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A brincadeira começa hoje…

Lá vamos nós mais uma vez: 20 dias rodando a Europa. Está quase tudo certo no roteiro só faltando bater o martelo entre ver o South Side Festival, na Alemanha, ou o Best Kept Secret, na Holanda. O cansaço é enorme, o que vai ajudar o cochilo providencial no voo para Londres (com escala em Madri), mas acredito que será uma das viagens mais leves e idílicas que já fiz. Um pouco por estar sem grana e precisar economizar e outro tanto por estar a fim de contemplação, e não de correria desenfreada, como no ano passado. Uma boa viagem para nós.

06/06 – Londres (Elvis Costello no Royal Albert Hall)
07/06 – Londres
08/06 – Londres
09/06 – Londres
10/06 – Berlim
11/06 – Berlim
12/06 – Berlim
13/06 – Oslo
14/06 – Oslo – Norwegian Wood Festival
15/06 – Oslo – Norwegian Wood Festival
16/06 – Oslo
17/06 – Estocolmo
18/06 – Estocolmo
19/06 – Estocolmo
20/06 – Estocolmo
21/06 – Alemanha ou Holanda
22/06 – Alemanha ou Holanda
23/06 – Alemanha ou Holanda
24/06 – Bruxelas
25/06 – Bruxelas
26/06 – Bruxelas / São Paulo

junho 5, 2013   No Comments

Europa 2013: 2º rascunho de viagem

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Não sei onde eu estava com a cabeça quando decidi emendar duas viagens internacionais seguidas, mas, vá lá, a passagem já está comprada (só metade paga, mas já comprada – risos), e essa Tour Europa 2013 será a viagem mais pindaíba ever, daquelas de dormir em quarto com 16 camas em hostel e fazer vários trechos de ônibus. Apesar de que, de Londres para Berlim e de Berlim para Oslo, estava muito mais barato ir de avião do que de trem (em média, R$ 150), e decidi já garantir estes voos.

Algumas pequenas mudanças na segunda parte do roteiro: de Oslo ainda não decidi se vou para Helsinqui ou Estocolmo. Tenho vontade de conhecer ambas, os trechos de avião de Oslo para qualquer uma delas sai por volta de R$ 150, e delas para Hamburgo (cidade próxima onde irá acontecer o Hurricane Festival), também R$ 150. Um dos fatores que sempre pesam são os shows que vão acontecer em cada cidade no período da viagem, mas as duas estão fora do roteiro das bandas. Será na moedinha.

Também decidi trocar o Sul da Alemanha pelo Norte, ou melhor, o Southside pelo Hurricane. É praticamente o mesmo festival, e assim que fui procurar informações sobre o segundo, descobri que ele completa 40 anos em 2013, e que foi neste festival que David Bowie fez, em 2004, seu último show completo, pois com fortes dores no peito, teve que antecipar o bis e deixar o palco, sendo diagnosticado depois como ataque cardíaco. Beth Gibbons, se cuida, por favor. Detalhe: os dois estão sold-outs, então vou tentar a sorte.

06/06 – Londres (Elvis Costello no Royal Albert Hall)
07/06 – Londres
08/06 – Londres
09/06 – Londres
10/06 – Berlim
11/06 – Berlim
12/06 – Berlim
13/06 – Oslo – Norwegian Wood Festival
14/06 – Oslo – Norwegian Wood Festival
15/06 – Oslo – Norwegian Wood Festival
16/06 – Oslo – Norwegian Wood Festival
17/06 – Helsinqui ou Estocolmo
18/06 – Helsinqui ou Estocolmo
19/06 – Helsinqui ou Estocolmo
20/06 – Helsinqui ou Estocolmo
21/06 – Scheeßel, Alemanha – Hurricane
22/06 – Scheeßel, Alemanha – Hurricane
23/06 – Scheeßel, Alemanha – Hurricane
24/06 – Bruxelas
25/06 – Bruxelas
26/06 – Bruxelas / São Paulo

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maio 16, 2013   No Comments

Europa 2013: 1º rascunho de viagem


Fotos: Marcelo Costa

Sim, eu sei: nem fechei os últimos detalhes da viagem para os Estados Unidos em abril/maio e já estou rascunhando a seguinte, mas, se quiser fazer economia, é preciso pensar com antecedência (e as passagens, divididas em n vezes, já estão sendo descontadas no cartão de crédito).

Desta forma, abaixo está o primeiro rascunho da viagem para a Europa em junho, mas pouca coisa está fechada: na verdade, só o Elvis Costello em Londres e os dois festivais seguintes. Berlim está quase certa no roteiro, e estes dias em Londres podem ser transferidos para Bruxelas.

