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Wäls MadLab Jambu Treme e Terruá Pará

Na taça, Wäls MadLab Jambu Treme, uma Belgian Strong Golden Ale com Jambu, erva típica da região Norte e bastante utilizada na culinária do Pará como condimento amazônico. Ela foi lançada no clube da Wals em junho de 2018, e não impressionou tanto porque o Jambu não está tão marcante como nos pratos paraenses (quem comeu, sabe). Um amo de guarda fez o caramelo dos maltes subir a dosagem e o que tinha de Jambu, desaparecer. Ficou uma Belgian Strong okzinha, mas menos do que a junção prometia.

Essa harmonização era fácil, né. Premiado como projeto do ano da APCA em 2013 (com voto meu), o “Terruá Pará” é um show festival que buscava apresentar o amplo espectro da música paraense. Esse box é da terceira edição, em 2013, mas acompanhei o primeiro em 2006 (foi um dos primeiros dates que tive com a Lili: levei-a ao Auditório Ibirapuera para nos surpreendemos com Dona Onete, La Pupunã e Gaby Amarantos. Outro detalhe sentimental: o inesquecível Carlos Eduardo Miranda foi um dos produtores e incentivadores do Terruá Pará: “Velhinho, tu tem que ver isso em Belém”, ele me disse uma vez. E lá fui eu para o Portal da Amazônia me apaixonar pela música, pela cidade, pelas pessoas. Esse box é dos itens carinhosos da minha coleção e coloco vez em quando para matar saudade do Pará, de Belém e do Miranda.

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