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Posts from — junho 2008

Cinema: “Joy Division”, o documentário

“Joy Division”, de Grant Gee – Cotação 4/5

Na temporada em que o mundo redescobriu Ian Curtis, dois longas ilustram a trajetória do mártir pós-punk: “Control”, de Anton Corbijn, aposta no preto e branco tendo como base o livro de Deborah Curtis, viúva do cantor. “Joy Division”, de Grant Gee, finca-se apenas no preto ouvindo todos os demais “envolvidos”, menos Deborah (embora seu livro seja citado em vários trechos do filme). Enquanto o primeiro filme dramatiza a história do vocalista, o segundo tenta documentar o período, num esforço interessante de contar a história da banda.

Grant Gee, que tem no currículo no excelente “Meeting People Is Easy” (documentário que flagra os traumas do Radiohead pós “Ok Computer”), coloca seus “personagens” na parede e os deixa falar, falar e falar. Optando por esse formato convencional de documentário, Gee acaba por hiperbolizar a história da banda, que por si própria tomou dimensões estratosféricas após o suicídio de Ian Curtis, em maio de 1980, às vésperas da primeira turnê norte-americana do grupo.

Esta nova mitificação do mito serve para colocar várias peças em seus devidos lugares, principalmente entre os três integrantes do Joy Division: Peter Hook, Bernard Sumner e Stephen Morris abrem o coração para o cineasta em um mea-culpa composto por “50% de tristeza, 50% de raiva” (palavras do baterista) em relação ao ato final do amigo. “Nós só fomos prestar atenção às letras quando Deborah as publicou em um livro. Pensamos: era disso que ele estava falando?”, diz um entrevistado.

Sumner fala pausadamente; Morris fala desajeitamente, rindo – aparentemente de nervoso – nas lembranças mais dolorosas; Hook é um tosco que virou baixista e faz questão de deixar isso bem claro, mas é responsável por uma das declarações mais fortes do documentário: “A única coisa que me arrependo em minha vida foi não ter ido ao funeral”. Boa parte do valor do documentário está nas declarações destes três homens que evitaram durante anos falar sobre o assunto.

Gee, ainda, conseguiu reunir peças importantes para recontar a história de uma das bandas mais importantes de Manchester: o jornalista e empresário Tony Wilson, o designer Peter Saville, o fotógrafo Anton Corbijn, o músico Pete Shelley (Buzzcocks) e a jornalista (e amante/namorada) de Ian Curtis, Annik Honoré, entre outros nomes. Também reuniu um acervo de imagens raras da época de registros de shows em vários lugares, cuja baixa qualidade apenas aguça a curiosidade do espectador.

Não espere, no entanto, descobrir algum fato novo em “Joy Division”. O documentário se presta muito mais a imortalizar o mito com declarações oficiais – as primeiras – do que esmiuçar a história. Quase todos os temas abarcados já foram dramatizados em filmes como “A Festa Nunca Termina” e “Control” além do livro “Touching From a Distance”, de Deborah, e os motivos que cercam o suicídio continuam nublados (depressão x coração dividido x epilepsia), embora Gee (e seus entrevistados) acredite numa junção de vários fatores enquanto Corbijn, em “Control”, pareceu focar apenas no desastre romântico do vocalista.

São dois filmes imperfeitos, mas que juntos (e com a companhia de “A Festa Nunca Termina”) jogam luz sob um dos grandes poetas do rock britânico, e embora a fotografia e as boas atuações credenciem “Control”, Grant Gee pula a frente por flagrar os personagens reais dessa epopéia recontando conquistas e dramas. Funciona como a versão oficial de um dos momentos marcantes da história da música pop e é perfeito tanto para jovens que estão descobrindo o Joy Division agora tanto quanto para fãs de anos e anos que, pela primeira vez, vão poder ver os próprios personagens remexendo o baú da memória. Pena que o personagem principal não esteja vivo para contar a sua versão. Pena mesmo.

 

junho 15, 2008   No Comments

Cinema: “Antes que o Diabo Saiba que Você está Morto”

“Antes que o Diabo Saiba Que Você Está Morto”, de Sidney Lumet – Cotação: 3,5/5

Você já (ou)viu essa história neste ano. Ou quase a mesma história. Dois irmãos em meio a uma enrascada financeira cometem um crime que envolve diretamente toda a família. Sim, sim, parece “O Sonho de Cassandra”, de Woody Allen. Os dois filmes foram rodados quase simultaneamente e praticamente estrearam juntos. O argumento semelhante pede uma comporação, e Woody Allen sai perdendo: “Antes que o Diabo Saiba Que Você Está Morto” é tudo que “O Sonho de Cassandra” poderia ter sido.

