Random header image... Refresh for more!

A programação do Jazz na Fábrica 2017

Agosto é o mês do já tradicional festival Jazz na Fábrica, que acontece no Sesc Pompeia. Neste ano, a sétima edição do festival reúne 17 atrações nacionais e internacionais de oito países: África do Sul, Alemanha, Brasil, Espanha, Estados Unidos, Gana, Israel e Moçambique. Confira abaixo a programação completa e fique atento a abertura das vendas de ingressos:

  • Venda online a partir de 03/08, quinta-feira, às 15h. Aqui!
  • Venda presencial nas unidades do Sesc SP a partir de 04/08, sexta-feira, às 17h.

Eddie Allen (Estados Unidos)
21h30 dos dias 10, 11 e 12/08 (quinta, sexta e sábado)
O trompetista de Milwaukee, Winsconsin, foi influenciado fortemente pelo estilo da conhecida Associação para o Avanço de Músicos Criativos de Chicago (AACM), que se destaca por seu comprometimento a formar novos músicos para a cena moderna. Em 1981, Allen se mudou para Nova York e, nesse período, buscou aprimorar suas habilidades de improvisação. Foi também na década de oitenta que começou sua produção ao lado de nomes já consagrados da cena jazzística, como Art Blakey, Dizzy Gillespie, Randy Weston e Max Roach. Além das improvisações do free jazz, o trompetista traz em suas composições segmentos do blues, também trabalhando com o R&B e o rock. Para o Jazz na Fábrica, Allen traz um repertório baseado em seu álbum “Push” (2014) e é acompanhado de um septeto.

Local: Comedoria. Não recomendado para menores de 18 anos.
R$60,00. R$30,00. R$18,00
Capacidade: 500 pessoas

Nenê Trio (Brasil) + Itamar Borochov (Israel)
21h do dia 11 de agosto (sexta)
Realcino Lima Filho, o Nenê, nasceu em Porto Alegre, mas viveu na França por 12 anos. Em sua estadia na Europa, apresentou seu projeto Ritmos do Brasil em quatro países: França, Dinamarca, Alemanha e Suíça. Tocou ao lado de nomes como Hermeto Pascoal, Pau Brasil, Paulo Moura, Egberto Gismonti e Stan Getz; além de ter acompanhado artistas como Milton Nascimento, Elis, Gal, Caetano, Bethânia, Gil e Ângela Maria. Nenê lança, no Jazz na Fábrica, seu álbum “Verão”.

Itamar Borochov mescla em suas composições elementos rítmicos de diversos locais, porém mantém suas raízes pessoais iraquianas, resultando em afinidade pela sensibilidade musical árabe e pan-africana. Depois de trabalhar ao lado de artistas como Curtis Fuller e Candido Camero, lançou dois discos, “Outset” (2014) e “Boomerang” (2016), que terão seus repertórios apresentados no Jazz na Fábrica.

Local: Teatro. Não recomendado para menores de 12 anos.
R$40,00. R$20,00. R$12,00.
Capacidade: 356 pessoas

Hermeto Pascoal e Grupo (Brasil)
12/08, 21h (sábado)
13/08, 18h (domingo)
O show no Jazz na Fábrica marca o lançamento do álbum “No Mundo dos Sons”, pelo Selo Sesc. O multi-instrumentista conta com mais de 20 CDs lançados e é um dos maiores nomes da música instrumental do Brasil, sendo reconhecido por sua musicalidade tanto nacional como internacionalmente.

Local: Teatro. Não recomendado para menores de 12 anos.
R$40,00. R$20,00. R$12,00.
Capacidade: 700 pessoas

Jazzmin’s (Brasil)
Às 16h do dia 13/08 (domingo)
A big band é formada por Paula Valente (sax e flauta), Lis de Carvalho (piano), Lilian Carmona (bateria), Gê Cortes (baixo), Marta Ozzetti (flauta), Renata Montanari (guitarra), Laís Marina Francischinelli e Fabrícia Medeiros (clarinete), Beatriz Pacheco, Taís Cavalcanti e Mayara Almeida (saxofone), Estefane Santos e Grazi Pizani (trompete), Kelly Vasconcelos (trompa), Joyce Peixoto Pasti e Sheila Batista (trombone), Glaucia Vidal (vibrafone). Elas apresentam um repertório totalmente dedicado à música popular, porém com arranjos de jazz.

