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Search Results for "Bossa Nova"

Top 25 discos mais ouvidos: Março 21

Segundo a minha LastFM em contagem da Tap Music:

TOP 25 do mês de Março

01) Neil Young Archives Vol. II (1972 – 1976), Neil Young
02) Springsteen On Broadway, Bruce Springsteen
03) Gentlemen (Deluxe Edition), Afghan Whigs
04) Roxy: Tonight’s the Night Live, Neil Young
05) A Pele do Futuro, Gal Costa
06) Gal Bossa Tropical, Gal Costa
07) A Tabua De Esmeralda, Jorge Ben
08) Dolores Dala Guardião do Alívio, Rico Dalasam
09) Unplugged, Alicia Keys
10) Clube Da Esquina 2, Milton Nascimento
11) Tuscaloosa (Live), Neil Young
12) Sentinela, Milton Nascimento
13) Caçador De Mim, Milton Nascimento
14) Campfire Songs: The Popular, Obscure and Unknown Recordings of 10,000 Maniacs
15) Give. Listen. Help., vários
16) Homo Pacificus, Luno
17) Como É Que Se Diz Eu Te Amo – Show Completo, Legião Urbana
18) Journey to dawn, Milton Nascimento
19) Live at the Star Club 1962, The Beatles
20) O Silêncio, Arnaldo Antunes
21) As The Love Continues, Mogwai
22 Mais, Marisa Monte
23) Primaveras, Beatriz Pessoa
24) OK Human, Weezer
25) Live at St. Ann’s Warehouse, Aimee Mann

abril 2, 2021   1 Comment

News: Iron & Wine, Maff, Valkyries

Formado em 2012 em Santiago, no Chile, o quarteto shoegazer Maff liberou hoje o áudio de “Hawaii”, a terceira faixa apresentada de seu novo EP, “Melan?in?a”, Você pode ouvi-la no Bandcamp dos chilenos. O vídeo abaixo é do single “Act 2”, que abre o EP.

De Hobart, na Tâsmania, o quarteto indie Valkyries apresenta o primeiro vídeo de seu EP de estreia, “Valkyries”, lançado em outubro de 2017. Não sei você, mas o vídeo de “Serf” e o clima indie melódico da canção (quase que um faixa perdida do álbum “Bossanova”, do Pixies) me fez ter vontade de ir ouvir o EP inteiro

De Hamilton, na Nova Zelândia, e na ativa desde 2009, o quinteto datemonthyear apresenta seu novo single, “March”, uma sedutora faixa rock and roll cuja letra “reflete a transição do sofrimento para a esperança quando você perde alguém de repente”.

De Brighton, na Inglaterra, o Come The Spring adianta o primeiro single de seu novo EP, “Echoes”, que será lançado dia 09 de março pela Engineer Records. A canção é a ótima “For What Its Worth”.

“Bitter Truth” é o novo single do Iron & Wine, canção presente no álbum “Beast Epic”, presente em diversas listas de melhores do ano passado (no Scream & Yell, inclusive). Doçura e nostalgia marcam o vídeo, e seria bem legal se Samuel Beam retornasse ao Brasil. O show de 2015 foi lindaço.

 

fevereiro 20, 2018   No Comments

Festival Casarão, Porto Velho: Dia 2

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Apesar de a Lícia confirmar (via comentários) a neve até o final do festival, o segundo dia em Porto Velho foi marcado novamente por um calor desértico, mas nada tão grave assim: dois dias na cidade e a gente começa a se acostumar com o sol a pino e o pouco vento. E o calor até que foi camarada com os forasteiros na noitada, graças ao ar-condicionado e às cervejas geladas. No som, uma pequena ode ao rock do período paleolítico (para o bem e para o mal).

