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Category — Causos

A procura pelo apartamento perfeito

Semana bastante corrida por aqui. Nem bem chegamos em casa após a viagem já começamos a procurar pelo novo apartamento. Completamos em julho quatro anos na Bela Cintra, mas a dona do imóvel irá vendê-lo, e temos até 31 de julho para entregar as chaves. Gostamos muito da região, e nossa primeira idéia é ficar por aqui, mas os preços dispararam nos últimos anos, e essa área valorizou quase 60%.

Nos últimos dez dias contatamos mais de trinta apartamentos, mas só me apaixonei por dois. O primeiro, na Peixoto Gomide, era sensacional, mas quando liguei para a imobiliária descobri que já estava com a papelada de aluguel em andamento. O segundo é um na Frei Caneca, que fizemos uma proposta e estamos no aguardo da resposta. Ainda existem mais dois (uma na própria Bela Cintra e outro na Fernando de Albuquerque) na fila.

Nosso “problema” é que precisamos de uma sala grande para as estantes de CDs (quem mandou ter tanto disco) e fazemos questão de termos um segundo quarto para a família, que sempre nos visita. E gostamos de estar nessa região entre a (minha amada rua) Maria Antonia e, uma região lotada de cinemas, baladas e locais bons para comer. Mesmo assim, por economia, chegamos a olhar aps na Teodoro Sampaio e na Capote Valente, sem sucesso.

Na próxima terça-feira tiro uma folga para tentar achar o apartamento perfeito, e já começar a negociar (afinal, não basta achar o apartamento: tem cumprir todas as burocracias). Estamos entre os três dos segundo parágrafo, mas quero ainda olhar na Vila Buarque e passar novamente na Peixoto Gomide, Frei Caneca, Bela Cintra e Antônio Carlos (esta última dona de um aps mais legais que já morei em São Paulo) procurando alguma novidade. Quem sabe…

junho 27, 2010   No Comments

Todo carnaval tem seu fim

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 Cordão Cecília / Fotos: Liliane Callegari

 Enfim, 2010 começa. Clichê, eu e você sabemos, mas inevitável. Apesar de janeiro ter voado, parece que o ano estava hibernado, esperando o momento certo para acordar, o que aqui pros nossos lados acontece invariavelmente após o carnaval. E olha que tem Copa do Mundo e Eleições Presidenciais pela frente. 2010 parece até ano sabático, mas nem deve ser tudo isso, ou devemos nos preocupar?

Particularmente, esse foi o primeiro carnaval que folguei em três anos. Dos últimos oito anos, trabalhei em seis carnavais, todos na redação, virando madrugada. Até pensei em viajar. Deu vontade de ir para o Rio, vi preços de vôos para Porto Alegre e de pousadas em Monte Verde, tudo proibitivo. No fim das contas, fiquei em São Paulo com Lili procurando blocos de rua para fotografar, vendo filmes e escrevendo.

No sábado de sol queimando a moleira fomos atrás de um trio não elétrico, na verdade, um cordão, o Cordão Cecília, um grupo pequeno, mas bastante animado (fotos minhas aqui e da Lili aqui) que diverte a Rua Vitorino Carmilo, na Barra Funda. Saímos dela a fim de pegar o Lira da Vila, na Vila Buarque, mas o pessoal ainda estava carburando no boteco para começar o agito, e acabamos desistindo (após um lanche no Bar do Zé).

Nos dias seguintes, muitos filmes. Revi os três primeiros da trilogia “Star Wars” em casa e aproveitei as pequenas filas para conferir “A Fita Branca” e “Guerra ao Terror” nos cinemas. Ainda rolaram alguns Seinfeld em casa, algumas boas cervejas (tome muito cuidado com a Baden Baden Red Ale, eita bichinho bão) e um bate papo com amigos no Filial, na Vila Madalena. E textos.

No meio do feriado, um leitor me mandou um email com uma pergunta direta: “No que você anda pensando? É só isso que eu queria saber”. A frase simples desencadeou uma porção de idéias e buscas e reflexões, que no fim não se revelou tão interessante quanto o leitor curioso deva ter imaginado. Eu penso muito. Eu penso o tempo todo. Faço planos, discuto rumos comigo mesmo. Argumento, discordo e concordo. Uma loucura.

Tenho pensado na viagem deste ano, mas bem pouco. Não quero me animar muito. Fiz o pedido pra chefia e, aguardo uma resposta. Se for aprovado, desembarco de laptop e digital em Barcelona no dia 27/05 para conferir o festival Primavera Sound. Dali para Antuérpia (ver o Pixies tocar o “Doolittle” em um lugar pequeno) e Amsterdã, Viena, Budapeste, Praga e Bratislava. Nada confirmado ainda, melhor não planejar nada.

