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Category — Vídeos

News: Morrissey, Belle and Sebastian, Knifey

As polêmicas que cercaram o lançamento de “Low In High School”, o disco mais recente de Morrissey, parecem ter deixado o álbum em segundo plano, construindo um muro entre ele e parte de seu público. Agora o bardo corre atrás de atenção com o vídeo de “Home Is a Question Mark” gravado ao vivo em Berlim. Confira.

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“Quando criamos um conceito em vídeo para a canção ‘Serf’, queríamos criar algo que fosse divertido e nos lembrasse daqueles vídeos de música pop punk quase no final dos anos 90 e início de 2000 que todos nós amamos”, avisam os canadenses do Knifey em e-mail que chega de Toronto. Indie rock bem bacana! “Beached”, o disco que eles lançaram em setembro de 2017, pode ser ouvido e baixado gratuitamente aqui.

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De Santa Bárbara, na Califórnia, The DTEASE faz uma festa em seu vídeo para a canção “Slapshot”, primeiro single do vindouro álbum “Shake”, que baixa nas plataformas dia 20 de abril. “Letras poéticas que consistem em sexo, política e, bem, rock ‘n’ roll, são geniosamente combinadas com um arsenal de riffs de guitarra destrutivos”, avisa o release. Confira se cumprem abaixo.

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União de três EPs lançados primeiramente separadamente pelo Belle & Sebastian, o álbum “How To Solve Our Human Problems” destaca agora o vídeo para a canção o r&B “Poor Boy”, que acompanha os vários acontecimentos nos apartamentos de prédio. O disco não me pegou, mas o clipe é bacaninha.

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O Panic! At The Disco anunciou o seu sexto álbum de estúdio, “Pray For The Wicked”, que será lançado 22 de Junho. O anuncio surgiu acompanhado do vídeo para o single “Say Amen (Saturday Night)”, que fecha a trilogia aberta com “This is Gospel” (2013) e “Emperor’s New Clothes”. Assista aos três abaixo!

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abril 9, 2018   No Comments

Algumas palavras sobre o Miranda

A pedido da SIM São Paulo, escrevi algumas palavras sobre o amigo Carlos Eduardo Miranda, que nos deixou recentemente:

“Se não existisse o Miranda, talvez a história do rock brasileiro a partir dos anos 90 fosse completamente outra”, escreveu Samuel Rosa (Skank) no Instagram. “Perdemos nosso Guru da música e arte, um homem sem fronteiras, explorador do estranho, esquisito e legal”, disseram os Raimundos, no Facebook. “Talvez você não saiba, mas, nos últimos 25 anos, sua vida tem sido influenciada pelo Miranda”, pontuou o músico Giancarlo Rufatto, no Twitter, no dia em que as redes sociais se uniram para saudar a sabedoria de Carlos Eduardo Miranda, falecido na quinta-feira, 25, aos 56 anos.

Miranda era tudo isso… e muito mais. Em sua coluna de estreia, na saudosa revista General, de dezembro de 1993, após anos escrevendo na revista Bizz, ele batia no peito e escancarava em tom de bravata: “Como inventei o rock gaúcho”. Ironicamente, naquele mesmo momento ele estava “inventando” o rock nacional dos anos 90. Enquanto toda a indústria fonográfica da época estendia um tapete vermelho para a música sertaneja e arremessava pás de cal sobre o rock, Miranda estava cercado de fitas K7 arquitetando a revolução que lançaria, através do selo Banguela Records (em parceria com os Titãs), nomes como Raimundos, Mundo Livre S/A, Little Quail and Mad Birds, Graforréia Xilarmônica e Maskavo Roots. Era só o primeiro passo.

“O contrato dos Raimundos foi assinado numa roda de chopp, num barzinho em Ipanema”, relembrou ele em outra coluna da revista General. “O Little Quail, um dia depois do Mundo Livre S/A, também assinou na praia e em mesa de bar. Dessa vez no Leblon. Mais um dia e eu comemorava a assinatura do Graforréia Xilarmônica com uma cervejada no Timbuca, na Assunção, em Porto Alegre. Na beira do rio Guaíba, arquibancada para o mais tradicional pôr-do-sol sulista e brodagens gerais”, completava Miranda para, no parágrafo seguinte, cantar a bola do verão 94/95: “Por sinal, o Maskavo Roots vai se dar bem nesse verão. Eles, o Skank… É reggae na cabeça”. E não é que o Velhinho estava certo?