Os Últimos foram os primeiros (piada besta, mas imperdível). De Ariquemes, uma cidade a 200 quilômetros de Porto Velho, o trio abriu o Festival Casarão com um bom show, que foi prejudicado pelo som (normal em começo do festival): só foi possível entender o que o vocalista Keverton estava cantando na última música, e por mais que ele siga a escola “vocal chorado” dos Los Hermanos, o trio tem muito potencial (com destaque para a boa pegada de Laura na bateria e o baixo seguro de Rogério). Uma banda que vale acompanhar.

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Na sequencia, a local Theoria das Cordas subiu ao palco com um hippie hard rock do século passado (ou retrasado) que une vocal performático, solos metalizados de guitarra e letras messiânicas que analisam / questionam os problemas da sociedade. Também na vibe retrô, o Cassino Supernova, de Brasília, se saiu melhor com uma apresentação vigorosa que honra o lema “It’s Only Rock ‘n Roll (But I Like It)”. Saíram merecidamente ovacionados em um dos grandes shows da noite.

De Boa Vista, em Roraima, veio o Veludo Branco, um trio que honra o trinômio “mulher, álcool e rock” e tem estofo para conquistar a meia dúzia de fãs do Dr. Sin, embora corra o risco de abrir falência se tiver que pagar os royalties de todos os riffs “emprestados”. A quinta atração da noite foi a cantora Kali Tourinho acompanhada pelos Kalhordas (a Theoria das Cordas sem o guitarrista), e nada como uma mulher para colocar ordem na casa: o som que mescla MPB, pop e bossa divergiu (felizmente) do coro rock and roll numa boa promessa da cena local.

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Fechando a primeira noite oficial do Festival Casarão 2012, o Cachorro Grande (em sua terceira visita a Porto Velho) fez um show potente e experiente, com os hits muito bem dispostos em um set list que visitou todas as fases do grupo. Abriram com as pedradas “Você Não sabe o Que Perdeu” e “Hey Amigo!”, cantadas em coro por uma casa cheia e entregue. “Que Loucura!”, outra da primeira fase dos gaúchos, surgiu envolvente. Impressiona o pique de Beto Bruno, responsável no palco por manter todo mundo ligado e no clima.

Ali pelo meio, com uma pegada mais psicodélica, duas novas surgiram para representar o sexto álbum, “Baixo Augusta” , enquanto o quinteto preparava o voo para o trecho final, que trouxe “Sinceramente” (que a plateia cantou e gritou quase inteira) e os hits do primeiro álbum, de 2001, “Lunático” e “Sexperienced”. No bis, “Um Dia Perfeito” e uma cover potente de “My Generation” encerraram uma noite consagradora. O Festival Casarão segue nesta sexta com mais cinco bandas (Jam, Sub Pop, Os Descordantes, Versalle e Sinais Invertidos de Um Mágico) esquentando a noite para o Pouco Vogal. Será que neva?

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Fotos por Marcelo Costa (exceto foto 3, por Douglas Diógenes)

Leia também:
– Cobertura completa do Festival Casarão 2012, por Mac (aqui)
– Três perguntas para Vinicius Lemos, do Festival Casarão (aqui)
– Os destaques do Festival Casarão 2010, por Tiago Agostini (aqui)

setembro 7, 2012   No Comments

Seis shows na Virada Cultural 2012

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 Com quase duas centenas de atrações musicais, mais uma seleção de filmes em quatro cinemas (com películas sobre western spaguetti, pancadaria, Boca do Lixo e uma sessão de Gene Kelly), um palco cabaré (com poledance e a presença das “rainhas” Gretchen e Rita Cadillac), outro de stand-up, um de luta livre e uma virada gastronômica com alguns chefs badalados na rua vendendo pratos de até R$ 15, a oitava edição da Virada Cultural de São Paulo movimentou o centro da cidade por mais de 24 horas.