Também tenho pensado no que quero ser quando crescer (hahaha). Ando com vontade de me arriscar na Publicidade, ou então abrir um bar, ou então ir morar em Tiradentes ou Barcelona (ok, esqueça essa última). Dez anos trabalhando com jornalismo na internet, tendo passado pelos três maiores portais do país (três anos no UOL, três anos no Terra e quatro no iG) é um bocado de tempo. Bate um cansaço, mas o aluguel precisa ser pago.

2010 é um ano de datas importantes… para mim. Em agosto completo 40 anos. Em novembro, o Scream & Yell completa 10 anos. Aliás, já dá para adiantar que São Paulo irá ganhar uma noite Noite Scream & Yell, festa (provavelmente) quinzenal com bandas escolhidas a dedo e discotecagem bacana numa casa aconchegante. Tenho boas idéias para isso, mas assim que baterem o martelo, explico tudo direitinho.

Tem mais coisas, mas é preciso calma ao cutucar o vespeiro de suas próprias idéias. Palavra pensada é uma coisa. Palavra escrita é outra. Palavra escrita é realidade. Ela salta do não lugar para se transformar em objeto palpável. E assim que ela passa do não existir para o existir, vira estaca cravada no peito clamando para ser retirada, um sonho que quer a todo custo transformar-se em realidade. Devagar com o andor, diz o ditado. E vamos em frente.

Ps1: Bora assistir mais um episódio de Lost

Ps2: Nesta quinta tem Romulo Fróes + Eisenbahn no CB. Saiba aqui

Ps3: Falta algum filme do Woody Allen para você ver? Olha aqui

Ps4: Em março, O Mundo Livre vai tocar três discos na integra no Sesc Pompéia. Veja mais aqui.

Ps5: Não paro de ouvir Dirty Projectors…

Ps6: Estou adorando “Uma Vida Iluminada”, do Jonathan Safran Foer

Ps7: Já baixou o EP do Nevilton? Aqui.  E a Loomer? Aqui. Vale.

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fevereiro 17, 2010   No Comments

Dois Brasis que o Brasil (finge) desconhece(r)

Maria Aparecida da Silva, foto de João Wainer

Uma das grandes reportagens da nova edição da Rolling Stone (Shakira na capa) é de Yara Morais, que para fechar seu trabalho de conclusão de curso em jornalismo alugou um barraco (por R$ 65 o mês) em uma favela barra pesada da periferia de São Paulo e passou um mês convivendo com os moradores, indo de festas de aniversário a execução de devedores do tráfico. Uma parte da reportagem está aqui. A integra só na revista.

A foto que abre este post é de João Wainer, fotógrafo da Folha de S.Paulo desde 1996. Ele retrata Maria Aparecida da Silva, que na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, é conhecida por Márcia. Aos 42, ela trabalha como faxineira de manhã em uma firma e prostituta a tarde, em frente a estação de trem mais movimentada do Rio de Janeiro. Cida sustenta quatro filhos e a mãe sozinha. Leia mais sobre no ótimo texto do João Wainer aqui.

Outro link que vale conferir é o do excelente blog reportagem “Glamour e Boca do Lixo”, retrato da prostituição no centro de São Paulo:

http://www.glamourebocadolixo.blogspot.com/

janeiro 12, 2010   No Comments

Entrevistando Fernanda Young

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Não lembro ao certo que mês de 2001 foi, mas acho que era novembro ou dezembro. Desci a rua Albuquerque Lins, no bairro de Higienópolis com meu gravador e duas fitas cassete de 60 minutos para entrevistar Fernanda Young em seu apartamento. Ela estava lançando um livro (mediano), “Efeito Urano”, até hoje o único que li dela (por causa da entrevista), e me aguardava com os dois pés atrás.

Assim que entrei em seu apartamento, notei uma certa insegurança por parte dela, que gesticulava muito tentando soar à vontade. “Você é o repórter da Reuters, certo. O Alexandre (Carvalho, marido) me disse que a Reuters é muito importante. E eu ficava falando pra mim mesma. ‘Reuters, Reuters, Reuters, está tudo bem”.  Ela chamou a empregada, me ofereceu algo para beber e ficou feliz de eu ter escolhido coca-cola ao invés de água. Sinais, sabe.

