CALMANTES
COM CHAMPAGNE Imitação Tosca de Um Blog -
Página Principal Marcelo Costa
30/10/2006 - 10h11
E o fim de semana se foi. E quer saber: o Rio de Janeiro continua lindo, o Rio de Janeiro continua sendo. Nada como ser ir acompanhado de uma arquiteta. Nada como ser hospedado por um amigo gente boa. Valeu, Rio.
01) O Museu de Arte Contemporânea de Niterói é a construção mais linda que já vi na vida. Sério. Me arrepiou de ver de fora. Me arrepiou ainda mais dentro. É tudo lindo ali. A caminhada na orla de Niterói, o olhar pelas janelas do MAC, as ilhas em frente ao Museu, a molecada jogando bola na praia...
02) No caminho, de barca, avistamos a Ilha Fiscal. Não vale goglar, mas você sabe me dizer o que foi o Baile da Ilha Fiscal? Quando mostrei desconhecimento da história, namorada e amigo caçoaram de mim...
03) Tim Festival no Rio de Janeiro: Devendra Banhart foi uma decepção. Mombojó foi pesado. Bonde do Rolê foi bobo e engraçado. Thievery Corporation foi coisa pra gringo no Rio ver. Patti Smith foi histórico. Yeah Yeah Yeahs foi barulhento (e chaaaato). Daft Punk foi monstruoso. Eu queria ter visto Caetano Veloso.
04) Tim Festival em São Paulo: Mombojó foi um pouco mais pesado. TV On The Radio foi quase bom. Depois fui pra casa... eu mereço, vai.
05) Amanhã tem Curitiba. Na quinta quero ver se publico um resumão
de tudo.
06) Disco do momento: Eskobar, do Eskobar
07) Música do momento: Made Up Love Song #43, Guillemots
25/10/2006 - 13h54
Toc, toc, toc, tem alguém ai? :o)
Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo agora, muita. Filmes na Mostra de Cinema (sabe como é namorar uma arquiteta, né. Assiste Esboços Para Frank Gehry e um dia vou a Bilbao), shows (vi pela primeira vez a Lulina, e foi um show de improviso, mas valeu), novos discos (amanhã, na Revoluttion, o Top 100 atualizado), e planos de viagem. Muita coisa.
No sábado passado assisti a mais uma apresentação de Tom Zé. Se eu não tivesse visto a primeira, no FMI Maceió, este de sábado seria o show nacional do ano. É impressionante como ele está tão a frente dos outros na categoria performance.
No domingo, projeto 2em1, vi o show improvisado da Lulina e divide a discotecagem com o amigo Bruno Saito. Sacumé, né. Discotecagem no 2em1 é mais lenta, estilosa, curti. O set list teve Bob Dylan (Working Man Blues Nº 2), Nick Cave e Jarvis Cocker interpretando Leonard Cohen, Supercordas e Black Rebel Motorcycle Club.
Estou lendo a Rolling Stone e anotando comentários, que estou juntando com os das pessoas que já me escreveram por email. Aguarde.
O André Azenha estreou coluna de blues no site da Rock Press.
Vale conferir. Aqui.
Pra fechar essa passagem rápida, três perguntas para Jair, do Ludovic:
FESTA ROCK TOGETHER, na Funhouse (SP)
Show: Ludovic
DJ Residente: Vanessa Porto, Neo e Kátia
A partir das 23h
$10
Rua Bela Cintra, 567, Consolação, São Paulo
Tel: (11) 3259.3793 / 7109.7144
01) Vocês estão lançando o segundo disco, "Idioma Morto". Qual a diferença dele para o álbum de estréia? É um álbum indiscutivelmente mais maduro que o primeiro, tanto no que diz respeito à produção quanto às músicas em si. Além de ter sido escrito, ensaiado e gravado com mais calma e experiência, dessa vez as composições refletem melhor as influências individuais de cada um dos integrantes, ao passo em que o "Servil" era um pouco menos representativo nesse sentido. Algumas pessoas têm dito que esse disco novo tem uma sonoridade mais áspera e difícil de ser assimilada do que o anterior, mas até essa suposta mudança ocorreu da forma mais natural possível, mesmo porque o período de gravação do "Idioma Morto" não foi lá a coisa mais tranqüila do mundo... seja como for, independente da opinião alheia, das interpretações risivelmente equivocadas com relação ao conteúdo do disco e do fato de ele ir completamente contra todas as tendências de mercado, nós sinceramente não poderíamos estar mais satisfeitos com o resultado final.