Na verdade, o 45º filme de Sidney Lumet, (diretor de clássicos como “Doze Homens e Uma Sentença”, “Um Dia de Cão” e “Sérpico”) também não é essa coca-cola toda. Porém, mesmo tendo contra si atuações fracas de Ethan Hawke (fazendo o único papel que sabe fazer: jeca), Philip Seymour Hoffman (ele pode muito mais) e Marisa Tomei (em um personagem constrangedor da gostosa burra que não convence), surpreende pela maneira como o diretor conta a história e fisga o espectador desde o início.

Tudo começa com um assalto. Um homem encapuzado entra em uma joalheira, rende a senhora que toma conta da loja, e enquanto saca o dinheiro dos caixas e as jóias do cofre, se distrai e leva um balaço nas costas. Essa cena – e tudo que aconteceu nos quatro dias anteriores e na semana posterior – delimitará o tempo/espaço do filme, e fará com você não se mexa na poltrona enquanto a trama se desenrola. É impressionante o controle que o diretor tem sobre a história.

Philip Seymour Hoffman é Andy, o irmão mais velho. Trabalha em uma grande imobiliária, em que cresceu profissionalmente, mas que está prestes a ver sua ruína. Andy é casado com Gina (Marisa Tomei), e está tentando reconstruir o casamento sem saber que a mulher o está traindo. O outro lado da moeda é Hank, irmão caçula, um loser com todas as letras piscando na testa. Ele tem uma filha, está separado da mulher, e deve três aluguéis de pensão. A joalheria assaltada é da própria família de Hank e Andy. Tente montar o quebra-cabeça.

Sidney Lumet já recebeu mais de 50 indicações ao Oscar por seus filmes e ganhou o prêmio de Conjunto da Obra em 2005, e mostra estar em plena na forma com “Antes que o Diabo Saiba Que Você Está Morto”. A culpa é um dos temas caros ao diretor, e chega a impressionar a semelhança de seus irmãos com os irmãos de Allen em “O Sonho de Cassandra”, mas Lumet consegue incomodar enquanto Allen distancia o espectador. Problema de ambos os filmes, no entanto, o fechamento rápido deixa um pouco a desejar.

Não deixa de ser interessante observar que ambos os filmes analisam o sentimento de uma pessoa após cometer um ato imoral. Os dois diretores parecem dualizar a culpa dividindo-a entre dois personagens, um que sabe lidar com esta culpa e faz o que precisa ser feito, e outro que tropeça no próprio ato de continuar respirando após o ato cruel. Allen e Lumet (e a sociedade) condenam os personagens de forma tão profunda que não permitem nenhuma forma de perdão. E o perdão realmente existe? Uma questão para se pensar após um grande filme.

junho 14, 2008   No Comments

Sonic Youth, Sinatra, Coldplay e Podcast

O Rodrigo Ortega, do ótimo Pílula Pop, convidou alguns malucos para elegerem quais músicas deveriam entrar numa coletânea do Sonic Youth, gente como Alexandre Matias, Jair Naves, Bruno Dias, Gabriel Thomaz, Rodrigo Lariú e… eu. Escolhi uma música da fase recente (coletâneas sempre tem uma, né), e deixei para os craques na juventude sônica a escolha do material mais – ahñ – clássico. A lista toda, com pequenos comentários, você lê aqui.

A Mariana, do marketing a Abril, achou que uma promo que eles estão fazendo lá – sorteando dez boxes da fase dourada do Frank Sinatra no cinema – era a cara dos leitores deste blog. Também acho, Mariana. Mas tem que fazer cadastro… (e cadastro é algo tão 1998 na web).

O Allan Lito me convidou para participar da gravação do podcast Frequência Damata #7. Topei, e a gente deve gravar nos próximos dias.

Nesta sexta tem 500 Toques. Faz um tempo que estou querendo instituir coluna na segunda, e 500 Toques na quarta e na sexta, mas quem diz que o tempo deixa. Nessa semana, no entanto, consegui. Vê lá a partir das 8 da manhã o disco que, pra mim, poderia assumir o posto de “Pet Sounds” do século XXI.