Tenho que pensar com calma em algum lugar pra ir após a saída de Oslo, mas talvez fique mais um dia livre na cidade e depois vá para a Alemanha (Estrasburgo ou Stuttgart, próximas ao festival South Side) ou mesmo Bélgica, para rodar atrás de mosteiros trapistas. Viagem aberta ainda…

06/06 – Londres (Elvis Costello no Royal Albert Hall)
07/06 – Londres
08/06 – Londres
09/06 – Berlim
10/06 – Berlim
11/06 – Berlim
12/06 – Berlim
13/06 – Oslo – Norwegian Wood Festival
14/06 – Oslo – Norwegian Wood Festival
15/06 – Oslo – Norwegian Wood Festival
16/06 – Oslo – Norwegian Wood Festival
17/06 – ?
18/06 – ?
19/06 – ?
20/06 – ?
21/06 – Tuttlingen, Alemanha – South Side
22/06 – Tuttlingen, Alemanha – South Side
23/06 – Tuttlingen, Alemanha – South Side
24/06 – Bruxelas
25/06 – Bruxelas
26/06 – Bruxelas / São Paulo

abril 8, 2013   No Comments

Noruega: o viking e o louco

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Fotos e texto por Renato Moikano (@renato_moikano)

Minha viagem para de Bruxelas para Oslo aconteceu na manhã de terça, 29/05. Ou seja, horas depois do Werchter Boutique com Metallica, Soundgarden, etc. Quando venci a falta de bilhetes de trem e consegui burlar a segurança ferroviária e me esconder no último vagão de Leuven para Bruxelas acreditava piamente que dali pra frente seria só alegria. Ledo engano…

Ao chegar no hotel fui checar e-mails e me deparei com um especialmente assustador: Mads, o norueguês dono do barco que me receberia como hospede em sua nave durante meus dois dias em Bergen (litoral oeste da Noruega) dizia que o barco havia sofrido um acidente. Estava afundando. Mads tentou realocar os hospedes em albergues e hospedarias da cidade. Mas não coube todo mundo. Passou então a descolar quartos em hotéis da região.

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Minha agenda em Bergen era apertada. Chegaria na cidade por volta das 15h, poucas horas depois tinha o Bergen Calling Festival com shows do Black Label Society e de Ozzy Osbourne com Zakk Wylde e Slash. Na quarta, logo cedo, faria uma daytrip pelos fiordes da região, e à noite tinha um show de Suzanne Vega (sim, eu sei que esse é o S&Y Metal Edition… peço desculpas pelo deslize), e na quinta cedinho voo pra Barcelona para encarar o primeiro dia do Primavera Sound.

Quase desesperado, respondi o e-mail pedindo uma ajuda para descolar algum canto para ficar em Bergen. Ficar em outra cidade era inviável para minha agenda. Fui dormir não mais do que umas três horas de sono antes de encarar o voo para Oslo (e depois Bergen). Quando acordei, Mads me respondera: “Me procure no barco, vamos dar um jeito…”

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Ultra organizado que sou (odeio dar muito espaço para o acaso), estava estranhamente tranquilo. Na pior das hipóteses dormiria no aeroporto. Mas algo dizia que tudo daria certo. E deu. Chegando a Bergen fui procurar Mads. O norueguês me disse que tinha descolado um canto pra mim no barco de um amigo, e me passou o endereço.

Bergen é a segunda maior cidade da Noruega (atrás da capital Oslo). Sua economia gira principalmente em torno do turismo. No verão é porta de entrada para os fiordes; no inverno é sede das principais estações de esqui da região. Por isso, achar o barco de Sven, o amigo de Mads foi fácil. A única diferença é que o barco de Mads ficava na zona turística, o de Sven ficava na zona portuária.

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Pode até ser que noruegueses sejam frios e tudo o mais que a gente pensa de povos europeus. Os que conheci, nesse caso, eram os equivalentes aos cariocas da Noruega: animados, receptivos, curiosos e beberrões. Sven tem um pequeno barco de transporte de carga e pessoas. Na tripulação apenas ele e seu imediato: um italiano baixinho e falastrão (pleonasmo?) chamado Daniele. Os dois me receberam com festa e me acomodaram numa pequena cabine: uma cama justa e uma janelinha. Para mim, que cogitava dormir no aeroporto, parecia o Hilton. Apresentações feitas, pedi desculpas pela pressa, e zarpei para o show.

O Bergen Calling é mais uma grife que um festival. Só neste ano, por exemplo, vão acontecer pelo menos umas três edições. Numa delas toca Lenny Kravitz, na outra, Slayer, Sting… e por aí vai. Na que fui tocaria Black Sabbath. A doença de Tony Iommi e o posterior cancelamento da maioria das datas fez com que o show fosse alterado para Ozzy & Friends. Assim, o madman do metal receberia no palco Slash e Zakk Wylde. Além disso, a banda deste último, Black Label Society, faria abertura.

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O Bergen Calling acontece sempre às margens do Mar do Norte, em plena zona turística. A caminha da zona residencial para os arredores do show durou uns15 minutos e me fez chegar a pensar que estava indo na direção errada. Nas ruas nenhum sinal de movimentação de cabeludos, camisetas pretas e tudo o mais que indica a presença de um show de metal. Apenas a menos de 1 km do local (e com ajuda do Google Maps) percebi que estava indo na direção certa: um grupo de velhões com coletes de clubes motociclistas aparentava ir na mesma direção que eu.