Ele não parou. Muito pelo contrário. Depois de virar os anos 90 do avesso, Miranda adentrou o novo século arquitetando outro belo movimento de xadrez no tabuleiro da música brasileira. E quando a Internet começou a se tornar realidade em um Brasil ainda navegando em conexões discadas, lá estava ele à frente da Trama Virtual, uma plataforma gratuita focada em música independente que criou um espaço para novas bandas mostrarem seu trabalho. De Teatro Mágico a Móveis Coloniais De Acaju, de Hateen a Vanguart, de Jupiter Maçã a Fresno (que ocupou por muito tempo as paradas da plataforma), de Nuno Prata (Portugal) a Cansei de Ser Sexy, que foi a primeira banda a lançar um disco pelo selo, para depois se transformar em um sucesso mundial.

Se um é pouco e dois é bom, três “é só alegria”. No mesmo momento em que começava a se tornar um nome reconhecido nacionalmente através de programas de TV, Miranda também iniciava um relacionamento amoroso pela música paraense que renderia muitos frutos: ele dirigiu as três edições do Terruá Pará, projeto grandioso envolvendo dezenas de músicos da região que aconteceu nos anos de 2006, 2011 e 2013, sendo que, nesse último ano, o show foi eleito como o melhor projeto especial na categoria Música Popular, pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Depois trabalhou nos discos de Gaby Amarantos, Jaloo e Sammliz. Já à frente do selo StereoMono, também lançou Mahmundi e Boogarins. Miranda não era apaixonado por um estilo de música, mas sim pela música como um todo, por qualquer boa música.

Mas muito mais que músico, jornalista, crítico, produtor, curador, agitador, dono de selos (além do Banguela Records, Miranda montou a Excelente Discos, que lançou o Virguloides – do hit “Bagulho no Bumba” – e também o Acabou La Tequila, influência assumida de outro grupo que faria sucesso nos anos 2000: Los Hermanos) e jurado de programa de TV, Miranda foi um dos maiores articuladores e influenciadores que a música brasileira já teve. Por trás das câmeras, era um pesquisador incansável de novos sons e acompanhava atentamente a carreira dos jovens artistas que admirava. Fonte inesgotável de boas ideias, se tornou uma espécie de guia e referência para quem criava ou produzia no mundo musical. Tem um projeto novo? Pergunta pro Miranda o que ele acha. Escreveu uma música nova? Manda pro Miranda dar uma escutada. E ele sempre tinha a resposta certa pra dar, como um bom amigo.

Se não fosse ele, a música brasileira não teria alcançado muitos dos níveis de criatividade que alcançou nos últimos 30 anos. Miranda ajudou a mudar o mercado muitas vezes, injetando sabedoria, humanidade e bom humor. “Eu acho que não conheço outra pessoa que mudou tantas vidas como ele”, comentou Adriano Cintra, ex-Cansei de Ser Sexy, em seu Facebook. “A minha com certeza ele mudou”, completou. A sua também, caro leitor, pode acreditar.

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. E junto com os amigos Marcos Bragatto, do site Rock em Geral,  e Rodrigo James, do Esquema Novo, gravamos um vídeo mais emocional contando nossas histórias e nossos álbuns favoritos produzidos pelo Miranda. Assista abaixo.

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abril 5, 2018   No Comments

No show documentário de Wado

Estou ao lado de uma turma sensacional (o saudoso Carlos Eduardo Miranda mais Roberta Martinelli, Zeca Baleiro, Curumin e André Abujamra) falando sobre Wado em intervalos do registro de seu grande show no Rex Jazzbar, em Maceió. Assista abaixo!

abril 5, 2018   No Comments

Balanção: Lollapalooza Brasil 2018

A sétima edição do Lollapalooza Brasil irá deixar saudades! Para fazer um balanço de uma das melhores edições do festival no Brasil, recebi os amigos Marcos Bragatto, do site Rock em Geral, e Rodrigo James, do Esquema Novo, para conversar sobre o que fez do Lollapalooza Brasil 2018 um grande evento. Você assiste o resultado abaixo – em texto, a cobertura pode ser lida aqui.

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abril 2, 2018   2 Comments

Wilco: a reedição do álbum “Being There”

Segundo disco do Wilco, que abriu as portas do alternative country para a turma de Jeff Tweedy quando lançado em 1996, “Being There” ganhou uma reedição quíntupla em 2017 com um material raro vastíssimo. Esse é o tema do Scream & Yell Vídeos abaixo!

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março 31, 2018   No Comments

News: Snow Patrol, Courtney Barnett e mais

Quebrando um silêncio de sete anos sem material inédito, o Snow Patrol solta o primeiro single de “Wildness”, o sétimo álbum do grupo, com data de 25 de maio para ser liberado. Trata-se de “Don’t Give In”, uma faixa tipicamente Snow Patrol de “Fallen Empires” (2011). Mais do mesmo? Assista.