02) Como soa a banda ao vivo? É muito diferente do estúdio? E as novas canções? Pode ser que eu esteja errado, mas até onde eu sei a opinião geral é de que nós somos melhores ao vivo do que em estúdio. E eu também sempre achei isso, especialmente tendo em mente esse repertório novo, que está funcionando inacreditavelmente bem nos shows. Não que seja tão diferente assim uma coisa da outra, até porque as apresentações se baseiam nas mesmas músicas que compõem os discos, mas é outra abordagem, no palco tudo fica infinitamente mais intenso e urgente. A bem da verdade, chega a tal ponto em que fica até difícil prever o que pode acontecer durante os nossos shows – e acredite em mim, já aconteceu praticamente tudo que você possa imaginar.
03) Uma das coisas que chamam a atenção no som de vocês são as suas letras. O que te inspira?
Praticamente tudo, sei lá, desde as mais simples frustrações cotidianas até indecifráveis manifestações do inconsciente como pesadelos e coisas do tipo. Sei que corro um grande risco de parecer pretensioso dizendo isso, mas infelizmente é a pura verdade e eu não consigo explicar de outra forma.
20/10/2006 - 15h53
Estou sendo consumido pelo tempo. Nesta semana, após chegar
bêbado em casa às 4 da madrugada, abortei a
coluna desta semana da Revoluttion, e acabei publicando
por lá um texto de gaveta sobre o Frank Black... e ando em falta
por este espaço, mas tudo vai se ajeitar. Tenho fé nisso...
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Black Rebel Motorcycle Club só em fevereiro... blé...
Cheguei bêbado na madruga de quarta-feira pois havia sido noite
de festa da firma. E brinquei de discotecar dividindo as pick-ups
com
a querida chefe, que ficou responsável por tocar as coisas
bacanas enquanto apostei no set óbvio. Foi beeeeeeeeeeeem divertido.
Can't Get Out Of My Head x Blue Monday (Kylie Minogue)
Mac Matinee Remix (Franz Ferdinand) Alê Seven Nation Army (White Stripes) Mac Atomic (Blondie) Alê Song Two (Blur) Mac Standing in the Way of Control (Gossip) Alê Taxman x New Polution MashUp (Beatles & Beck) Mac Over and Over (Hot Chip) Alê Rock'n Roll Radio (Ramones) Mac Billy Jean (Michael Jackson) Alê & Mac
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Estou com o número 1 da Rolling Stone brasileira nas mãos. E a nova Bizz, com o Renato Russo na capa. Vamos comparar?
Mais um excelente blog para fazer felizes todos aqueles que
procuram bons discos. O "As
músicas que ninguém nunca escutou" traz, em seus primeiros
dias, o ótimo Motown Meets The Beatles, o badalado TV
On The Radio (melhor disco do ano para este que vos escreve),
o excelente Cidadão Instigado, além de novidades como Fujiya
& Miyagi (são três ingleses, não se engane) e muito mais. Divirta-se.
http://nuncaescutou.blogspot.com/
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Da série "gente que faz", um bate papo com Bernardo Carvalho, da festa Veludo Subterrâneo, de Araraquara.