Para quem não anda prestando atenção na capa do Scream & Yell, a Juliana Zambelo estreou um novo blog, Supernovas, voltado para novidades da música.

Eu juro que tento ir com a cara do Chris Martin. Juro. Então surge uma noticia de que o cara se quebrou no ensaio da banda!?!?! Como assim???? Depois surge o próprio dizendo na RS que Brian Eno o avisou que suas letras não são lá grande coisa, que a banda é repetitiva e que as músicas do Coldplay são longas demais (tudo aquilo que nós já sabíamos). Quanto mais perto chega a data de lançamento do álbum, mais bobagens sobre a banda surgem no noticiário. Eu queria falar bem desse disco… aliás, vocês conseguiram ler o que o Andy Gill, do Independent, escreveu sobre a banda? O título do texto é: ‘Why I hate Coldplay’. Imperdível (aqui).

Por fim, o Maurício Teixeira, amigo e ex-chefe, após 15 dias de férias da internet, voltou ao seu blog de bola, no iG, com uma certeza: não existe futebol sem internet. Sempre me pergunto: como a gente vivia sem internet no século passado? Os argumentos do Mau são precisos, certeiros, e podem ser adaptados na sua totalidade ao conteúdo de música, filmes e séries que povoa a web. Leia a coluna (curtinha) do Mauricio e concorde conosco.

Faltam 15 dias para as férias, 19 para a viagem. Começou a contagem regressiva!

junho 12, 2008   No Comments

Bruce e Tom

Sabe aquele show do Bruce Springsteen que eu queria ir ver em Madri e estava esgotado? Surgiram mais ingressos na Ticketmaster espanhola. Para o show de San Sebastian também (em média, R$ 200).

Sobre o show de Tom Waits, navegando pelos sites da Ticketmaster na Europa descobri que o cara canta em Dublin, 30, 31 e 01 de agosto, justamente naqueles dias que eu estava meio sem saber o que fazer… (R$ 290 o ingresso mais barato).

Por fora, Wedding Present toca em Blackpool no dia 27 de julho (ingresso a R$ 50), três dias antes de eu chegar em Londres, mas estou com fé que eles agendem mais alguma data por ali…

Não me culpem se eu perder esses shows, mas é foda não ter grana para abraçar o mundo. :/ O pior (quem diria que um dia eu iria dizer isso) é que vou encontrar muitos outros shows pelo caminho nessa temporada europeia…

junho 10, 2008   No Comments

Música: “Momofuku”, Elvis Costello

Wendy James era vocalista do Transvision Vamp, uma bandinha indie que parecia que iria virar algo no final dos anos 80, mas não deu em nada. A banda acabou em 1991, e Wendy, sozinha e abandonada, escreveu uma carta para Elvis Costello, pedindo lhe uma canção. Costello não lhe deu só uma canção, mas sim um álbum inteiro, o bom “Now Ain’t The Time For Your Tears”, e ainda emprestou o baterista Pete Thomas para a donzela em apuros.

Esta pequena introdução resgatada do fundo do baú procura mostrar a prolificidade deste britânico que volta a exibir seu dote em “Momofuku”, trigésimo sei lá quanto álbum de uma carreira insuspeita. A história de “Momofuku” lembra um pouquinho a da introdução. A cantora Jenny Lewis convidou Elvis Costello para cantar em seu novo álbum. Costello foi, se inspirou, saiu do estúdio e, em uma semana, tinha oito canções novas prontas, assim, do nada. Decidiu gravar rapidamente e, quando viu, tinha um novo disco.

A rapidez da gravação – em clima ao vivo no estúdio – rendeu a brincadeira com o titulo do disco: “Momofuku” refere-se ao o criador do macarrão instantâneo Cup Noodle, Momofuku Ando. Segundo o compositor, o disco foi feito tão rápido e de forma tão espontânea que, palavras dele, só bastou adicionar água (no caso, além dos Imposters, foram “adicionados” Jenny Lewis nos backings, seu namorado Johnathan Rice na guitarra e o Beachwood Sparks Dave Scher na guitarra stell).

“Momofuku” soa urgente como soavam os discos de Elvis Costello no começo da carreira, o que até permite um paralelo com o relançamento – em edição dupla luxuosa recheada de bônus tracks e com um show completo no segundo CD – de “This Years Model” (seu segundo álbum, de 1978): é só ouvir o órgão envenenado de Steve Nieve em “American Gangster Time” para fazer a conexão, e perceber que se o tempo passou, Elvis Costello e os Imposters, versão atualizada dos Attractions, continuam inspirados.