De Ontario, no Canadá, o trio Basement Revolver apresenta o clipe “Lake Steel Oil”, uma declaração de amor à cidade de Hamilton: “Temos nossas vidas separadas, mas todos nós encontramos um lar (de uma forma ou de outra) em Hamilton. É o que nos uniu como banda”, diz a vocalista Chrisy Hurn. O clima da canção me encantou. Se quiser ouvir mais, cá está o Bandcamp deles.

O trio cyberpunk britânico Flesh Eating Foundation está com seu novo álbum no gatilho. “We Are Fucked” é o nome do disco, que tem planos de lançamento para 01 de maio. Donald Trump “estrela” o clipe de ‘We Are Fucked Radio Edit’ (a.k.a. We Are Censored)”. Cola no Bandcamp deles também!

“Modern Belle” é o novo single do Quiet as a Mouse, quarteto de Edimburgo, na Escócia. A canção adianta o que vem por ai no primeiro álbum dos caras, “Is it Funny When it Hurts?”. Assista ao clipe.

Segundo single do disco novo de Courtney Barnett, precedido pela excelente “Nameless, Faceless“, a faixa “Need A Little Time” soa mais calma, mas só no clima, já que a letra pega pesado: “Todo mundo quer opinar / Sempre esperando por um acidente de carro” ou “Abra seu interior / Mostre seu lado mais insano / Eu vou arrancá-lo cuidadosamente / Eu te prometo que não irá sentir nada”. O clipe está a altura! Confira. “Tell Me How You Really Feel. Need A Little Time”, o disco novo de Courtney, será lançado 18 de maio!

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março 22, 2018   No Comments

News: Arcade Fire, Kate Nash, BRMC

Kate Nash revela “Life In Pink”, primeiro single de seu próximo álbum, “Yesterday Was Forever” (2018), uma música que revela sua busca em estar feliz com seu próprio corpo. “Quero que as pessoas se divirtam ouvindo esse álbum e se sentindo confortável com quem são. Eu sei que tantas pessoas não são”, diz Kate. Assista ao clipe, fofinho como seus shows.

Quase três anos desde o lançamento do álbum “No Closer To Heaven”, The Wonder Years retorna com “Pyramids of Salt”, primeiro single de “Sister Cities”, o vindouro novo álbum. “É uma canção em torno do sentimento universal de ser impotente, de saber que não importa o quanto você ame alguém, você não pode curá-los ou mantê-los seguros”, explica o vocalista Dan Campbell. Assista!

Do Brooklyn novaiorquino, Genevieve Faivre surge à frente do Ladychild, combo indie rock com pitadas grunge que debutou com seu primeiro EP na semana passada (disponível no Bandcamp). Criada em Brewster, cidade a cerca de duas horas de Manhattan, Genevieve montou o Ladychild quando mudou-se recentemente para o Brooklyn, e decidiu apostar na carreira musical. Confira o clipe (e o EP).

“Echo” é o novo single do power trio Black Rebel Motorcycle Club. Presente em “Wrong Creatures”, oitavo disco do BRMC (lançado em janeiro), “Echo” é uma faixa lenta com nuvens psicodélicas sobrevoando o bonito arranjo. Confira!

“Money + Love” é um curta-metragem com direção de David Wilson baseado em duas canções do Arcade Fire que conta com a participação da atriz Toni Collette. A narrativa que se desenrola ao longo das performances completas de “Put Your Money on Me” e “We Don’t Deserve Love”. Assista!

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março 16, 2018   No Comments

News: Parquet Courts, Lola Marsh, Jule Vera

Lola Marsh é uma banda de indie-pop de Tel Aviv, Israel, que se destacou no Primavera Sound em 2014 e, pouco tempo depois, assinou um contrato com a Universal Music. “You’re Mine”, o primeiro EP, saiu em 2016. No ano seguinte foi a vez do álbum cheio “Remember Roses” chegar ao mercado. O single “Sirens” bateu a marca do um milhão de streams no Spotify e ficou em quinto lugar na lista de faixas mais virais nos Estados Unidos na época de seu lançamento. Agora o sexteto que tem à frente a vocalista Yael Shoshana Cohen e o guitarrista Gil Landau está lançando a versão ao vivo de “The Wind”, gravada no lendário Capitol Studios, em Los Angeles. Assista abaixo.

De Opelika, no Alabama, o quinteto Jule Vera mostra seu novo single. “A gente queria fazer algo divertido para o vídeo de ‘Bad Company'”, conta a vocalista Ansley Newman. “Queríamos evitar uma tomada séria sobre um relacionamento”. A saída foi convidar crianças para interpretar os integrantes da banda. “Eles nos trouxeram de volta a sensação de quando éramos crianças”, diz Ansley. Assista!