Perguntei para um deles onde seria a entrada para o show, e o Hell Angel wannabe me indicou uma calçada para seguir. Nela percebi certa movimentação e me aproximei. Agora sim parecia um show. A procissão metaleira seguia em ordem e silêncio para a entrada. E a calçada era respeitada: nada de policiais, fitas de contenção, chiqueirinhos de metal. O público simplesmente respeitava o limite da calçada e ninguém andava pela rua.

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Outro exemplo? O ingresso diz “proibido fotografar os show”. Resultado? Ninguém saca sequer o celular para um registro do palco. Na Noruega é assim: se a regra está lá, deve haver um bom motivo para ela e ninguém vai tentar burlar (até por isso todas as fotos deste post são da cidade – a do Ozzy é de um jornal local). Mesma coisa com bebidas. Cerveja e vinho são vendidos no show (no caso uma chamada Hansa: um mijo de alce horrível com graduação alcóolica de 2,4%), mas a segurança fica em cima, e se perceberem que você está alto, parceiro, é rua.

Não estou dizendo bêbado a ponto de vomitar no decote da mulher do delegado. Um sujeito na minha frente estava calmo, sem incomodar ninguém, apenas aparentava uma suave dificuldade no equilíbrio. Não teve nem apelo. Dois seguranças apareceram e escoltaram o rapaz para fora da arena.

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Meu ingresso dava direito ao chamado Golden Circle, a área vip deles (desculpem os puristas, mas eu não iria até a Noruega pra tentar ver um show atrás de um paredão de 15 mil descendentes de vikings com 2 metros de altura cada). Na entrada apenas uma breve revista e a indicação de onde deveria pegar a pulseira para o tal circulo de ouro. Esse não ocupava toda frente do palco, apenas a metade esquerda.

Eram quase 20h e o sol estava forte. Sem atrasar um minuto sequer, às 20h, o Black Label Society apareceu no palco com seu mentor e vocalista Zakk Wylde de cocar de índio. Apresentação curta e eficiente, o Black Label Society mostra a cada dia que é realmente um projeto de Wylde. Ele é o foco do show, e seu estilo vocal mostra que o cara aprendeu tudo o que precisava saber com Ozzy. Podem até dizer que ele emula e imita seu mentor. Mas, para alguém que não sabia sequer falar sem desafinar, é uma evolução e tanto…

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Sem muita demora, Ozzy Osbourne ganhou o palco com Gus G. (guitara), Rob “Blasko” Nicholson (baixo) e o batera Tommy Clufetos. A primeira parte do show correu com “Bark at the Moon”, “Mr. Crowley”, “Suicide Solution”, ”I Don’t Know”, “Killer of Giants”, “Shot in the Dark” e “Rat Salad” (do Black Sabbath). Foi a deixa para Ozzy convidar Slash e Geezer Butler para a sequência de “Iron Man”, “War Pigs” e “N.I.B”.

Em seguida, sai Slash e entra Wylde, para mais dois sons do Sabbath: “Fairies Wear Boots” e “Into the Void”. O barbudão, e aprendiz ficou no palco para matar a saudade do repertório de Ozzy (que cada vez mais parece o Cauby Peixoto do metal). Mandaram “I Don’t Want to Change the World”, “Crazy Train” e “Mama, I’m Coming Home”.

Na última música, a óbvia ausência até então do repertório, “Paranoid”, ganhou versão com todos os convidados no palco. No retorno ao barco do Sven, ainda com sol brilhando em Bergen, um pouquinho de desordem: doze “rebeldes” desafiavam o status quo e andavam pelo meio fio. Graças a Deus: já começava a me perguntar se metaleiros noruegueses eram de fato humanos.

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junho 3, 2012   No Comments

Top 25 museus internacionais

Inspirado pelo bonito “Meia Noite em Paris“, de Woody Allen, fiz uma listinha com os meus museus favoritos, nada para ser levado muito à sério (risos), mas que pode ajudar um ou outro viajante precisando de dicas. Ainda faltam alguns museus importantes para eu conhecer, mas dos que já conheço, esses são os meus 25 preferidos…

01- MOMA Museum, Nova York, (texto aqui)
02- L’Orangerie, Paris (texto aqui)
03- Museu do Prado, Madri (texto aqui e aqui)
04- Museu Guggenheim, Nova York (texto aqui)
05- Rijksmuseum, Amsterdam (texto aqui)

06- Galleria Borghese, Roma (texto aqui)
07- Vasamuseet, Estocolmo (texto aqui)
08- Instalação Vigeland, Oslo (texto aqui)
09- Museu D’Orsay, Paris (texto aqui)
10- Museu Reina Sofia, Madri (texto aqui)

11- Museu do Louvre, Paris (texto aqui)
12- Museu Peggy Guggenheim, Veneza (texto aqui)
13- Tate Modern, Londres (texto aqui)
14- National Gallery, Oslo (texto aqui)
15- Galleria Academia, Firenze (texto aqui)

16- Museu Van Gogh, Amsterdã (texto aqui)
17- Belvedere, Viena (texto aqui)
18- Centre Pompidou, Paris (texto aqui)
19- Museu Thyssen-Bornemisza, Madri (texto aqui)
20- National Gallery, Londres (texto aqui)