PROJETO VELUDO SUBTERRÂNEO, em Araraquara (SP)
Shows: Seychelles e Eletrofan
A partir das 22h30
$6
Local: Mister House Lounge Bar
Rua 6, nº 2994 (próximo à av. 36), Araraquara
Informações: http://www.fotolog.net/veludosub
Três perguntas para Bernardo Carvalho, da festa Veludo Subterrâneo
01) O que é o Veludo Subterrâneo? É uma típica iniciativa de amigos, numa cidade onde pouca coisa acontece. Além de mim, fazem parte Wiliam Albino e Renan Bergo, além de uma série de colaboradores "camaradas". Nossa idéia, inicialmente, era realizar shows com o mínimo de estrutura e uma certa coerência estética no que diz respeito tanto às atrações quanto à divulgação, o que já é um avanço considerável para Araraquara. Não temos a intenção, ao menos por enquanto, de conseguir algum dinheiro com isso, mas é evidente que queremos ver o projeto crescer, e com isso também crescem os gastos e a demanda por verba, então a grana tem que entrar. Em suma, queremos ver a parada rolar!
02) Quais bandas já tocaram ai? Desde junho já trouxemos Pullovers, Bazar Pamplona, Luna Remoto, Monokini e Os Telepatas, além das regionais Eletrofan, Mãe do Mendigo e Alma Mater. Quem estiver a fim de tocar por aqui é só entrar em contato: veludosubterraneo@yahoo.com.br. Eu também produzo na Rádio Cultura daqui um espaço dedicado a bandas independentes. Quem entrar em contato com o Veludo será incluído nas próximas pautas.
03) Como está a cena musical na região? Com certeza, estamos vivendo um momento singular. Pode-se dizer que, hoje em dia, graças à Internet e à facilidade de gravação, entre outros fatores, está se criando uma cena independente nacional. Existem, obviamente, alguns pólos principais, como São Paulo, Rio, Curitiba, Goiânia e Recife, e acho que o interior de São Paulo tem potencial para se transformar num desses pólos. No interior, num eixo que vai de Americana a Franca, tem muita coisa acontecendo e há muitas semelhanças entre essas cenas locais: todas estão num processo de formação, criando um público cativo, que é sempre receptivo em relação as bandas de fora. Agora só falta as pessoas e as bandas se conectarem. Nós mesmos conseguimos viabilizar o projeto, em parte, graças a uma parceria com Tiago, do Groselha Fuzz de Ribeirão, que está nessa já vai fazer dois anos. E tem muito mais gente fazendo coisa legal por aqui. Tem o Studio 11 de Franca, que antes de ser uma festa é um puta programa de rádio. Tem um pessoal de São Carlos que traz uns shows bacanas, tem gente em Americana, Rio Claro, Catanduva, Campinas, Sorocaba, Itu. Sem falar das bandas: Dead Rocks (São Carlos), Eletrofan (Araraquara), Alma Mater (Ribeirão), Luna Remoto (Itu), Volpina e Ini (Sorocaba) e muitas mais. Vejo isso tudo com muito otimismo, mesmo sabendo das dificuldades, leia-se: grana. Não imagino que Manchester em 79, ou Seattle em 90 fossem muito diferentes de Araraquara ou Ribeirão Preto em 2006, no que diz respeito a "ser-jovem-e-não-ter-nada-o-que-fazer".
Política é um assunto bastante complicado. Envolve interesses
maiores do que aqueles que eu e você, caro leitor, estamos acostumados
a lidar. Nunca escondi minha admiração por Lula, e minha decepção
frente ao governo que o PT exibiu ao País. Fui partidário do
voto nulo no primeiro turno, mas agora tudo é bem diferente.
No primeiro turno eu via o voto nulo como uma resposta do povo
não só ao péssimo governo do PT, mas também aos indicados pelos
concorrentes como candidatos ao cargo de presidência do Brasil.
Acho que Lula não fez um bom governo, embora tenha acertado
em várias coisas (Fred
Zero Quatro, do Mundo Livre S/A, ilumina algumas em sua entrevista
exclusiva ao S&Y), mas ele continua sendo a única opção
que temos, já que é impossível levar Geraldo Alckmin à sério.
