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Cenas de Nova York

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– A indústria da música está na lama quando você descobre que as megastores de CDs da cidade fecharam. Passei rapidamente em uma Barnes & Noble e me apaixonei por um box de quatro DVDs do Woodstook que estava saindo US$ 40 e outro de Willie Dixon com dois CDs por US$ 20. Espero encontrá-los em San Francisco ou Los Angeles.

– Achei um sebo numa travessa da Broadway, mas é tanta coisa que só de imaginar fuçar cansa. Não sei como Robert Crumb aguenta.

– A boa ação do dia: pouco antes de uma esquina da sexta avenida, uma senhorinha de cabelo grisalho pediu para que eu a ajudasse a atravessar a rua. Ela enganchou em meu braço e fez o trajeto vagarosamente e agradecendo muito. Despediu-se com um “God bless you”.

– Visitei a megastore de eletrônicos BH, na nona avenida. O que mais me chamou a atenção no local não foram os eletrônicos, mas o fato de 90% da loja ser atendida por judeus com quipás, longas barbas e longos fios de cabelo escorrendo sobre as orelhas. Mas claro que olhei os eletrônicos. Olhei umas coisas pra Lili e estou pensando seriamente em comprar um modelo novo da minha digital ou então uma compacta. Essa ou essa. Dúvida.

– Numa pizzaria em frente a Times Square, um casal de brasileiros reclama do atendimento: “A gente pede guardanapo e eles não dão. Mas enchem a gente de catchup”.

– A pizzaria está lotada e um senhor (cheio de anéis, com capa e voz grave), que deve ter feito parte dos Panteras Negras, pergunta se pode sentar comigo. Ele senta, questiona de onde sou e acena positivamente quando respondo Brasil. Come silenciosamente sua macarronada e quando termina, agradece efusivamente deixando um forte aperto de mão.

abril 8, 2011   No Comments