Cerca de quarenta minutos depois, no meio de uma resposta, ela solta: “Puxa, eu nunca falei tanto como eu estou falando agora (risos) e eu nem queria dar entrevista, né”. A tarde passou voando e quando vimos, as duas fitas cassete de 60 minutos estavam abarrotadas de conversa. Então surgiram Estela May e Cecília Madonna, suas duas filhas, e aproveitei o momento família para me despedir e subir a Albuquerque Lins em direção a Teodoro Sampaio, local em que eu morava na época.

Fernanda Young foi bem interessante nas duas horas que conversamos. Me pareceu se desarmar da persona que criou para provocar o mundo e a conversa rendeu uma longa entrevista de 14 páginas que ficou reduzida a 3 mil toques para a Reuters.  Isso era 2001 e cortamos para 2009. Ela é capa da edição de novembro da revista masculina mais famosa do país, e parece ter incomodado muito gente com isso. Mais: homens agem como se fosse proíbido ela ter feito o ensaio. Bobagem.

Alguns dizem que ela é feia, no que discordo, embora também não a ache um exemplo de beleza. Na verdade, beleza não tem a ver com ela. Fernanda Young é falastrona, provocadora e irritante. E isso a sociedade (principalmente a ala masculina) não suporta. É o inverso da sensação de paixão que faz com que homens enxerguem suas mulheres como a mais bela do mundo. Pouca gente parece amar Fernanda Young, e isso a torna feia, burra e chata. Copo meio vazio, eu sei, mas é assim.

Particularmente, gostei de algumas fotos prévias do ensaio. Essa edição vai ser (fácil) mais interessante do que qualquer uma das tão “amadas” Mulheres Frutas. No entanto, fotos de nudez a parte, acho que essa entrevista que fiz com Fernanda Young em 2001 é uma das minhas prediletas junto com o bate papo com Ian McCulloch e também uma longa troca de e-mails com o amigo André Takeda. Recentemente, fiquei feliz com o resultado da conversa com Wado aqui em casa.

Destas quatro citadas (linkadas abaixo) e entre todas as outras que fiz, a minha preferida é a da Fernanda Young. Acho que o politicamente incorreto é extremamente necessário (nunca sonhei em viver no paraiso do bom mocismo), e a liberdade de expressão é um bem valioso demais para todos, mas fica feio quando descamba para a hipocrisia. São gestos não pensados e idiotas de machos que pensam apenas com a cabeça debaixo que acabam desancadeando fatos como o da moça da Uniban.

Fernanda Young muitas vezes me irrita, mas se ela quer ficar pelada, eu não vou reclamar. Pelo contrário. Como diria o sábio Roger Rocha Moreira no hino “Eu Gosto de Mulher”: “mulher faz bem pra vista”. Sua nudez é benvinda e não deveria ser castigada. Em um mundo em que Gilberto Kassab é um péssimo prefeito, José Serra candidato forte à presidência e Caetano Veloso é consultado (e levado à sério) sobre tudo que acontece, Fernanda Young é dos males (se for), o menor. E não quero nem imaginar Kassab, Serra e Caê nus. Prefiro a Fernanda Young.

Leia mais:
– Marcelo Costa entrevista Fernanda Young (aqui)
– Marcelo Costa entrevista Ian McCulloch (aqui)
– Marcelo Costa entrevista André Takeda (aqui)
– Marcelo Costa entrevista Wado (aqui)

novembro 7, 2009   No Comments

E já que é dia das crianças…

Inspirado pelo Tuite sua Infância, peguei duas fotos antigas para colocar aqui. Na primeira, estou com 11 meses brincando com uma bola quase do mesmo tamanho que eu. Na segunda, com dois anos e três meses, e loirinho. Então, o tempo passa. E a gente cresce. :)

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outubro 12, 2009   No Comments

Um fim de semana em Taubaté

Praça Dom Epaminondas, Taubaté

Não lembro a última vez que eu tinha ido pra Taubaté, mas fazia um bom tempo. Uns cinco anos. Por ai. Desde que minha mãe passou a vir me ver em São Paulo, perdi o laço que tinha com Taubaté. Ok, tenho grandes amigos lá, pessoas de que sinto uma saudade imensa várias vezes, mas não consigo me organizar a ponto de reservar um fim de semana completo e correr atrás de todos. Estou ficando cada vez mais caseiro, e minha casa é o meu reino, o lugar em que mais me sinto bem em São Paulo.