21- National Civil Rights Museum, Memphis (texto aqui)
22- Met Museum, Nova York (texto aqui)
23- Munch Museem, Oslo (texto aqui)
24- Moderna Museet, Estocolmo (texto aqui)
25- Galeria Uffizi, Firenze (texto aqui)

Hors-Concours- Inhotim, Brumadinho (texto aqui)

Todas as fotos por Marcelo Costa

junho 15, 2011   No Comments

República Tcheca 2 x 1 Rússia

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Imagine um gringo solto na avenida Paulista no dia da final da Copa do Mundo de Futebol, com Brasil e Argentina disputando a taça. Foi mais ou menos o que aconteceu conosco, soltos em Praga na Staromestské Namesti (a praça mais linda do mundo, grifo – que assino embaixo – do amigo Carlos) no domingo, acompanhando com o povo tcheco a final do Campeonato Mundial de Hóquei no Gelo, em que a República Tcheca bateu os até então invencíveis russos (os caras não perdiam uma partida desde 2007!!!!) na final por 2 a 1.

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O clima de agito começou logo cedo. Assim que chegamos em Praga, ao meio dia, desfizemos as malas e partimos atrás da Charles Bridge, ponte de 500 metros construída em 1357 que traz, em seu percurso, 30 diferentes estátuas e esculturas e é deslumbrante. Deslumbrante. Totalmente tomada por turistas, a ponte e o centro da cidade pareciam nos ter colocado na alta temporada do verão europeu, tamanha a quantidade de pessoas caminhando, se esbarrando e comprando bugigangas nas ruas estreitas de Praga. Até então, na rua só turistada e tchecos só nas lojinhas.

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Porém, na Staromestské Namesti, dezenas de camisetas dos Czech coloriam a praça em vermelho, branco e azul. Bandeiras eram pintadas no rosto enquanto cerveja, wurst e um delicioso espetinho de frango (esse aqui) eram consumidos em doses cavalares pelos presentes. Na semifinal, a Suécia bateu a Alemanha e ficou com o terceiro lugar (e os tchecos torciam pela Alemanha). No entanto, o grande momento da noite iria acontecer com o dia morrendo atrás do Castelo de Praga, a praça abarrotada e a confiança dos torcedores (e das torcedoras – aqui) na vitória praticamente impossível.

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Os tchecos abriram o placar aos 20 segundos ampliando para 2 a 0 logo depois. É irônico como os os esportes se repetem. Com 2 a 0 de vantagem, os tchecos recuaram, e a Rússia foi à frente. À três minutos do final, os russos deram cinco chutes perigosos à gol, um deles batendo na trave do goleiro tcheco. Mas, com 35 segundos pro jogo acabar, o russo Datsyuk acertou uma porrada de primeira, indefensável, e diminuiu. Os 30 segundos seguintes foram enlouquecedores, e a torcida contou os dez segundos finais em festa. República Tcheca campeã (e nós em Praga).

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Voltando de tram para o hotel percebemos que vários telões estavam espalhados pela cidade. A torcida comemorava a vitória que, para você sentir o peso da coisa toda, teve direito até a presença do presidente tcheco Vaclav Klaus nos vestiários parabenizando o time campeão. Não sei se há uma grande rivalidade entre a República Tcheca e a Rússia (como a nossa com os argentinos), mas é de se imaginar que algo exista, já que os russos invadiram a Tchecoslováquia nos anos 60 e assumiram o poder. Política e esporte se misturam no imaginário, mas quem dorme feliz hoje são os tchecos.

Fotos da viagem:
http://www.flickr.com/photos/maccosta/
http://www.flickr.com/photos/lilianecallegari/

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maio 25, 2010   No Comments

Bratislava, pequena grande cidade

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Ou “little big city”, frase estampada em ônibus e cartazes por toda a capital da Eslováquia, resume bem o espírito dessa cidadezinha de interior (com quase 500 mil habitantes) que se transformou na capital de um país com a separação da Tchecoslováquia, em 1993. Ou Bratislover, como vende a campanha de turismo, que é irresistível: por apenas 14 euros você tem direito a trem ida e volta  Viena/Bratislava – Bratislava/Viena e livre acesso a trams e onibús na capital eslovaca. Imperdível.

A Eslováquia tem uma história sofrida. Seu território foi populado pelos celtas, romanos, germanos e eslavos. Os húngaros anexaram o país em 907. Em 1500 passaram para o domínio dos otomanos e no começo do século XX viveram sobre a sombra do império Austro-Húngaro.. Entre 1939 e 1945  caiu sobre o domínio da Alemanha nazista (junto a República Tcheca) e, depois, em 1968 foi invadida pela Rússia, tornando-se uma nação independente apenas em 1993.

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A separação da República Tcheca pode ter efeito político e econômico, mas o povo parece ainda respirar sobre a união dos países. Em um pub pedi uma cerveja da República Tcheca, que o garçom me avisou ser “nacional”. Os prédios comunistas, imponentes e todos iguais, cortam o céu do outro lado do Danúbio, mas a história da Eslováquia e de Bratislava respira em um belíssimo centro histórico, que nos lembrou algo entre Ouro Preto e Bruges (e, talvez, Tiradentes).