Local: Deck. Livre.
Gratuito!

Globe Unity Orchestra (Alemanha)
Às 21h dos dias 17 e 18/08 (quinta e sexta)
O conjunto de free jazz fez sua estreia no Festival de Jazz de Berlim, em 1966. A apresentação combinou o quarteto do multi-instrumentista Gunter Hampel com o quinteto do trompetista Manfred Schoof e o trio do clarinetista e saxofonista Peter Brötzmann.

Local: Teatro. Não recomendado para menores de 12 anos.
R$50,00. R$25,00. R$15,00. Capacidade: 700 pessoas

Thundercat (Estados Unidos)
Às 21h30 dos dias 17 e 18/08 (quinta e sexta)
Stephen “Thundercat” Bruner exibe a fusão do jazz, soul, funk e hip-hop, aspectos que se destacaram e formaram uma identidade própria na cena musical contemporânea jazzística. De 2002 a 2011, foi baixista da banda Suicidal Tendencies. Trabalhou com a cantora texana Erykah Badu nos álbuns “New Amerykah Part One (4th World War)”, de 2008, e “New Amerykah Part Two (Return of the Ankh)”, de 2010. Está em carreira solo desde 2015 e lançou em fevereiro deste ano seu terceiro álbum, “Drunk”, com 23 faixas autorais.

Local: Comedoria. Não recomendado para menores de 18 anos.
R$60,00. R$30,00. R$18,00.
Capacidade: 800 pessoas

Abdullah Ibrahim (África do Sul)
19/08, às 21h (sábado)
20/08, às 18h (domingo)
Nascido em 1934 como Adolphus Brand, o pioneiro da cena jazzística sul-africana se converteu ao islamismo em 1968, mudando seu nome para o qual é conhecido hoje, Abdullah Ibrahim. O compositor, pianista e saxofonista mudou-se para a Suíça nos anos 1960 para fugir do apartheid. Lá, conheceu o pianista e compositor americano Duke Ellington, que tornou-se uma das grandes influência do sul-africano e foi o responsável por leva-lo aos Estados Unidos. Em 1965, participaram juntos do famoso Newport Jazz Festival. Foi em 1976 que lançou seu primeiro álbum, “Banyana”, e de lá para cá se consagrou como um dos grandes nomes do jazz contemporâneo.

Local: Teatro. Não recomendado para menores de 12 anos.
R$60,00. R$30,00. R$18,00.
Capacidade: 700 pessoas

Jimmy Dludlu (Moçambique)
Às 21h30 do dia 19 de agosto (sábado)
Nascido na cidade de Maputo, em Moçambique, Jimmy Dludlu começou a tocar guitarra aos 13 anos, sendo influenciado pelo jazz e pela música africana. Nos anos 1980, começou sua carreira profissional tocando com músicos de países como Suazilândia, Gana e Bostwana. Foi na década de 1990 que se tornou um músico de estúdio e se tornou líder da banda Loading Zone, que realizou turnês com ícones da música sul-africana, como Miriam Makeba e Papa Wemba. Dludlu traz nove álbuns em sua discografia, incluindo seu mais recente trabalho, “In The Groove” (2016), que terá seu repertório apresentado no Jazz na Fábrica.