Um leitor, admirador do S&Y - e particularmente deste que vos escreve, lamentou o vídeo em que Alckmin foge de perguntas sobre o governo paulistano, criticando que eu estava mostrando apenas um lado da história. Interessante que poucos levantam a voz a jornais como a Folha de São Paulo, a revista Veja e a Rede Globo, que são mestres em mascarar a verdade. Não estou, aqui, mascarando a verdade. Estou mostrando os fatos. O vídeo do Alckmin existe e está linkado alguns posts abaixo. Isso é real. Mostrar os problemas do PT? Oras, isso está em todos os lugares, diferente da manipulação que aconteceu às vésperas do primeiro turno, e está sendo chamada a boca pequena de "Primeiro Golpe de Estado", e mostra que as equipes de campanha de Alckmin e de Serra (da empresa GW) chegaram ao prédio da Polícia Federal, em São Paulo, antes dos presos Valdebran Padilha e Gedimar Passos. A reportagem, completa, está na revista Carta Capital desta semana. Alguns trechos você pode ler abaixo:
Abaixo, publico a integra do email do leitor, e minha resposta.
Só uma coisa que esqueci de mencionar no mail: música, cinema
e livros não são algo banal.
De: Denis
Para: Marcelo
Caro Marcelo,
Antes de mais nada, venho a dizer que acompanho sua coluna e
sempre me identifiquei bastante com algumas opiniões e visões
suas em relação à diversos assuntos. Não me considero um "fã"
seu, pois acho a palvara carregada de força demais, já que não
conheço a sua história o suficiente para me julgar fã. fora
que acredito que essa é uma palavra que muitas vezes negativa
o sentido do gostar de algo ou alguém, já que muitaz vezes é
acompanhada da cegueira.
Acredito que as pessoas têm pontos de vistas divergentes e respeito
demais isso. Sei também, que algumas pessoas têm o poder de
decidir coisas por outras, através de uma simples opinião. O
que eu quero dizer é que vejo o jornalismo como um meio completamente
imparcial. O jornalista pode sim defender um ponto, desde que
apoiado em fatos e notícias sem negligenciar outros fatos que
possam ser relevantes. A opinião pessoal cabe em análises de
música, filmes, livors, ou seja, em coisas até certo ponto banais,
que servem para colorir e fazer nossa vida mais agradável.
Mas peço cuidado ao entrar no campo político. Não escrevo isso
pq não gosto do PT ou do Lula, ou então porque gosto do Alckmin.
Peço como eleitor que você, como jornalista possa realmente
fazer uma diferença e fazer uma crítica em alto nível da situação
atual. Por favor, não seja parcial e respeite os princípios
de sua profissão, que são trazer a verdade à tona.
Me entristece ver alguém com tanto poder de influenciar as pessoas,
utilizar isso me prol de um único partido ou pessoa, quando
na verdade, tem que utilizar isso em prol do país. Por favor,
reconheça os erros do PT também e não tente fazer essa "lavagem
cerebral" naqueles que te acompanham. Ao contrário, faça com
que eles pensem. Ainda não estamos no Admirável Mundo Novo,
graças a deus, onde condicionamos as pessoas. Ofereça a elas
opções e deixe que elas mesmo decidam.
Um forte abraço
Denis
De: Marcelo
Para: Denis
Denis, agradeço de coração seu email. Antes de mais nada, obrigado quanto ao esclarecimento quanto ao termo "fã", que acho tremendamente equivocado. Admiro muita gente, mas não me julgo fã destas pessoas. O fanatismo cega e impede críticas positivas como esta sua.
O assunto que você analisa neste email é tremendamente pertinente: a manipulação da mídia. É sobre isso que o Chico fala num texto que postei uns dias atrás no mesmo blog. Na matéria mais elucidativa que tive na faculdade (e que ainda pretendo cursar como pós), Teoria da Comunicação, desmembramos a edição de jornais televisivos e escritos para entender o que está por trás de cada notícia. É de se assustar. É por isso que sempre defendi a posição da Carta Capital, que estampou nas eleições de 2002 que estava a favor do PT, e que os textos ali publicados teriam uma visão pró-oposição (a posição do PT naquela época). É uma posição digna e muito mais bonita do que a de revistas como a Veja e a Folha de S. Paulo. Como alguém pode explicar uma capa para o Alkmin na Veja em pleno começo do segundo turno? O TSE até proibiu outdoors da revista, pois os outdoors entraram no quesito "propaganda eleitoral" e estavam além do tamanho permitido pelo tribunal. Seria interessante pedir parcialidade para a revista Veja também, não?
