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Downloads

Dois discos do meu Top Five 2007 foram disponibilizados para download gratuito no Trama Virtual: “A Marcha dos Invisíveis”, do Terminal Guadalupe  e “A Amarga Sinfonia do Superstar”, da Superguidis. Os dois álbuns fazem parte do projeto “Download Remunerado”, uma iniciativa da Trama Virtual com patrocínio da Kildare: para baixar, basta fazer o cadastro no site. O usuário nada paga por baixar o MP3, mas as bandas são remuneradas pelo número de downloads. “A Marcha dos Invisíveis”, que já foi lançado em Pen Drive, também ganha edição em SMD/SDMV, ou seja: um disco de áudio, outro de vídeo, custando apenas R$ 13, numa distribuição da parceria entre Fósforo Records (GO) e a Cubo Discos (MT).

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Outro grande disco do rock nacional foi colocado para download gratuito, desta vez, no site Senhor F: “Los Porongas”, disco da banda acreana pode ser baixado na integra aqui:

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E já que o assunto é download, enquanto tentava colocar uma ordem na coleção de CDs toda desorganizada no quartinho – enquanto a estante que Lili desenhou não chega da marcenaria – me diverti baixando alguns dos meus álbuns preferidos do rock nacional anos 80 no excelente blog Cogumelomoon, coisas que eu tenho em vinil, mas não escutava faz tempo (por preguiça de ligar o toca-discos em tempo da facilidade do CD e do MP3) como o quarto álbum do Kiko Zambianchi, “A Era das Flores”, que nunca saiu em CD, e traz um lado b muito foda com as suítes gospel “Tente de Novo Amanhã”, “O Medo Não é Motivo – Meu Pais” (minha preferida) e “Dança Pra Mim – O Porteiro”; dois álbuns de Kid Vinil, um com os Heróis do Brasil de André Christovam (com as sensacionais “Sem Whisky & Sem My Baby”, “Conta da Light”, “Trilha da Perdição”, “Se Liga Meu Chapa”, “Independência ou Morte”, “Fútil Rock ‘N’ Roll”, “Assassinato Anônimo” e “Carne de Pescoço”) e outro, com um power trio, e as impagáveis “BR 116?, “João Paulo II”, “Let’s Twist Gay” e “Tio Sam”; também baixei todos os do Eduardo Dusek (”Olhar Brasileiro” de 1981, “Cantando No Banheiro” de 1982, o clássico “Brega Chique” de 1984, e “Dusek Na Sua” de 1986) e vamos combinar que “Nostradamus” é um clássico da música brasileira, vai. Olha só que letra surrealista:

Nostradamus

Naquela manhã
Eu acordei tarde, de bode
com tudo que sei, acendi uma vela
abri a janela, e pasmei

Alguns edifícios explodiam
pessoas corriam
eu disse bom dia
Ignoreeei

Telefonei
Prum toque-tenha qualquer
E não tinha
Ninguem respondeu
Eu disse: Deus, Nostradamus, forças do bem e da maldade, vudoo, calamidade, juizo final
Entao és tu

De repente na minha frente
A esquadria de alumínio caiu
junto com vidro fumê
O que fazer? Tudo ruiu
Começou tudo a carcumer
Gritei, ninguém ouviu, e olha que eu ainda fiz: psiu!

O dia ficou noite
O sol foi pro além
Eu preciso de alguém
vou até a cozinha
encontro Carlota, a cozinheira, morta
Diante do meu pé, Zé
eu falei, eu gritei, eu implorei:
Levaaaanta! Me serve um café
Que o mundo acabou.

Fora tudo acima, minhas dicas são o tributo “Sanguinho Novo… Arnaldo Baptista Revisitado”, os dois álbuns de Fausto Fawcett & Os Robôs Efêmeros, e os primeiros álbuns de Leo Jaime, incluindo o discoteca básica “Sessão da Tarde”. Não desanime se clicar em um álbum e ele estiver indisponível. Logo logo eles colocam de novo…

agosto 13, 2007   No Comments