Local: Comedoria. Não recomendado para menores de 18 anos.
R$40,00. R$20,00. R$12,00.
Capacidade: 800 pessoas

Emiliano Sampaio e Soundscape Big Band (Brasil)
Às 16h do dia 20/08
Emiliano e Junior Galante, líder da Soundscape Big Band, são colegas de longa data, já tocaram juntos em outros projetos e têm uma relação próxima com a Europa. Sampaio se mudou para a Áustria em 2012 e, neste período, lançou quatro discos dedicados à música instrumental.
A Soundscape Big Band une a linguagem da música contemporânea ao jazz, à música brasileira e à música clássica. É reverenciada como uma das mais relevantes bandas brasileiras do gênero. Para o Jazz na Fábrica, Emiliano rege, pela primeira vez, a Soundscape Big Band.

Local: Deck. Livre.
Gratuito!

Amaro Freitas (Brasil) + Hadar Noiberg (Israel)
Às 21h do dia 24 de agosto (quinta)
O pianista e compositor Amaro Freitas apresenta, acompanhado de seu trio, o concerto “Sangue Negro” – título de seu álbum de estreia, lançado em 2016, que conta com músicas de sua autoria e obras de compositores já consagrados da MPB, como Dominguinhos, Tom Jobim e Pixinguinha.

Hadar Noiberg, neste show, é acompanhada por Tal Mashiach no baixo e Daniel Dor na bateria. Seu repertório conta com canções de seu álbum “From the Ground Up” (2015), seu segundo álbum. O disco marca a carreira de Noiberg como líder de banda e apresenta suas composições para seu trio.

Local: Teatro. Não recomendado para menores de 12 anos.
R$40,00. R$20,00. R$12,00.
Capacidade: 700 pessoas

Roy Hargrove (Estados Unidos)
Às 21h30 dos dias 24 e 25 de agosto (Quinta e Sexta)
Além de seu projeto solo, o trompetista texano lidera três grupos: RH Factor, Roy Hargrove Quintet e Roy Hargrove Big Band. Além do protagonista, a sonoridade da banda é formada por piano, baixo, bateria e sax. No Jazz na Fábrica, Roy recebe a participação especial da cantora italiana Roberta Gambarini, com quem mantém parceria há uma década.

Local: Comedoria. Não recomendado para menores de 18 anos.
R$60,00. R$30,00. R$18,00.
Capacidade: 500 pessoas

Chicuelo-Mezquida (Espanha)
Às 21h do dia 25 de agosto (Sexta-feira)
Juan “Chicuelo” Gómez é ganhador de um prêmio Goya e, além de sua carreira como solista, faz parcerias em trio com os cantores flamencos Miguel Poveda e Duquende. É considerado como um dos poucos guitarristas a conseguir ampliar o flamenco de forma influente. Marco Mezquida traz um pianismo que se enriquece com a diversidade musical. Sua sonoridade é marcada pela autenticidade e sua dedicação à música.

Local: Teatro. Não recomendado para menores de 12 anos.
R$50,00. R$25,00. R$15,00.
Capacidade: 700 pessoas

Annette Peacock (Estados Unidos)
26/08, 21h, sábado
27/08, 18h, domingo
Além de uma das cantoras americanas de jazz de maior destaque, a nova-iorquina é compositora, arranjadora, musicista e escritora. Nascida em 1941 no Brooklyn, Peacock já lançou 12 álbuns e apresenta-se no formato piano e voz, focando seu repertório em seus principais discos, como “I’m The One” (1972), “X Dreams” (1978) e “The Perfect Release” (1979).

Local: Teatro. Não recomendado para menores de 12 anos.
R$50,00. R$25,00. R$15,00.
Capacidade: 700 pessoas

Debo Band (Estados Unidos)
26/08, às 21h30 (sábado)
27/08, às 19h30 (domingo)
O grupo está na ativa desde 2006 e traz uma mistura de ritmos tradicionais, jazz e soul com uma pegada mais funky. A big band concebida em Boston (EUA) é liderada pelo saxofonista e etnomusicólogo Danny Mekonnen, artista de origem etíope nascido no Sudão e criado nos Estados Unidos, e pelo franco-etíope Bruck Tesfaye, cujo vocal em amharic (uma das línguas faladas na Etiópia) faz um contraponto psicodélico hipnótico com os metais estridentes da seção de sopros e a guitarra, numa sonoridade que atualiza as influências de seus conterrâneos.

