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Opinião do Consumidor: Murphy’s Irish Red

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Tradicionalmente, a Red Ale é irlandesa. Lá ela é chamada também de Irish Red, e o que a diferencia das outras ales (as cervejas de alta fermentação) é sua cor avermelhada – devido ao malte tostado, que marca não só a cor como o aroma e também o paladar.

A cervejaria Murphy’s foi fundada em Cork, na República da Irlanda, em 1856, o que garante o slogan de mais de 150 anos de tradição cervejeira. Em 1983, a fábrica foi vendida para a Heineken International, passando desde então a produzir, além da Murphy’s Irish Red e da Stout, a Heineken para o mercado irlandês (dominado pela lager Harp).

O negócio também serviu para exportar a Murphy’s Irish Red, uma ótima representante do estilo, para o mundo (inclusive para o Brasil). O malte tostado (seu grande segredo) já é perceptível no aroma, agradável, que deixa escorrer um pouco de madeira e caramelo. O sabor segue o aroma, com o malte marcando o final com leve e interessante amargor, mas o aguado desequilibra um pouco o conjunto.

Mesmo assim, em território irlandês, para quem quiser fugir das stouts (cuja representante mais famosa é a Guiness, cerveja escura número 1 do Reino Unido) e das lagers (a Harp, cerveja número 1 da Irlanda, é leve e gostosa, mas bem parecida com as nossas), a Murphy’s Irish Red é uma excelente pedida. Não é perfeita, mas tem um conjunto bastante agradável.

Teste de Qualidade: Murphy’s Irish Red
– Produto: Red Ale
– Nacionalidade: Irlanda
– Graduação alcoólica: 5%
– Nota: 2,85/5

Leia também:
– Harp, uma lager irlandesa muito boa (aqui)
– Outras cervejas (aqui)

novembro 15, 2010   No Comments

Três vídeos do Norah Jones em São Paulo


“Long Way Home (Tom Waits Cover)”


“Cry, Cry, Cry (Johnny Cash Cover)”


“Lonestar”

As sete primeiras músicas foram do álbum do ano passado, “The Fall”, com Norah Jones (gatíssima de vestidinho vermelho e botas) na guitarra e uma acentuação mais roqueira na sonoridade da banda. Nesta primeira parte, apesar da simpatia da filha de Ravi Shankar, o show foi monótono. As coisas começaram a tomar forma quando Norah, ainda na guitarra, anunciou que iria começar a tocar números antigos, “bem antigos”, segundo ela. E assim foi.

“Come Away with Me”, faixa título de seu álbum de estreia, em 2002, abriu a segunda parte do show seguida por “The Long Way Home”, cover de Tom Waits que integra o multiplatinado “Feels like Home” (2004). Johnny Cash foi lembrado com uma versão de “Cry Cry Cry” (inclusa no Live EP da edição de luxo de “The Fall”, que ainda traz “Jesus, etc.”, do Wilco, não tocada em São Paulo), mas o público aplaudiu mesmo a versão sensual de “Don’t Know Why”, com Norah ao piano e o autor Jesse Haris tocando violão.

Da metade pra frente foi um show bem bonito, mas nada imperdível. Norah Jones é fofa no palco, mas falta algo ao show. Provocando é possível dizer que falta alma. Falta uma marcação mais classuda na cozinha (as músicas mais antigas, com baixolão fazendo a cama, soaram bem melhores), algo que bata no peito do ouvinte, que faça ele sentir a canção. No Parque da Independência, em um dia de sol e um pouco de frio, Norah Jones fez um show correto para o maior público de sua carreira (25 mil dentro do parque, um tanto quase igual fora). Poderia ser melhor, mas ainda assim valeu a pena.

01. “I Wouldn’t Need You”
02. “Tell Yer Mama”
03. “Light as a Feather”
04. “Even Though”
05. “Young Blood”
06. “It’s Gonna Be”
07. “Chasing Pirates”
08. “Come Away with Me”
09. “The Long Way Home”
10. “Broken”
11. “Cry Cry Cry”
12. “Waiting”
13. “Back to Manhattan”
14. “Sinkin’ Soon”
15. “Carnival Town”
16. “Don’t Know Why”
17. “Stuck”
18. “Lonestar”

Bis

19. “Sunrise”
20. “How Many Times Have You Broken My Heart”
21. “Creepin’ In”

novembro 15, 2010   No Comments