São várias igrejinhas umas próximas às outras, com um q de barroco. E alguns prédios históricos que datam dos séculos 11 e 12. Num deles, a torre Michalská Brána (Portão de São Michel), que tem uma bela vista panorâmica de todo o centro histórico e funciona também como museu, três senhoras tomam conta do acervo. Peço a uma delas para me ensinar a falar obrigado em eslovaco. Ela tenta: “D’akujem”. Me enrolo, mas acho que passo no teste.

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Olhamos a vista, admiramos a paisagem, e quando deixamos o prédio, a mesma senhora nos chama. Ela fala em bom eslovaco. Gestualiza e, em seguida, fala pausadamente, como se o eslovaco fosse mais fácil de se entender silaba a silaba. Pesco umas três palavras no monólogo, e deixamos o lugar sorrindo sem entender patavina. Olho para o ticket de entrada do museu, e a ficha cai: “ele também dá direito a entrar no museu da farmácia ali naquela curva”, dizia ela, voz, mãos e simpatia.

Passamos um bom tempo caminhando a esmo, encantados pela cidade. Subimos até o castelo, que fica no alto de um morro, e exige bem das pernas, mas a vista é magnifica. Pena não termos chego um dia depois, pois no dia seguinte começa no local o Slovack Food Festival, que irá durar todo o fim de semana. Tentados, saímos à procura do prato local: bryndzone halusky, um nhoque (com mais batata que trigo) com queijo acompanhado de cubinhos de bacon. Aprovado.

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Batendo perna nas ruas da cidade, nunca vi tantos pares de olhos azuis quanto aqui. E as meninas são bonitas, nariz meio pontudo (mas diferente das italianas), reto e charmoso, rosto angelical. São quase 19h e o dia ainda está claro (sinal de que os dias de verão estão realmente chegando). A temperatura fica em torno dos 14 graus, mas o problema é o vento forte e cortante (será culpa do Danúbio?, questiona Lili). Voltamos para Viena felizes após um dia perfeito.

É nossa última noite em Viena, e estamos cansados. Como estamos fazendo esse tour pré-verão, as ruas estão mais vazias de turistas, e apenas os velhinhos e os orientais dividem as áreas “famosas” conosco. Faltou muita coisa para se ver em Viena, o que já garante que iremos (e queremos) voltar (tendo revisto “Antes do Amanhecer”) um dia além de partir para outros cantos da Áustria (Salzburgo e Innsbruck na lista).

Nossa próxima parada é (novamente) Budapeste (talvez Györ, talvez).

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Fotos da viagem:
http://www.flickr.com/photos/maccosta/
http://www.flickr.com/photos/lilianecallegari/

maio 21, 2010   No Comments

Edições especiais do Radiohead

Chegaram na sexta-feira aqui em casa os três volumes que faltavam da série “Collectors Edition”, do Radiohead. No primeiro pacote lançado em janeiro vieram os três primeiros álbuns (”Pablo Honey”, “The Bends” e “Ok Computer” – veja aqui). Agora é a vez de “Kid A”, “Amnesiac” e “Hail To The Thief” baixarem nas lojas em belíssimas edições de luxo. Agora só fica faltando “I Might Be Wrong – Live Recordings” do catálogo da Parlaphone, já que “In Rainbows” foi lançado pela própria banda.

“Kid A” ganhou um segundo CD imperdível (com 13 registros ao vivo, 12 deles inéditos em programas como no Evening Session, da BBC Radio 1, no Lamacq Live in Concert e no Canal + Studios, em Paris) e um DVD que poderia ser dispensável, se os três vídeos da banda tocando “The National Anthen” (com direito a um septeto de metais – assista aqui), “Morning Bell” e “Idioteque” ao vivo no Jools Holland não fossem fenomenais.

“Amnesiac” ressurge na capa de pano vermelha da edição de luxo, mas dentro traz o encarte com a capa original e um segundo CD com todos os b-sides dos singles “Pyramid Song”e “Knives Out” mais seis registros inéditos ao vivo nos estúdios do Canal +, em Paris. O DVD aqui é caprichado com 47 minutos de duração que compilam quatro clipes do álbum, dois registros no Top of The Pops e mais quatro números da mesma sessão matadora no Jools Holland (a integra aqui).

Fechando o pacote, “Hail To The Thief” aposenta no segundo CD a ótima coletânea japonesa “Com Lag” (escrevi dela aqui) com suas dez faixas presentes aqui e acrescenta uma demo de “There There” mais “Go To Sleep” ao vivo no programa de Zane Lowe e “Sail To The Moon” em registro na BBC Radio1. O bom DVD junta quatro clipes do álbum, quatro registros vivo no Jools Holland (incluindo “There There” – assista aqui) mais “2+2= 5? ao vivo em Earls Court. E um poster da edição especial.