Mesmo assim, a viagem deste fim de semana teve um q de nostalgia imenso. Talvez por Lili ter ido comigo, e eu ter sentido a minha personalidade despida, afinal, apesar de ter nascido em São Paulo e ido para Taubaté com cinco anos, foi lá que aprendi a ser quem eu sou. Eu cresci e me transformei nessa confusão de idéias sem sentido passando mais de vinte anos de minha vida em Taubaté. Não tem como não ter sido influenciado. Felizmente, a influência foi boa. Acho.

Aqui cabe um trecho de “Primeiro o Amor, Depois o Desencanto”, de Douglas Coupland: “Eu sempre me orgulhei de não ter sotaque algum, mas então percebi que o meu sotaque era o sotaque de lugar nenhum. É por isso que eu nunca senti realmente que eu era de algum lugar”. Mais ou menos isso. São Paulo sempre correu nas minhas veias, e eu sempre soube que voltaria para cá, mas mesmo hoje em dia, vivendo aqui faz 10 anos, não me sinto nascido aqui. E já começo fazer planos sonhadores de ir embora.

Então caminho longamente por algumas ruas de Taubaté. Passo por lugares que presenciaram primeiros beijos e começos de namoro. O passado esbarra em mim, e mancha de saudade a minha alma. Eu vivi tudo isso. Eu vivi essa cidade. Observo lugares em que trabalhei, outros em que estudei, e ainda outros em que bebi e comi. Encontro amigos. Não resisto e fujo à noite procurando o gosto de um sanduíche familiar. E fico feliz de descobrir que o gosto permanece o mesmo.

A cidade não para. Não me lembro quem me deu essa foto acima. Nem a data dela. Deve ser anos 40. Ou 50. Quando mudamos para Taubaté, nos anos 70, a praça Dom Epaminondas já era bem diferente, mas ainda não tinha o calçadão, que surgiu no final dos anos 80, se não me engano. É uma imagem poética, ao menos para mim. Agora tudo soou mais triste. As lojas em que comprei tantos vinis se fecharam. A praça está diferente. Me lembro punk, de calças detonadas, vivendo histórias engraçadas ali. Foi.

A sessão nostalgia terminou num fim de tarde no Sítio do Pica-Pau Amarelo. Morei alguns anos na Rua Pedrinho, que termina na Rua Pica-Pau Amarelo, que cruza a Rua Emília e se transforma em Rua Visconde de Sabugosa, que segue até o sítio. Adorava ir ao local jogar futebol. Hoje fiquei olhando minha sobrinha brincar com personagens de Monteiro Lobato enquanto uma menininha de uns dois anos tentava pular corda –fofíssima sem tirar os pés de chão.

Na casa antiga, de tinta descascando e falta de reboco em alguns ambientes, em que se transformou meu coração, Taubaté tem um canto especial no quarto das minhas memórias mais queridas. Eu abro uma gaveta e dezenas de histórias se jogam em meu colo, tentando se ajeitar diante da fragilidade da organização das minhas lembranças. Não posso fazer muito por elas, além de carregá-las comigo pelo resto de meus dias. Acho que ambos ficamos felizes por isso. E a vida continua.

outubro 4, 2009   No Comments

Eu também tenho sangue português

Nessa confusão de genes que me formaram, descobri que também tenho sangue português. O alemão vem por parte do pai da minha avó materna. O índio é da mãe dela. O espanhol, até onde sei, é coisa da minha avó paterna. E do meu avô paterno é sangue português, segundo ele, uma união dos Toledo com os Costa (e eu nem sabia que tinha Toledo na família).

O seu Sérgio, meu avô, passou esta manhã em casa atualizando as histórias de família com uma memória excelente para os seus 82 anos. Ainda não sei se essa novidade lusitana explica a confusão de idéias que me formam, mas achei interessante. Ainda quero saber mais, mas fica para outra visita do seu Sérgio. Afinal, quem sabe não desco para Lisboa ou Porto numa próxima viagem, né mesmo.

setembro 28, 2009   No Comments

Das coisas que me explicam, parte 2

“Sou um homem sossegado. Tenho tendência a pensar bastante e tentar não falar demais. Mas aqui estou, talvez falando demais. Existem, porém, esses sentimentos dentro de mim que precisam muito escapar, acho. E isso me faz sentir aliviado, porque uma das minhas maiores preocupações nesses últimos anos é que eu tenho perdido minha capacidade de sentir as coisas com a mesma intensidade – da maneira que eu sentia quando era mais jovem. É assustador – sentir as suas emoções fluindo para longe e não dar a menor importância”.