Você diz: "reconheça os erros do PT". Usar as palavras do Chico Buarque é uma maneira de reconhecer os erros do PT. Repito as palavras dele: "É preciso investigar as coisas, sim. Tem que punir, sim. Mas vamos entender melhor as coisas. A gente sabe que a corrupção no Brasil está em toda parte. E vem agora esse pessoal do PFL, justamente ele, fazer cara de ofendido, de indignado. Não vão me comover..."
Você diz: "os princípios de sua profissão, que são trazer a verdade à tona". O vídeo que te incomodou faz exatamente isso. Mostra uma face do Alckmin que eu mesmo desconhecia. Se isso não é trazer a verdade à tona, o que é? Mostrar o dinheiro do dossiê, como fizeram? Isso é coisa para impressionar as pessoas. Pra que mostrar? Vá lá, puna as pessoas, que é o que interessa. Agora, ficar nesse esconde-esconde da PF não querer mostrar o dinheiro é coisa de quem está querendo fazer tempestade de fumaça querendo desviar o foco do assunto.
Você diz: "Ofereça a elas opções e deixe que elas mesmo decidam". Os erros do PT estão em todos os jornais, meu caro. Eu não preciso falar deles, e nem os estou escondendo. Acabei de dar uma entrevista em que digo que o PT foi um sonho que nos mostrou a realidade: não existem sonhos. Só que prefiro ser aberto e abrir o meu voto pró-Lula neste segundo-turno (assim como abri no primeiro turno, antecipando que iria votar em branco) do que ficar sendo sensacionalista com notícias que não existem. O vídeo existe. Você viu.
No entanto, escrever opinamente causa essas reações. Essa é a minha opinião, e ninguém pode me proibir de expressa-la. Ninguém precisa aceitar. Ninguém nem precisa ler. Mas ninguém pode impedir. O que importa, sempre, é estar dormindo com a cabeça tranquila. Ser honesto para consigo mesmo e com os outros. Enquanto eu puder ser sincero, vou falar das coisas que vejo no mundo com a mesma paixão. E você (e qualquer outra pessoa) irá poder olhar pra mim, daqui a cinco anos, e dizer: "O Brasil está uma porcaria pq pessoas como você defenderam a reeleição do Lula". Só gostaria, de coração e sem ranço, de ser parabenizado se a opção que eu escolhi tiver ajudado o país a melhorar. E, além, que essas mesmas pessoas reconhecem os erros que o PSDB, PFL e partidos "irmãos" cometem a anos na nossa política.
Assim como Alckmin pergunta sobre "de onde veio o dinheiro, Lula?", eu pergunto: "Alckmin, você poderia exibir o vídeo da entrega das ambulancias comercializadas pelos Vedoin e explica-lo para o povo?".
Estava um calor infernal no CB na noite passada. Mesmo assim, a coca-cola estava gelada, o local abarrotado e o show do Vanguart foi bem diferente daquele que assisti na Funhouse, no começo do ano. Uma banda mais solta, com mais fãs e mais punch de palco apresentou um show excelente no Clube Belfiori, com direito a boas covers de Femme Fatale e Nega Jurema. No entanto, apesar da excelência do show, ficou a impressão que a banda está forçando demais no esteriótipo rock'n'roll. Nada que comprometa, mas incomoda um pouco. Mesmo assim, showzão.