Com estas seis edições “Collectors Edition”, a Parlaphone raspa o tacho de tudo que o Radiohead lançou quando em contrato com o selo. Estão aqui todos os b-sides da banda entre 1992 e 2003, todos os videoclipes oficiais, o registro ao vivo de um show inteiro no Astoria em 1994, o registro em áudio de um show inteiro no Canal +, de Paris, em 2001, mais 16 vídeos ao vivo no Jools Holland entre 1995 e 2003 mais apresentações no Top of The Pops, no 2 Meter Session (assista “Fake Plastic Trees” aqui e “High and Dry” aqui) e outras coisas perdidas. Material de primeirissima qualidade. Abaixo, o tracking list de cada um dos CDs.

Kid A
Disc: 1
1. Everything In Its Right Place
2. Kid A
3. The National Anthem
4. How To Disappear Completely
5. Treefingers
6. Optimistic
7. In Limbo
8. Idioteque
9. Morning Bell
10. Motion Picture Soundtrack

Disc: 2
1. Everything In Its Right Place
2. How To Disappear Completely
3. Idioteque
4. The National Anthem
5. Optimistic (Lamacq Live In Concert)
6. Morning Bell (Live At Canal+ Studios, Paris)
7. The National Anthem (Live At Canal+ Studios, Paris)
8. How To Disappear Completely (Live At Canal+ Studios, Paris)
9. In Limbo (Live At Canal+ Studios, Paris)
10. Idioteque (Live At Canal+ Studios, Paris)
11. Everything In Its Right Place (Live At Canal+ Studios, Paris)
12. Motion Picture Soundtrack (Live At Canal+ Studios, Paris)
13. True Love Waits (Live In Oslo – I Might Be Wrong)

Disc: 3 – DVD
1. The National Anthem (Live On Later With Jools Holland)
2. Morning Bell (Live On Later With Jools Holland)
3. Idioteque (Live On Later With Jools Holland)

Amnesiac
Disc: 1
1. Packt Like Sardines In A Crushed Tin Box
2. Pyramid Song
3. Pulk/Pull Revolving Doors
4. You And Whose Army?
5. I Might Be Wrong
6. Knives Out
7. Morning Bell/Amnesiac
8. Dollars & Cents
9. Hunting Bears
10. Like Spinning Plates
11. Life In A Glasshouse

Disc: 2
1. The Amazing Sounds Of Orgy
2. Trans-Atlantic Drawl
3. Fast-Track
4. Kinetic
5. Worrywort
6. Fog
7. Cuttooth
8. Life In A Glasshouse (Full Length Version)
9. You And Whose Army? (Live At Canal+ Studios, Paris)
10. Packt Like Sardines In A Crushed Tin Box (Live At Canal+ Studios)
11. Dollars & Cents (Live At Canal+ Studios, Paris)
12. I Might Be Wrong (Live At Canal+ Studios, Paris)
13. Knives Out (Live At Canal+ Studios, Paris)
14. Pyramid Song (Live At Canal+ Studios, Paris)
15. Like Spinning Plates (Live In Oslo – I Might Be Wrong)

Disc: 3 – DVD
1. Pyramid Song [Videoclipe]
2. Knives Out [Videoclipe]
3. I Might Be Wrong [Videoclipe]
4. Push Pulk/Spinning Plates [Videoclipe]
5. Pyramid Song (Live on Top Of The Pops)
6. Knives Out (Live on Top Of The Pops)
7. Packt Like Sardines In A Crushed Tin Box (Live On Jools Holland)
8. Knives Out (Live On Later With Jools Holland – 09/06/01)
9. Life In A Glasshouse (Live On Later With Jools Holland – 09/06/01)
10. I Might Be Wrong (Live On Later With Jools Holland – 09/06/01)

Hail To The Thief
Disc: 1
1. 2 + 2 = 5
2. Sit Down. Stand Up
3. Sail To The Moon
4. Backdrifts
5. Go To Sleep
6. Where I End And You Begin
7. We Suck Young Blood
8. The Gloaming
9. There, There
10. I Will
11. A Punch Up At A Wedding
12. Myxomatosis
13. Scatterbrain
14. A Wolf At The Door

Disc: 2
1. Paperbag Writer
2. Where Bluebirds Fly
3. I Am Citizen Insane
4. Fog (Again) (Live)
5. Gagging Order
6. I Am A Wicked Child
7. Remyxomatosis (Cristian Vogel RMX)
8. There There (First Demo)
9. Skttrbrain (Four Tet Remix)
10. I Will (Los Angeles Version)
11. Sail To The Moon (BBC Radio 1’s Jo Whiley’s Live Lounge – 28/05/03)
12. 2 + 2 = 5 (Live At Earls Court)
13. Go To Sleep (Zane Lowe – 08/12/03)

Disc: 3 – DVD
1. There, There [Videoclipe]
2. Go To Sleep [Videoclipe]
3. 2 + 2 = 5 [Videoclipe]
4. Sit Down Stand Up [Videoclipe]
5. 2 + 2 = 5 (Live At Belfort Festival)
6. There, There (Later With Jools Holland – 27/05/03)
7. Go To Sleep (Later With Jools Holland – 27/05/03)
8. 2 + 2 = 5 (Later With Jools Holland – 27/05/03)
9. Where I End And You Begin (Later With Jools Holland – 27/05/03)

