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O quarto ap que morei em São Paulo

A saída da rua Rocha (e da casa anterior) culminou com meu período mais difícil em São Paulo: eu havia perdido dois empregos (a Folha da Manhã havia acabado com o Noticias Populares e a bolha da internet havia levado o iG Economia para o brejo) e também um local pra ficar. Era me virar ou voltar pra casa (Taubaté), e optei pela primeira alternativa: morei cerca de dois meses em uma pensão no centro de São Paulo até que uma amiga, queridíssima, me chamasse para morar com ela (Alê <3). Essas lembranças que ando tendo sobre as casas que morei me fazem pensar se agradeci o tanto que essas pessoas que me ajudaram mereciam. Provavelmente não, e elas foram absolutamente importantes para mim. Essa casa, por exemplo, me colocou nos eixos. A partir daqui a minha vida começa a entrar nos trilhos em São Paulo, e as lembranças que tenho é de um ano intenso de descobertas e novidades. Eu adorava a casa (no primeiro andar, e meu quarto era no fundo) e uma das coisas que mais me lembro era do caminhão do lixo parando tipo duas da manhã para retirar caçambas na Congregação Israelita, logo em frente. Mais: o casal (gay) vizinho era extremamente amigo e atencioso. Outra: cansei de tomar porres na Funhouse e voltar tateando as paredes da rua até chegar à porta do apartamento. Foi só um ano, mas foi muito, muito especial e importante.

Cenas de São Paulo

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