“No Hiding Place” é um rock de batida marcante – com boas intervenções de Steve Nieve no piano – que abre o disco de forma arrebatadora com Costello prevendo que, num futuro não muito distante, não vão existir segredos e nem lugares para se esconder. No mesmo embalo ainda estão a citada “American Gangster Time”, que destaca o inconfundível órgão de Steve Nieve, “Turpuntine”, com refrão sixtie e a filha de Pete Thomas – Tenessee – ajudando o pai na percussão, “Stella Hurt” (outro show particular de Nieve) e “Go Away”, com os tambores à frente.

Um segundo bloco de canções revisita a sonoridade do álbum “Almost Blue” (1981) como a doo-wop “Flutter And Wow”, o jazzinho “Mr. Feathers”, a balada sixtie “My Three Sons” e a parceria com Loretta Lynn, “Pardon Me Madam, My Name Is Eve”. “Harry Worth”, uma das melhores do disco, tem clima bossa jazz, e faz lembrar o repertório dos ótimos “Spike” (1989) e “When I Was Cruel” (2002). “Song With Rose”, por sua vez, tem guitarra western e clima country assim como “Drum And Bone”, que começa com uma guitarra limpinha em clima de boteco.

Impressiona a facilidade com que, aos 53 anos, o músico produz boas canções ao ponto delas parecerem do tempo em que ele tinha 23. “Momofuku”, que sucede a parceria de Costello com o mestre do r&b Allen Toussaint (o excelente “The River in Reverse”) e “My Flame Burns Blue” (registro que flagra Costello e Nieve tocando clássicos como “Watching the Detectives” e “Clubland” em versões jazz acompanhados da Metropole Orchestra), é um grande disco que transpira simplicidade, espontaneidade e despretensão, artigos em falta no showbusiness, mas que Elvis Costello parece ter de sobra em seu estoque, e sabe usar na hora certa. Como agora. Valorize. Existem poucos como ele.

“Momofuku”, Elvis Costello (Universal)
Lançamento nacional: R$29 (em média)
Nota: 8,5

junho 9, 2008   No Comments

No Youtube: Galvão detonando Pelé

O Youtube é sensacional…

junho 8, 2008   No Comments

Liverpool, lá vou eu

Passei o domingo todo acertando detalhes da viagem em frente ao computador. Reservei albergues para quase todas as cidades (com exceção de Paris), e tickets de trem e avião para alguns trechos (ainda vou cotar outros trechos de trem e avião para ver o que compensa mais financeiramente), e acho que o trajeto abaixo está quase fechado. Deixei um dia em aberto em Andaluzia para, caso eu crie coragem, esticar até Gibraltar (e olhar a África, o Marrocos e… Casablanca do outro lado) e é bem provável que Bruxelas e Bruges, no trecho final, sejam limadas da lista por motivos financeiros. Mas é quase isso aqui, ó:

01/02 – São Paulo / Madrid / Bruxelas / Leuven (Bélgica)
03, 04, 05, 06, Leuven / Rock Werchter (Bélgica)
07 Leuven / Bruxelas / Berlim (Alemanha)
08 Berlim / Radiohead (Alemanha)
09 Berlim (Alemanha)
10 Berlim / Glasgow (Escócia)
11 Glasgow (Escócia)
12 e 13 Glasgow / T In The Park (Escócia)
14 Glasgow / Barcelona (Espanha)
15 Barcelona / Tom Waits (Espanha)
16 Barcelona (Espanha)
17, 18 , 19, 20 – Barcelona / Benicassim FIB 2008 (Espanha)
21 – Benicassim / Malaga / Lou Reed (Espanha)
22 – Malaga (Espanha)
23 – Malaga (Espanha)
24 – Malaga / Madri (Espanha)
25 – Madri (Espanha)
26 – Madri (Espanha)
27 – Madri / Paris (França)
28 – Paris (França)
29 – Paris (França)
30 – Paris / Bruxelas (Bélgica)
31 – Bruxelas / Bruges (Bélgica)
01 – Bruges / Londres (Inglaterra)
02 – Londres (Inglaterra)
03 – Londres (Inglaterra)
04 – Londres (Inglaterra)
05 – Londres / Liverpool (Inglaterra)
06 – Liverpool / Londres (Inglaterra)
07 – Londres / Madrid / São Paulo (Brasil)

Ps. Ainda não estou confirmado no show do Tom Waits. Vou tentar comprar esta semana. Dedos cruzados, pois o limite tosco do meu cartão de crédito não está colaborando. :/

Ps2. 05 de agosto é meu aniversário. Fiquei tentado a passar a data em Paris, mas o que seria de mim sem o rock and roll? E o que seria do rock and roll sem… os Beatles e o Echo and The Bunnymen? (hehehe). Liverpool, lá vou eu.

