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Algumas pessoas com algo a dizer

“Música é profissão?”, por Pena Schmidt
“Se eu estivesse começando a carreira hoje, prestaria atenção em algumas coisas que podem fazer a diferença entre profissão ou passatempo. Como todo conselho dos mais velhos, pode ser interpretado apenas como – preste atenção!” Leia mais aqui

“Download legal está com dias contados”, diz John, do Pato Fu
“A venda de músicas em lojas de download legal está com os dias contados, as pessoas não pagam por aquilo que é ofertado de graça logo ali ao lado. Só consigo enxergar um futuro bom para os dois lados no streaming de música. Liberado, sem custo para o ouvinte, mas remunerado para os artistas pelos anunciantes dos sites. Exatamente como funciona uma rádio.” Leia mais aqui

“O rock brasileiro precisa morrer”, por Vladimir Cunha
“É assim que se apresenta o rock brasileiro nos anos 00: como um veículo de satisfação imediata, que por ser baseado em regras de mercado, e não em imaginação e força criativa, não possibilita o estabelecimento de um novo paradigma ou de uma nova percepção. NXZero, Fresno, CPM 22, Leela, Capital Inicial, Cachorro Grande…” Leia mais aqui

outubro 13, 2009   No Comments

Mostra Virada Russa gratuita no CCBB de SP

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Não é todo dia que três Kandinski, um Chagall e alguns Lariónov e outros Maliévitch baixam no país em uma exposição gratuita, então “Virada Russa, A Vanguarda na Coleção do Museu Estatal Russo de São Petesburgo”, em cartaz até 12 de novembro no CCBB de São Paulo, ganha status de obrigatória. A mostra traz 125 peças que marcaram o movimento artístico e cultural ocorrido durante a primeira fase da Revolução Russa, entre 1890 e 1930.

Como esqueci minha caneta, comecei a anotar meus quadros prediletos no corpo de mensagem do celular, porém, ao contrário de Brasília, em que era permitido fotografar dentro da sala de exposição, em São Paulo era vetado o uso de qualquer objeto eletrônico dentro das salas. E não dá para discutir com pessoas que não sabem entender o objetivo das restrições. Por esse motivo, não anotei o nome de meus quadros prediletos, mas me lembro de alguns.

O chamariz da sala do terceiro andar, assim que a pessoa entra, é “Promenade”, um belíssimo Chagall de 1917 que mostra sua amada Bella sobrevoando a cidade de Vitebsk enquanto segura a mão do pintor. Não consegue derrubar a paixão pelo meu Chagall predileto, “La Casa Gris” (exposto no Thyssen-Bornemisza, em Madri), mas é lindo e repleto de lirismo. Na mesma sala, dois Mikhail Larionov me impressionaram, e gostei mais de “Árvore” do que de “O Barbeiro”.

Os três Kandisnki estão no segundo andar, e também brilham assim que você entra na sala. “Igreja Vermelha”, “O Pente Azul Escuro” e “São Jorge II” são de chorar (veja alguns deles aqui). A mesma sala ainda abriga outros dois quadros que adorei: “Fórmula da Primavera” e “Duas Meninas”, ambas de Pavel Filonov. A mostra ainda destaca obras de Maliévitch, consideradas as mais importantes da exposição, Matiúchin e Ródtchenko. O cartaz que fecha o post é o da peça futurista “Vitória Sobre o Sol”, de Maiakovisky, que ainda tem exibidos os figurinos desenhados por Maliévitch (fotografei um aqui).

Há, ainda, uma terceira sala para ser visitada, no antigo cofre do banco, no subterrâneo, com vários cartazes do período socialista da antiga república soviética. “Virada Russa, A Vanguarda na Coleção do Museu Estatal Russo de São Petesburgo” fica em cartaz até 15 de novembro no Centro Cultural Banco do Brasil, na rua Álvares Penteado, 112, centro, de São Paulo de terça a domingo (incluindo feriados) das 10h às 20h. Informações via telefone (11) 3113-3651. Vale, e vale muito, a sua visita.

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outubro 13, 2009   No Comments