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– Os três primeiros do Radiohead em edições remasterizadas (aqui)

setembro 13, 2009   No Comments

Era uma vez Wilco… :-(

werchter2009.jpg

Acabo de perceber que dei uma tremenda bola fora. Sabe o show do Wilco que eu estava planeando ver em Barcelona? Já era. Por um motivo bastante simples. Será um mês antes. Eu tinha visto 04 de junho e fui logo sonhando e incluindo no roteiro sendo que eu só chego em Londres dia 28 de junho. Não vamos entra em pânico. A banda retorna para a Europa no começo de agosto para festivais em Oslo (Oya Festival) e… Gothenburg (Way Out West Festival). Quem sabe…

O fato é que não ter que voar “correndo” para Barcelona para ver o Wilco no dia 05 talvez permita alguns malabarismos bacanas no roteiro. Até fui olhar como estão as confirmações no Rock Werchter (o melhor festival do mundo), e juro que esse show do Nick Cave me balançou, mas será no mesmo dia do show de volta do Blur no Hyde Park. E o Benicassim, que estava balançando no roteiro, talvez role. Ou seja, esse roteiro ai embaixo vai mudar…

28/06 – Londres
29/06 – Londres
30/06 – Londres
31/06 – Londres
01/07 – Londres
02/07 – Londres (Blur)
03/07 – Barcelona
04/07 – Barcelona
05/07 – Barcelona
07/07 – Barcelona
07/07 – Madri
08/07 – Madri
09/07 – Madri
10/07 – Paris
11/07 – Paris
12/07 – Paris
13/07 – Paris
14/07 – Paris
15/07 – Paris
16/07 – Benicassim (FIB)
17/07 – Benicassim (FIB)
18/07 – Benicassim (FIB)
19/07 – Benicassim (FIB)
20/07 – Milão
21/07 – Turim (Bruce)
22/07 – Genova
23/07 – Roma
24/07 – Roma
25/07 – Roma
26/07 – Berlim
27/07 – Berlim
28/07 – Berlim
29/07 – Aachen
30/07 – Aachen
31/07 – Bruxelas
01/08 – Bruxelas
02/08 – Bruxelas

março 5, 2009   No Comments

Onde comprar CDs na Europa

Título extremamente pretensioso, mas tudo bem. O fato é que assim que voltei pra terrinha, dois amigos me escreveram pedindo dicas de lojas de CDs em Londres. Escrevi para um, dei um “control c control v” para o outro e tudo lindo. Hoje, outro amigo pediu dicas, e já está na hora de socializar essas informações. Ainda mais porque você vai ler e perceber que eu deixei de fora aquela loja sensacional que só você conhece, e que dá próxima vez eu irei (risos). Ou seja, é mais para compilar infos mesmo. Seguem dicas de Londres, Paris, Barcelona, Glasgow, Atenas, Bruxelas, Luxemburgo e Berlim.

Em Paris tem a FNAC (em todos os cantos da cidade) e a Virgin, ambas na Champs Élysées. Bons preços, mas só compra o que estiver na promo! Eles costumam fazer uma promo de CDs por 7 euros, quatro por 20, mas só pra quem tem carteirinha da FNAC ou da Virgin. Mesmo assim, 7 euros compensa muito (comprei Jam, três Sigur Ros diferentes, os três boxes com três CDs cada – com preço de um – do Django Reinhardt mais uns Cohen e Lou Reed que me faltavam). Assim, tudo que não for lançamento geralmente tem um preço bem bom. Quer duas lojinhas bacana em Paris? Vá a Paralleles no número 47 da Saint-Honore (do ladinho do Forum Les Halles) ou na Rue de la Montagne-Sainte-Geneviève, 64 (abaixo do Pantheon), na Crocodisc. Excelentes e com vasto material em CDs e vinis.

Em Londres tem: as megastore e as lojinhas de usados (que não achei em Paris). Nas megas, mesma coisa: bons preços, com a vantagem que em Londres não tem essa de carteirinha de associado, então aproveita as promos de dois CDs por 10 pounds (às vezes quatro). Tem muuuuuita coisa foda. Os lançamentos são caríssimos, então esquece. Muitas coisas do ano passado e de catálogo já estão nas promos de dois por 10 pounds, quando não em uma parte que vai de 3 pounds (como o Secret Machines) até 10 pounds (uma edição especial do último do Snow Patrol). São duas as megas: HMV e Fopp.

A HMV é fácil de achar: está na Oxford Street, principal rua de compras de Londres. Faz pesquisa. Tem coisas que você vê por 15 pounds em uma que está na promo de dois CDs por 10 pounds na Fopp, que fica em Covent Garden e é sensacional. Fica na 1 Earlham Street. Estando perto do metro é mole achar. Aliás, tem a Rough Trade, que merece uma visita (embora eu tenha achado os preços salgados). Fica no 91 da Brick Lane.