Trecho de “Primeiro o Amor, Depois o Desencanto”, de Douglas Copland

Leia também:
– Das coisas que me explicam, parte 1 (aqui)

setembro 21, 2009   No Comments

Dois momentos de genialidade de Roger Federer

Em 2001/2002 editei durante mais de um ano o site Esportes-E, então parceria do Banco do Brasil com a Zip.Net, que passou para responsabilidade do UOL quando estou comprou o portal. Foi um bom tempo em que acompanhei as notícias de todos os atletas patrocinados pelo banco, como Gustavo Kuerten, então no auge (em 2001, e começando a cair em 2002). Não tinha como não se apaixonar por tênis vendo o Guga jogar.

A parceria do UOL com o BB acabou, me desliguei dos dois e segui a vida deixando de acompanhar tênis como naqueles dias. Não lembro o motivo, mas voltei a ver alguns jogos no último mês culminando no título de Roger Federer em Cincinatti sobre Novak Djokovic, uma partida fácil com alguns momentos de genialidade. Claro, nada comparado ao penúltimo ponto do suíço contra Djokovic na semifinal do US Open, no domingo, um daqueles momentos absurdos de genialidade.

O segundo vídeo é de uma outra partida, em que Andy Roddick arremessa sua raquete em Federer, na brincadeira, após uma jogada fenomenal do suíço, que conseguiu alcançar uma bola praticamente indefensável e foi além: a devolveu com uma curva sensacional matando o ponto de forma espetacular. O vídeo fala por si só. Enquanto isso, neste momento, Roger Federer caminha para vencer mais uma vez o US Open seguindo firme como o número 1 do mundo.

Ps. Hehe, sequei o Roger Federer sem querer. Postei no momento em que o suíço dominava o segundo set da final do US Open. Do nada, após um desafio de Del Potro em que realmente a bola tinha beslicado a linha, Federer desmontou emocionalmente e o argentino virou o segundo set em 7 a 6 no tiebreak. No fim, o argentino interrompeu o terceiro grand slam seguido no ano de Roger Federer e o que seria o sexto título consecutivo do US Open vencendo o quinto set por 6 a 2 após mais de quatro horas de jogo. O que não quer dizer que os vídeos abaixo deixem de ser sensacionais… hehe

setembro 14, 2009   No Comments

Amorica 6 x 2 Anorak

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Debaixo de uma clássica garoa paulistana, o Amorica bateu o Anorak pelo placar de 6 x 2 em uma batalha campal que deixou muitos feridos (dois durante o jogo, e o restante depois, mais precisamente no dia seguinte). O melhor jogador da peleja foi Sérgio Martins, que faltou, por isso não teve seu futebol avaliado. O restante, bem, foi divertido. Mac (olha eu falando em terceira pessoa) foi o artilheiro com três gols (e cumpriu o prometido deixando dois nas redes de Regis Tadeu). Osório e Cirilo anotaram dois, e podia ter sido mais se os goleiros Murilo e Regis não honrassem a camisa número 1 com belas defesas.

Zé Flávio abandonou o campo aos cinco minutos de jogo após dar um “drible da vaca” em Leandro, o que lhe custou uma torção no tornozelo. Leonardo foi o próximo a sentir o peso da camisa 9 do Corinthians, do Ronaldo, e deixou a partida próximo aos 20 minutos de peleja. Os boleiros Hansen (?) e Fernando (??) sairam do banco de reservas para o campo, sendo que Hansen entrava em um campo de futebol pela primeira vez na vida. Filipe e Bruno desfilaram com classe suas camisas do Timão, e o palmeirense Tiago Agostini abriu o placar do jogo com uma bela cabeçada. O primeiro jogo durou mais ou menos 1h15, com um intervalo de 15 minutos para cervejas e balões de oxigênio.

A segunda partida foi mais curta, 50 minutos, e Mac trocou de camisa para jogar pelo Anorak, que desta vez foi a forra e bateu o Amorica por 5 x 1, sendo que um gol legítimo de Fabio Bianchini foi anulado pela arbitragem (mas foi devolvido na seqüência por Victor, que jogou contra o próprio patrimônio e marcou contra). Com os refletores desligados, o goleiro Regis recusou-se a continuar jogando (“Não consigo ver a bola! Ou acende a luz, ou vamos parar por aqui”, fuzilou o goleirão), e a peleja deu-se por encerrada. Os dois placares (uma vitória para cada time) não contam o que foi o jogo. Nem o quanto foi divertido. Muito menos o quanto estou detonado agora. As pernas estão um caco e sinto mais as costas do que o gosto do Trident de Melancia que estou mascando. Mas valeu a pena. Agora é passar o domingo deitado no colchão na sala. \o/

março 22, 2009   No Comments