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Set List da minha discotecagem no CB:
Los Pirata - Lospi Angel
Rapture - Don Go Do It
Klaxons - The Four Horsemen of 2012
Beatles & Beck - Taxman Polution MashUp
We Are Scientists - Be My Baby
Nick Cave - Disco 2000 - Pub Version
The Get Up Kids - Close To Me
Ramones - Out of Time
The Pippetes - Pull Shapes
BRMC - Shuffle Your Feet
Uncle Tupelo - I Wanna Be Your Dog
Velvet Underground - Satellite of Love
The Beatles - It Wont Be Long
Dirty Pretty Things - Bang Bang You're Dead
Vanguart
Violent Femmes - Blister In The Sun
Stray Cats - Rock This Town
David Bowie - White Light/White Heat
T.Rex - Light Of Love
Big Star - Till The End Of The Day
Queens On The Stone Age - Everbody's Gonna Be Happy
Art Brut - Bad Weekend
The Rakes - Open Book
Kaiser Chiefs - I Predict Riot - Live Version
Killers - When You Were Young
Franz Ferdinand - Thisssssssssss Fire
Art Brut - My Little Brother
Pixies - Head On
Jesus And Mary Chain - I Love Rock and Roll
PJ Harvey - Down By The Water
Pra finalizar, já soube do Popload Festival, que já confirmou
a vinda do Black Rebel Motorcycle Club ao Brasil? Está lá na
coluna do Lúcio Ribeiro desta semana...
11/10/2006 - 12h48
Como eu tinha prometido o papo do Vanguart...
FESTA ROCK'N ROLL DINER, no CB (SP)
Shows: Vanguart & Garotas Suecas
DJs: Focka, Marcelo Costa (Scream & Yell/Guia Out) e André Fiori (Velvet CDs)
A partir das 21h
$15
Avenida Brigadeiro Galvão, 871, Barra Funda, São Paulo
Tel: (11) 3666.8971
Três perguntinhas para Helio Flanders, do Vanguart
01) Vocês são uma das bandas mais elogiadas/comentadas na atualidade no circuito independente. Tem gente que diz que vocês são porta-vozes de geração enquanto o Bad Folks, de Curitiba, comenta - elogiosamente - que vocês são Good Folks. Como vocês lidam com isso? Qual é a do Vanguart? Confesso que não sabemos lidar muito bem com isso. É bacana, claro, mas muitas vezes acho que isso acaba atrapalhando, mas a gente toma bastante cuidado. Quando a crítica sobre nós é muito boa, a gente prefere não acreditar.
02) Há muita diferença do Vanguart de estúdio para o Vanguart no palco? O que acontece ao vivo? Acho que ao vivo ficamos um pouco mais rock, algo que a gente acaba não sendo muito em estúdio, e isso acaba trazendo sensações novas dentro das cançoes, o que é ótimo. Algumas ganham mais raiva, outras mais pressa etc.
03) Clipe na MTV, shows por todos os cantos do País, mas...
quando sai o CD? Shows por todos os cantos do pais, é por isso que o disco não saiu ainda. Heheh, mas estamos em fase final de mixagem e assim que possível ele estará na praça, com bastante coisa inédita. Vai sair, acreditem!
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E um pouquinho mais de política. Nem vou falar nada, já que o vídeo fala por si só. É um trecho da reportagem "Mean Streets of São Paulo" realizada pela Produção do Programa Dateline, do canal SBS da Austrália. Assista antes de votar.
10/10/2006 - 12h09
Nesta quarta tem show do Jumbo Elektro no Stúdio SP. A banda,
que disponibilizou o disco inteiro para download no site oficial,
irá apresentar novas músicas no show. Papinho rápido com Tatá
Aeroplano aka Frito Sampler para o Guia
Out
FESTA ROCKLOAD ESPECIAL, no Studio SP Show: Jumbo Elektro
DJ: Presidente e Tatá Aeroplano
A partir das 23h
$15 ($10 na lista studiosp@studiosp.org)
R. Inácio Pereira da Rocha, 170, Vila Mada, São Paulo
Tel: (11) 3817.5425
Três perguntas para Frito Sampler, do Jumbo Elektro
01) Vocês estão meio sumidos da mídia? Se perderam na ilha de Lost? Realizamos algumas aparições esporádicas, como fantasmas, que aparecem uma hora aqui, e outra ali. Um integrante da banda realmente está perdido na Ilha de Lost depois que ele fez um corte de cabelo parecido com o do Santoro numa peluqueria paquistanesa. Isso realmente aconteceu em Barcelona, temos tudo filmado, carimbado e avaliado. Aliás, uma coisa que temos feito com frêquencia são pequenos filmes que pretendemos depois compilar num documentário. Viajamos para Barcelona em Abril desse ano, e lá filmamos a balada sem parar, foram mais de 12 fitas, muita coisa Mojica e Medieval.