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O tamanho do evento obriga o público a uma tarefa árdua: escolher o que fazer e, principalmente, o que deixar de fazer. Desta forma, como nos anos anteriores, listei alguns shows como meta pessoal, risquei minha agenda própria e… fui atropelado pela ansiedade. O plano inicial era ignorar as primeiras horas da festa, dormir cedo e acordar no meio da madruga, por volta das 3 da manhã, para começar a festa com Members of Morphine & Jeremy Lyons e seguir com White Denim, Pin Ups e outros. Era uma vez…

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Para a edição 2012, a produção da Virada Cultural apostou em nomes não tão populares entre o público, mas de qualidade inegável, gente como McCoy Tyner Quartet, Roy Ayers, Tony Allen, Charles Bradley e Seun Kuti (filho de Fela) & Egypt 80 além de grupos com Man Or Astro Man?, White Denim e Friends of Morphine, mas ainda havia campeões de audiência como Suicidal Tendencies, Titãs (tocando o álbum “Cabeça Dinossauro” na integra), Gilberto Gil, Guilherme Arantes, Mutantes e Maria Rita (homenageando a mãe).

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20h e eu já estava camelando pelas ruas do centro modificando meu roteiro. Segui o instinto e me deixei levar. O palco (brega) do Largo do Arouche, que já havia rendido em anos anteriores grandes shows de Odair José, Reginaldo Rossi e Wando, recebia Dalto, um cantor que no começo dos anos 80 cravou um punhado de hits em novelas da Globo e rádios do país. Com uma banda inspirada de moleques, “Espelhos d’agua”, “Leão Ferido” e, principalmente, “Muito Estranho”, vieram em versões encorpadas para embalar os casais na praça. Bonito.

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No palco da Avenida São João, o chicano Tito Larriva, acompanhado de sua potente banda Tarantula, encharcado de tequila, mostrou paixão pelo blues rock sujão com suas canções que já foram temas de filmes de Robert Rodriguez – como “A Balada do Pistoleiro” (1995) e “Um Drink no Inferno”, de 1996 (o álbum de estreia da banda, de 1997, se chama “Tarantism”, o que já dá o tom da coisa toda), e que ao vivo merecem o acompanhamento de uísque, cachaça ou mesmo o vinho barato de R$ 8 vendido pelos ambulantes.

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Um caminhada pelo centro do Arouche até o Theatro Municipal (que recebia Cauby e Angela Maria) e, após passar por meia dúzia de grupos peruanos de flautinhas, o encontro com o Man or Astro Man?. O quarteto mantém a fama de ensandecido no palco acelerando sua surf music espacial até os planetas mais distantes da galáxia. Um dos guitarristas pogou com a galera enquanto o baixista Coco the Electronic Monkey Wizard fez um stage diving atrás de… água de coco. Grifo para a guitarrista (alguém sabe o nome dela?), que deixou muito marmanjo desenhando corações roqueiros.

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Para a meia noite estava marcado o começo da distribuição dos 500 pratos preparados pelo eleito quarto melhor chef do mundo, Alex Atala, no Minhocão. Assim que entramos no Elevado Costa e Silva, Atala saia de carro deixando para trás centenas de hipsters e uma grande confusão, fruto da desinformação geral (senhas foram distribuidas antes, mas ninguém sabia), da péssima ideia da produção (distribuir comida de um chefe premiado num evento com milhões de pessoas? WTF) e o apreço do paulistano por filas e #mimimi (se são só 500 pratos, por que encarar uma fila de quase três quilômetros se a comida não atenderia a todos?). A Galinhada de Atala foi o Mico da Virada Cultural 2012.

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Já que a galinhada foi para poucos, uma pausa para jantar no ótimo restaurante O Gato Que Ri, no Arouche, seguida de oito horas de sono, que vitimou na minha lista pessoal as apresentações de Members of Morphine & Jeremy Lyons (que, segundo amigos, foi excelente) e White Denim. Acordei em tempo de rever o Defalla tocar alguns clássicos de seus primeiros discos (“It’s Fucking Boring To Death”, “Sodomia”, “Não me Mande Flores”, “Repelente”) e versões hip hop chapadas de “ (I Can’t Get No) Satisfaction”, “Help”, “Whole Lotta Love” (mixada com “Como Vovó Já Dizia”, de Raul Seixas) e “Sossego”. Baita show.