Local: Comedoria. Não recomendado para menores de 18 anos.
R$50,00. R$25,00. R$15,00. C
Capacidade: 800 pessoas

Pat Thomas (Gana)
Às 17h do dia 27/08
Pat Thomas nasceu em 1951 em uma família de músicos, o que o fez ter um contato com a música desde sempre. Ao longo de sua carreira, fez parte de diversas bandas de funk, afrobeat e afropop, como a Satellites, em 1973, e Sweet Beans, em 1974. Ganhou o prêmio Voz de Ouro da África oito anos depois da formação da segunda banda, tornando-se um grande percursor do estilo highlife. Em 2015, lançou o álbum “Pat Thomas & Kwashibu Area Band” junto de um sexteto liderado pelo multi-instrumentista Kwame Yeboah. O trabalho ganhou atenção mundial em sua apresentação na conferência Womex, em Budapeste, no ano passado.

Local: Deck. Livre.
Gratuito!

Serviço: Jazz na Fábrica
De 10 a 27 de agosto de 2017, quinta a domingo
Locais: Comedoria, Teatro e Deck

Venda online a partir de 3 de agosto, quinta-feira, às 15h (aqui)
Venda presencial nas unidades a partir de 4, sexta-feira, às 17h.

 

julho 31, 2017   No Comments

Sesc Pompeia: Jazz na Fábrica 2016

jazz1

Informações sobre datas e ingressos à venda aqui

Textos por Marcelo Costa

WALLACE RONEY (EUA) – 11, 12 e 13/08
Nascido na Filadélfia em 1960, Wallace Roney é um trompetista associado ao hard bop e pós-bop. Único pupilo que Miles Davis teve, estudando com o mestre de 1985 até seu falecimento, em 1991, também teve aulas com Clark Terry e Dizzy Gillespie e, como líder, gravou com Ron Carter, Kenny Garrett e Chick Corea. Neste show, apresenta-se em formato de quinteto com Lenny White (bateria), Rashaan Carter (contrabaixo), Victor Gould (piano) e Benjamin Solomon (saxofone).

JAKOB BRO E DANIEL JOBIM (DIN/BRA) – 12/08
PHRONESIS (DIN/GBR) – 12/08

Após quatro elogiadas turnês com seu trio pelo Brasil, o guitarrista dinamarquês Jakob Bro retorna ao país para um show em homenagem à obra do maestro Antônio Carlos Jobim em duo com seu neto, o pianista e compositor Daniel Jobim. Na mesma noite no teatro, o vigoroso trio de jazz Phronesis, formado em 2005 pelo contrabaixista dinamarquês Jasper Høiby com o pianista britânico Ivo Neame e o baterista norueguês Anton Eger, mostra o show de seu novo disco, Parallax, lançado em abril deste ano.

LETIERES LEITE E ORKESTRA RUMPILEZZ (BRA) 13 e 14/08
Criada em 2006 em Salvador pelo instrumentista Letieres Leite, a Orkestra Rumpilezz é uma big band instrumental de percussão e sopros que exercita suas raízes rítmicas afro-baianas através da harmonia do jazz. A sonoridade do grupo une referências históricas e musicais de grandes agremiações percussivas como Ilê Aiyê e Olodum, a forte influência dos sambas de roda do Recôncavo e o culto sagrado afro-baiano do Candomblé numa roupagem harmônica moderna e instigante. Nesta apresentação, a banda lança o disco A Saga Travessia (Selo Sesc), aprofundando sua pesquisa de ritmos.

LONESOME DUO (BRA) – 14/08
TIGRES TRISTES (BRA) – 14/08

Formada pelos paulistanos Luiz Masi e Rennan Martens, a Lonesome Duo apresenta um repertório de canções autorais que exibem influência do folk, do blues norte-americano, da música cigana, do gospel e das performances de artistas de rua. De Ourinhos, interior de São Paulo, a Tigres Tristes, projeto capitaneado por Flávio Nunes e Bruno Panichi, recria o Jazz Manouche, também conhecido como Gypsy Jazz ou jazz cigano, estilo peculiar que sacudiu a boemia de Paris na década de 1930.