De Londres, novidade do Public Service Broadcasting! Lançamento exclusivo do Record Store Day, que acontece no próximo dia 21 de abril, a canção “People Will Always Need Coal” ganhou clipe. O vinil trará ainda remixes para os singles “Plaid”, “Nabihah Iqbal” e “Dark Sky”. Vídeo abaixo!

Do Brooklyn nova-iorquino e praticando “um punk rock de estádio com influências de Queen e Gary Glitter”, o quarteto The Tracys mostra seu novo single, a divertidíssima “People Scare Me”. No Bandcamp dos caras, inclusive, já tem single novo: “Your Team Sucks”. Confere lá.

O disco novo do Parquet Courts será lançado dia 18 de maio pela Rought Trade, e após mostrar “Almost Had to Start a Fight/In and Out of Patience”, o primeiro single, o grupo retorna agora com “Wide Awake”, uma faixa beeeeem… Talking Heads. O que será que vem por ai?

março 14, 2018   No Comments

News: Matt and Kim, The Kills, Mynth

O sexto álbum de estúdio da dupla barulhenta Matt and Kim (lembra de uma bela Popload Gig na década passada?) será lançado em maio próximo. O nome do disco é “Almost Everyday”, a capa é essa acima, e abaixo você confere o lyric vídeo do single “Like I Used To Be”.

Quem também está preparando novo álbum é o A Place To Bury Strangers. O disquinho se chama “Pinned” e ganhará as ruas em abril. Para aquecer o lançamento, o trio liberou o single “There’s Only One Of Us”.

O Japanese Breakfast, projeto de Michelle Zauner, lançou um vídeo para a ótima “Boyish”, canção de seu elogiado álbum de 2017, “Soft Sounds From Another Planet”. Ela conta: “A música é sobre insegurança, particularmente o que é amar alguém que não é atraído fisicamente por você”.

Aposta mundial do selo Secretly Canadian, a galesa (que hoje vive na Austrália) Stella Donnelly libera o vídeo para “Mechanical Bull”. canção que abre o EP “Thrush Metal”, que ela lançou ano passado, e que o novo selo irá relançar com direito a faixa bônus. Confira o clipe (que é ótimo!).

“Elevator” é uma canção dos irmãos australianos Giovanna e Mario, que assinam como Mynth, lançam como single e vídeo agora. Ela integra o recém-lançado EP “Echo” (2018), via selo Seayou Records com distribuição mundial da Rough Trade.

De Nisporeni, na República da Moldávia, surge Valeria Stoica com uma série de singles (“Distante”, “Get Back” e “Remember”, todos disponíveis no Spotify) e o clipe de “Get Back”.  Confira!

O Kills retorna ao mercado com um 7 polegadas do single “List of Demands (Reparations)”, canção que o poeta e músico Saul Williams lançou em seu segundo álbum, de 2004. “Eu sempre senti inveja da forma como a geração dos anos 60 compartilhou músicas e ideologias. Jimi cantando Dylan. Rotary Connection cantando Otis Redding. The Stones cantando o blues. Eu gostava do Kills antes de escolherem fazer cover de ‘List of Demands (Reparations)’. Se eles podem se sentir naquela música, é porque eles são tão parte dela quanto eu”, comentou Saul. Ouça as duas versões abaixo.

 

março 9, 2018   No Comments

Documentário: “Eu, Oxum”

A cantora Héloa assina direção e roteiro do documentário “Eu, Oxum”, ao lado de sua mãe, Martha Sales. Produzido de maneira independente, “Eu, Oxum” conta a história de cinco mulheres que são filhas de Oxum, orixá que representa a força das águas doces, e suas conexões com a fé. A direção de arte e fotografia ficaram por conta de Gabriel Barreto e Marcolino Joe. Ao todo, são 22 minutos de imagens e memórias do processo individual – e diferenciado – de cada uma dessas mulheres em idade, tempo de inserção na religião e na casa, relações de parentesco e as funções que ocupam dentro desse espaço sagrado, onde Héloa imergiu e se encontrou em sua busca de espiritualidade, força ancestral e reafirmação da mulher negra e sergipana que é. A trilha sonora, assinada por Vinícius Bigjohn e Klaus Sena, é totalmente dedicada à Oxum e apresenta o retrato do sagrado feminino, da natureza dos rios e mares. Entre as participações de destaque, o Yalorixá Maria José de Santana, responsável pelo “Ilê Axé Omin Mafé”. Conhecida como “Mãe Bequinha”, ela também conta sua história, como a mais antiga “filha de Oxum” do município de Riachuelo, localizado na região do Vale do Cotinguiba, interior do Sergipe.

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– Héloa: “Sergipe é um celeiro de grandes artistas

fevereiro 27, 2018   No Comments