Ps3. Ainda não passou o estágio do friozinho na barriga. Na verdade, está nevando…

Ps4. Minha idéia nessa viagem é manter um diário virtual mesmo. Claro que não vou ficar uma hora na internet em Madri, pensa, mas quero ao menos separar uns cinco minutos diários para ir contando aventuras e desventuras dessa experiência maluca. Vamos ver no que vai dar. Nos dias em que eu não postar nada, escrevo no bloquinho antes de dormir, e atualizo no dia seguinte. Se eu parar de escrever do nada em Madri ou Paris, calma, Paz Vega ou Julie Delpy podem ter me sequestrado (é brincadeira, Lili, é brincadeira!) 🙂

junho 8, 2008   No Comments

Será?

“Viva la Vida” é o melhor disco do U2 desde “Zooropa”?

junho 5, 2008   No Comments

Eu vs Chris Martin

Coldplay nega música de Kylie Minogue
Qua, 04 Jun, 01h08

(BR Press)  O grupo de brit rock Coldplay decidiu deixar de fora de seu próximo álbum, Viva La Vida, a canção resultado da colaboração com a cantora australiana Kylie Minogue. Em uma entrevista à rádio inglesa Q, o vocalista Chris Martin disse que a música acabou saindo “sexy demais” e que, no momento de sua carreira, “não dá para ser tão sexy”.

No entanto, a banda ainda cogita usar a faixa em seu próximo álbum, que tem previsão de lançamento para o final de 2009. Intitulada Lunar, a cançnao não deixou de arrancar elogios de Martin, apesar de ter sua inclusão negada em Viva La Vida, o disco que conta com produção de Brian Eno. “Kylie está particularmente brilhante nesta música”, afirmou o vocalista.

Dois lados do sucesso

Formado em 1998, o Coldplay construiu uma das carreiras mais bem sucedidas entre seus companheiros contemporâneos. Com influências que vão de U2 e Echo & The Bunnymen a George Harrison e Johnny Cash, consagrou-se no cenário musical desde o álbum de estréia, Parachutes, que emplacou quatro singles em paradas do mundo inteiro.

No entanto, apesar do sucesso comercial e crítico, o grupo é vítima de alguns ódios, por soar uma trapaça, com composições sem sal. Um dos nomes dessa corrente é o escritor Marcelo Costa, cujo texto “Sete Motivos para rir de Chris Martin” (leia aqui) circulou pela internet em 2007.

(Pedro Keppler/Especial para BR Press)

Texto publicado via BrPress no Yahoo Notícias (aqui)

Ps. Eu não odeio o Chris Martin. Só acho que ele é coxinha.

Ps2. Adorei “Violet Hill”

Ps3. Vazou “Viva la Vida or Death and All His Friend”. Escrevi sobre ele aqui

junho 4, 2008   No Comments

Lou Reed em… Málaga

Então, tá vendo esse pontinho vermelhinho na primeira fila do Teatro Cervantes (aqui), em Málaga, na Espanha? Sou eu. No “escenario” estará Lou Reed tocando a integra do álbum “Berlin”, e depois no bis, “Sweet Jane”, “Perfect Day” e “Walk on The Wild Side”. Estou tendo um surto, mas precisava dividir com vocês.

A propósito, optei por Málaga ao invés de Madri pela facilidade de adquirir o ingresso. O que quer dizer que a viagem terá uma pequena mudança: saio de Benicassim na segunda de manhã e vou pra Malagá. Vejo o show na segunda á noite, e já estou pensando em esticar até o estreito de Gibraltar, passar um dia por lá, e só então voltar para Madri. Dúvidas… mas o que importa é que o ingresso do Lou Reed está comprado… agora só falta o do Tom Waits…

junho 4, 2008   No Comments