ESTER RADA (ISRAEL) – 18/08
Nascida em 1985 em Kiryat Arba, um assentamento nas montanhas da Judéia, Ester Rada promove “uma combinação graciosa de jazz etíope, funk urbano, neo-soul e r&b”, sonoridade que rendeu uma indicação ao EMA Awards, da MTV europeia, em 2014. Devota de Nina Simone, Ella Fitzgerald, Aretha Franklin, Eryka Badu e Lauryn Hill, Ester Rada se apresenta acompanhada de Daniel Sapir (baixo e guitarra), Noam Havkin (teclados), Gal Dahan (saxofone) e Dan Mayo (bateria).

DONNY MCCASLIN QUARTET (EUA) – 18 e 19/08
O saxofonista californiano Donny McCaslin integrou a banda Steps Ahead e as orquestras de Gil Evans e Maria Schneider tendo sido indicado três vezes ao Grammy na categoria Melhor Improvisação Solo de Jazz (2004, 2013 e 2015). Em 2015, gravou Blackstar, último álbum de David Bowie, ao lado de Jason Lindner (teclados e piano), Tim Lefebvre (contrabaixo) e Mark Guiliana (bateria), quarteto eletroacústico que virá ao Brasil demostrar sua fonte dançante de improvisos e grooves.

MATTHEW SHIPP (EUA) – 19/08
Desde 1988, quando debutou com Sonic Explorations, o pianista norte-americano Matthew Shipp já soma mais de 50 álbuns como bandleader e co-leader em formações diversas (solo, duo, trio, quarteto), sem contar seus 19 discos com o brasileiro Ivo Perelman e outros 19 no quarteto comandado por David S. Ware. Segundo o jornal britânico The Guardian, Matthew Shipp, ainda hoje, “está pensando fora da caixa” e segue na busca por manter as crenças básicas do free jazz.

MICHAEL BLAKE (CAN) – 20 e 21/08
Nascido em Montreal em 1964, o saxofonista canadense de pós-bop e modern jazz Michael Blake partiu ainda jovem para tentar a sorte em Nova York, cidade que foi sua casa por mais de 25 anos e o viu colaborar com uma variedade de artistas – de Chubby Checker a Jack McDuff – até se juntar ao grupo Lounge Lizards, nos anos 90. Sua estreia solo, Kingdom of Champa (1997), foi produzida pelo lendário Teo Macero e recebeu muitos elogios por parte da crítica.

ROBERT GLASPER (EUA) – 20 e 21/08
TÁSSIA REIS E MENTAL ABSTRATO (BRA) – 20 e 21/08

O texano Robert Glasper é um pianista de jazz que dialoga com o hip hop, o soul e o r&b. Dono de dois Grammy (Melhor Álbum R&B em 2012 e Melhor Performance Tradicional R&B em 2015), Glasper lançou Covered em 2015 pela Blue Note, álbum com canções de Kendrick Lamar, Joni Mitchell e Radiohead. Na mesma noite, o teatro recebe a rapper paulista Tássia Reis, que estrutura seu trabalho no diálogo do hip hop com o r&b, o jazz e a MPB, como demonstra seu EP de 2014. Aqui ela surge acompanhada pela renomada Banda Mental Abstrato.

CADILLACS JAZZ BAND (BRA) – 21/08
ZARABANDA JAZZ (BRA) – 21/08

Formada em 2014, a Cadillacs Jazz Band tem como meta tocar clássicos do rock´n roll como se fossem jazz. No repertório de mais de 60 músicas há desde Rolling Stones até Artic Monkeys passando pelo punk, metal, classic rock e 90´s. Surgida em 2011, a Zarabanda Jazz é um octeto cuja sonoridade vai do jazz tradicional ao samba, passando pelo funk, blues, bolero e até a salsa num repertório que recria clássicos como “Georgia On My Mind”, “Feel Like Making Love” e “A Night In Tunisia”.