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Novamente na Avenida São João, só que agora ao meio-dia de domingo, o que restou dos Titãs (Branco Mello, Paulo Miklos, Tony Belloto e Sérgio Brito) assassinou boa parte do repertório clássico da banda em um show cantado a plenos pulmões por uma multidão. “Nós somos de São Paulo. Nós saímos desses esgotos”, foi a deixa para que Paulo Miklos entoasse “Bichos Escrotos”, um dos hinos do mítico “Cabeça Dinossauro” (1985), tocado na integra. Ainda houve espaço, no bis, para “A Verdadeira Mary Poppins”, “O Pulso”, “Televisão”, “Aluga-se”, “Lugar Nenhum”, “Flores”, “Será Que é Isso Que Eu Necessito? e uma canção nova, “Fala Renata”, em um show que reproduz um décimo do poder da banda ao vivo, mas a nostalgia agradece (e só ela).

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Enquanto isso, na Virada Gastronômica do Minhocão, desde às 8 da manhã, 20 chefs ofereciam pratos até R$ 15. O grande sucesso foi o Hamburguer de Pato com Molho Trufado: “Achei que não fosse conseguir vender tudo até às 8 da noite, mas acabou! Foram dois mil hambúrgueres”, disse o chefe Renato Carioni, que esgotou sua cota às 13h. Lanche aprovadíssimo. De sobremesa, brownie, arroz doce com doce de leite e mini quindim, de Carol Brandão, e a certeza de que esse Chefs na Rua deveria ser um evento semanal ou mensal no Minhocão. Uma ideia bem bacana.

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Para fechar a programação pessoal, carimbó. O mestre Pinduca desceu de Belém do Pará com sua orquestra para fazer o público (e músicos como Nevilton, Karina Buhr e DJ Gorky, do Bonde do Rolê) chacoalhar no Largo do Arouche ao som de “Sinha Pureza”, “Garota do Tacacá”, “O Caçador” e “Carimbo do Macaco”, entre outros sucessos, distribuindo cheiro e sorte. Ainda tinha Gilberto Gil na Praça Júlio Prestes e Jair Rodrigues relembrando clássicos do “Dois na Bossa” no Boulevard São João, mas faltavam pernas.

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Com um público estimado de 4 milhões de pessoas, a Virada Cultural de São Paulo firma-se cada vez mais como o maior, melhor e mais variado evento de entretenimento e diversão do calendário da megalópole. Tem seus problemas (pequenos arrastões em alguns palcos, desinformação de funcionários e policiais e som deficiente em alguns palcos são alguns), mas a balança pesa com facilidade do lado positivo: por mais de 24 horas, São Paulo respirou boa música, dança e entretenimento. Que continue crescendo e melhorando nos próximos anos.

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Todas as fotos por Marcelo Costa

Leia também:
– Virada 2007: Paulinho da Viola, Maria Alcina, Garotos Podres (aqui)
– Virada 2008: Luiz Melodia, Vanguart, Tom Zé, Ultraje (aqui)
– Virada 2009: Wando, Odair José, Los Sebozos Postiços (aqui)
– Virada 2010: Céu, Tulipa Ruiz, Raimundos (aqui)
– Virada 2012: Man Or Astro-Man, Defalla, Titãs, Pinduca (aqui)
– Virada 2014: Ira!, Juçara Marçal, Falcão, Pepeu Gomes (aqui)
– Virada 2015: 51 shows que o editor do Scream & Yell gostaria de ver (aqui)

maio 6, 2012   No Comments

Música: “Momofuku”, Elvis Costello

Wendy James era vocalista do Transvision Vamp, uma bandinha indie que parecia que iria virar algo no final dos anos 80, mas não deu em nada. A banda acabou em 1991, e Wendy, sozinha e abandonada, escreveu uma carta para Elvis Costello, pedindo lhe uma canção. Costello não lhe deu só uma canção, mas sim um álbum inteiro, o bom “Now Ain’t The Time For Your Tears”, e ainda emprestou o baterista Pete Thomas para a donzela em apuros.