Já as lojinhas existem em três pontos distintos: na Berwick Street no Soho (a rua da capa do disco do Oasis), que na verdade é uma travessa da Oxford Street. Tem duas lojas fodas nessa rua: a Sister Ray (número 34/35), que não tem usados, mas tem coisas ótimas em ótimos preços (comprei o Rated R, do Queens, edição dupla, por 7 pounds e o novo da Cat Power, edição dupla em capinha de vinil, por 9 pounds) e a MVE (95), loja de usados que você irá deixar seu salário (risos). Eles expõe apenas a capa do álbum em envelopes. Você separa o que quer e leva no balcão. Os preços seguem uma rotina semanal: eles vão abaixando toda semana se não vender. Então, o que vale é sempre o último preço. Tem CD que chegou lá por 10 pounds que eu peguei por 4. Fica no final da rua.

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Além dela tem as lojinhas de usados da avenida Notting Hill. Você desce no metro Notting Hill Gate, e sai na própria Notting Hill Gate. Vai no número 38 (acho), que é a Rock and Pop. Passa direto pelo térreo e segue para o porão. Meu amigo, lá você vai passar mal. Coisas de 1, 2 pounds. CDs ótimos! Revire o lugar (a parede principalmente) e só depois suba para o térreo, onde você ainda vai encontrar muita coisa boa. No número 42 tem a Soul and Dance, mais focada em jazz, electro, eletrônico e vinis. Entra só por curiosidade. Você vai acabar levando algo. O terceiro lugar é Camden Town, que eu não fui por absoluto medo de gastar muito. O pessoal do Alto Falante pirou lá!

Em Glasgow existem filiais da HMV e da Fopp nas avenidas principais, mas a loja mais bacana da cidade é a Avalanche Records (que também tem uma filial em Edinburgh). Em Glasgow ela fica na Dundas Street, número 34 (foto acima). Achei por acaso, andando para descobrir onde ficava a estação central de ônibus. É uma lojinha especial, daquelas para se revirar toda e encontrar preciosidades.

Em Barcelona, a grande rua se chama Calle Tallers, e começa exatamente nas badaladas Ramblas. São várias lojinhas de CDs umas grudadas nas outras (cinco ou seis). Entre na Revolver Records (número 11) e na Castelló (número 7). Além de muitas coisas em bom preço, eles também tem bootlegs excelentes em áudio (comprei um do R.E.M. tour 2008) e vídeo. Só do Bruce Springsteen tinha uns 15 DVDs não oficiais extremamente caprichados (com shows de 1975 até este ano). Fiquei com medo e pulei Beatles e Rolling Stones na prateleira. Era muuuita coisa. Em Atenas vale conferir a Zacharias (ou Zaxapiae), paraiso de usados e bootlegs no número 20 da Ifestou (ou Ifaistiou). Melhor: desce no metrô Monastiraki, entra na praça e vá com fé no Athens Flea Market (foto da entrada aqui). É por ali.

Na Escandinávia, por mais que a moeda diferente assuste, vale muito conferir duas muito interessantes: em Oslo, a Rakk & Ralls (Rock & Roll) reúne vinis e CDs usados e novos em Oslo e merece o título de Amoeba norueguesa. De compactos de época dos Beatles, Stones, Clash e Sex Pistols, a boxes e CDs raros novos, a loja (que oferta bons preços) pode falir economias claudicantes. Espetacular. Já em Estocolmo, não deixe, mas não deixe mesmo de passar na Pet Sounds, no  distrito de Södermalm. Vinis e CDs, usados e novos. Sensacional.

Já a lojinha bacana de Berlim fica no número 77 da Warschauer Strasse (mesmo metrô) e se chama Warschauer Music Store. Lá tinha umas dez versões de bootlegs do Joy Division (comprei a edição alemã dupla do “Era Vulgaris”, do Queens, mais um bootleg do Radiohead tour 2008). E tem uma loja de livros e CDs perto da Alexander Platz que é meio saldão que quase me levou a falência. Quando vi, estava com dez boxes de CDs nas mãos. Trouxe só quatro, mas volto um dia para pegar os outros seis.

E, imperdível na capital alemã, tem a sensacional Cover Music, no número 11 da Kurfürstendamm, na praça do Europa Center, metrô Zoologischer Garten (impossível não vê-la com seu toldo amarelo cobrindo boa parte da praça). Foi ali que achei o raríssimo vinil “On Strike”, do Echo and The Bunnymen. Muita coisa de vinil e CDs com preços ótimos. Por fim, uma lojinha bacana em Bruxelas: Arlequin. São dois endereços: Rue du chêne 7 e Rue de l’Athénée, 7-8.  O primeiro fica a cinco minutos a pé da Grote Markt, a histórica grande praça da cidade. Foi a que passei e vale conhecer. Na cidade de Luxemburgo tem a CD Buttek From Palais, Rue do Marche Aux Herbes, 16, simplesmente excelente.  Boa sorte.

Leia também:
– Sebos e lojas bacanas de CDs e DVDs em SP (aqui)
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agosto 11, 2008   No Comments