OMER AVITAL (ISRAEL) – 25/08
Nascido em Givatayim, Israel, em 1971, o contrabaixista Omer Avital mudou-se para Nova York nos anos 90, e tocou com Roy Haynes, Jimmy Cobb, Nat Adderley e Kenny Garrett, entre outros, criando uma sólida carreira que conta com 10 discos como bandleader (em que une ao jazz influências do Oriente Médio) e mais de 30 como sideman. Para este show no Brasil, Omer virá acompanhado de Asaf Yuria (sax tenor e soprano), Ofri Nehemya (bateria), Alexander Levin (Sax Tenor) e Eden Ladin (piano).

PÁJARO DE FUEGO (ARG) – 25/08
Liderado por Esteban Sehinkman (sintetizador), músico argentino que estudou composição e piano na Berklee College of Music, o Pájaro de Fuego propõe uma fusão do jazz com a música eletrônica e o rock instrumental numa formação que conta com Matías Méndez (contrabaixo), Daniel “Pipi” Piazzolla (bateria), Nicolás Sorín (voz e sintetizador) e Sebastian Lans (guitarra). Lançado em 2015, o álbum La Rueda de La Fortuna ganhou o Prêmio Gardel na categoria Instrumental Fusión World Music.

LINA NYBERG (SUE) – 26/08
Nascida em Estocolmo em 1970, a cantora sueca Lina Nyberg construiu uma carreira elogiada que já soma 17 discos, entre eles Brasilien (2001) e Brasil Big Bom (2007), com canções de Edu Lobo, Djavan e Caetano. No recente álbum duplo Aerials (2016), ela tem o suporte de um quarteto de cordas num disco; no outro, canta “Fly Me To The Moon” e “Tico-Tico no Fubá” numa capela junto ao trio que vem ao Brasil: David Stackenäs (guitarra), Josef Kallerdahl (contrabaixo) e Peter Danemo (bateria).

CHEICK TIDIANE SECK (MALI) – 26 e 27/08
Nascido em Segu, Mali, em 1953, o pianista, compositor e arranjador Cheick Tidiane é um dos artistas mais importantes do cenário musical da África contemporânea, tendo colaborado com Salif Keita, Fela Kuti, Hank Jones, Youssou N’Dour, Santana, Manu Chao e o projeto Rocket Juice & The Moon (Damon Albarn, Flea e Tony Allen). Vivendo em Paris desde os anos 80, Cheick Tidiane investe, em seus trabalhos solo, numa sonoridade que mescla jazz africano, reggae, hip hop e pop francês.

NIK BÄRTSCH (SUI) – 27/08
Pianista suíço, Nik Bärtsch começou seus estudos influenciado pela música de Chick Corea. Na Universidade de Zurique, conheceu o trabalho de John Cage e Steve Reich, que lhe inspirou para os projetos que viria a ter no futuro, primeiro com o Mobile, depois com o Ronin, quarteto de jazz, funk e rock acústico (ou “zen-funk”, com ele próprio define) que ele trará ao Brasil e que ainda conta com Sha (clarone / clarinete baixo), Kaspar Rast (bateria) e Thomy Jordi (baixo elétrico).

KUBATA (BRA) – 28/08
WIS (BRA) – 28/08

Banda instrumental formada em Santo André em 2012, a Kubata é um septeto que utiliza o ritmo afrobeat como base para experimentos com psicodelia, minimalismo e noise. Em junho de 2016 lançaram seu primeiro álbum, Zen Tepi. Já a What is Soul, ou simplesmente WiS, é uma banda instrumental que nasceu da união de músicos com diferentes formações e influências musicais que tinham um ponto em comum: a paixão pelo soul funk instrumental dos anos 60 e 70.

Informações sobre datas e ingressos à venda aqui

agosto 4, 2016   No Comments