Esta pequena introdução resgatada do fundo do baú procura mostrar a prolificidade deste britânico que volta a exibir seu dote em “Momofuku”, trigésimo sei lá quanto álbum de uma carreira insuspeita. A história de “Momofuku” lembra um pouquinho a da introdução. A cantora Jenny Lewis convidou Elvis Costello para cantar em seu novo álbum. Costello foi, se inspirou, saiu do estúdio e, em uma semana, tinha oito canções novas prontas, assim, do nada. Decidiu gravar rapidamente e, quando viu, tinha um novo disco.

A rapidez da gravação – em clima ao vivo no estúdio – rendeu a brincadeira com o titulo do disco: “Momofuku” refere-se ao o criador do macarrão instantâneo Cup Noodle, Momofuku Ando. Segundo o compositor, o disco foi feito tão rápido e de forma tão espontânea que, palavras dele, só bastou adicionar água (no caso, além dos Imposters, foram “adicionados” Jenny Lewis nos backings, seu namorado Johnathan Rice na guitarra e o Beachwood Sparks Dave Scher na guitarra stell).

“Momofuku” soa urgente como soavam os discos de Elvis Costello no começo da carreira, o que até permite um paralelo com o relançamento – em edição dupla luxuosa recheada de bônus tracks e com um show completo no segundo CD – de “This Years Model” (seu segundo álbum, de 1978): é só ouvir o órgão envenenado de Steve Nieve em “American Gangster Time” para fazer a conexão, e perceber que se o tempo passou, Elvis Costello e os Imposters, versão atualizada dos Attractions, continuam inspirados.

“No Hiding Place” é um rock de batida marcante – com boas intervenções de Steve Nieve no piano – que abre o disco de forma arrebatadora com Costello prevendo que, num futuro não muito distante, não vão existir segredos e nem lugares para se esconder. No mesmo embalo ainda estão a citada “American Gangster Time”, que destaca o inconfundível órgão de Steve Nieve, “Turpuntine”, com refrão sixtie e a filha de Pete Thomas – Tenessee – ajudando o pai na percussão, “Stella Hurt” (outro show particular de Nieve) e “Go Away”, com os tambores à frente.

Um segundo bloco de canções revisita a sonoridade do álbum “Almost Blue” (1981) como a doo-wop “Flutter And Wow”, o jazzinho “Mr. Feathers”, a balada sixtie “My Three Sons” e a parceria com Loretta Lynn, “Pardon Me Madam, My Name Is Eve”. “Harry Worth”, uma das melhores do disco, tem clima bossa jazz, e faz lembrar o repertório dos ótimos “Spike” (1989) e “When I Was Cruel” (2002). “Song With Rose”, por sua vez, tem guitarra western e clima country assim como “Drum And Bone”, que começa com uma guitarra limpinha em clima de boteco.

Impressiona a facilidade com que, aos 53 anos, o músico produz boas canções ao ponto delas parecerem do tempo em que ele tinha 23. “Momofuku”, que sucede a parceria de Costello com o mestre do r&b Allen Toussaint (o excelente “The River in Reverse”) e “My Flame Burns Blue” (registro que flagra Costello e Nieve tocando clássicos como “Watching the Detectives” e “Clubland” em versões jazz acompanhados da Metropole Orchestra), é um grande disco que transpira simplicidade, espontaneidade e despretensão, artigos em falta no showbusiness, mas que Elvis Costello parece ter de sobra em seu estoque, e sabe usar na hora certa. Como agora. Valorize. Existem poucos como ele.

“Momofuku”, Elvis Costello (Universal)
Lançamento nacional: R$29 (em média)
Nota: 8,5

junho 9, 2008   No Comments