02) Como vocês definiriam uma apresentação ao vivo do Jumbo Elektro? As apresentações do Jumbo são regadas a som alto no PA e performances digamos "inusitadas". Usamos extintor de incêndio, biribas, e recentemente traques. Encontrei uma caixa de traque perdida aqui em casa. Os shows do Jumbo são muitas vezes catárticos, loucos, e cada vez mais partimos para isso, no bom estilo Frank Zappa. Por outro lado, nossas novas canções são mais sérias, mais maduras, pode-se dizer. Outra coisa que acontece nos shows é aprontar alguma com um membro da banda que se distraiu com algo, que não pôde passar o som, ai ele sofre uma punição no meio da apresentação, isso tem acontecido com frequência.
03) Quando sai o novo Best Of? Músicas novas podem aparecer em shows a qualquer momento? O que vai acontecer no Stúdio SP na quarta-feira? O novo Best Of sai no ano que vem (2007), já estamos com quase tudo pronto para gravar. O show de quarta-feira será metade velho, metade novo, ou seja 50% / 50%. Teremos a participação de Lucas Santana, e também apresentaremos ao público o "neo freak", Felipe Flip, um amigo nosso maluco beleza total que está gravando um disco lá no Studio SP mesmo.
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Eu gosto tanto do cinema do Brian de Palma, mas achei A Dália Negra tão insosso. Por estes dias ainda assisti Stoned, o filme sobre a morte do Brian Jones. Na boa, o diretor é muito melhor pesquisador que cineasta. O trabalho de pesquisa é ótimo, ele arranjou mulheres bonitas pros papéis principais, mas o caldo desanda lá pelo meio. Mesmo assim, vale como curiosidade arqueológica.
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No sábado assumo as pick-ups da pista do Clube Belfiori. Amanhã, para esquentar, posto aqui três perguntas para Hélio Flanders, vocalista do Vanguart, que fará o show da casa na mesma noite.
06/10/2006 - 15h13
Mais um disco que deve fazer bonito na lista de melhores de
2006: So Divided, novão do ...And You Know Us By The
Trail Of Dead. O Leandro, do Zoreiada, recomenda ainda Boys
And Girls In America, do The Hold Steady. Os dois álbuns
estão linkados para download no Zoreiada Profi. http://zoreiadaprofi.blogspot.com/
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Mais uma entrevistinha de três perguntas para o Out,
agora com o Pullovers, uma das bandas mais legais de 2006 (agora
em versão "canções em português")
FESTA d.e.L.I.C.i.o.U.S., na Funhouse, sá(SP)
DJs: Alê Ricci, Ricardo Lemke, Ricardo Motta e Cremogema Show: Pullovers
$15 (H) $10 (M)
R. Bela Cintra, 567, São Paulo
Tel: (11) 3259.3793
Três perguntas para Luiz Aiello, do Pullovers:
01) Vocês já liberaram, neste ano, quatro músicas inéditas. Algum CD em vista? CD, por enquanto, não... Temos um EP (5 músicas) que funciona como uma espécie de "demo" das nossas primeiras músicas em português e é vendido em show, mas nesta nova fase (em português) estamos preferindo gravar e ir colocando na internet ao invés de fazer um álbum "fechado" pra ser vendido em loja. É cada vez mais nítido que assim (myspace, tramavirtual), o alcance do trampo é muito maior. Lily Allen e zilhões de outros artistas que o digam.
02) Como está funcionando a nova formação no palco? E no show, rolam canções dos CDs anteriores? Até agora fizemos só cerca de 10 shows com a nova formação, mas parece que já foram 100. Estamos tão à vontade que parece mesa de bar. E não rolam não canções dos cds anteriores, em inglês. Pode parecer paradoxal a gente ter continuado com o nome de Pullovers e não tocar as antigas, mas não é. É que não dá pra misturar alhos com bugalhos. O nome continua porque as músicas continuam com características (principalmente melódicas) do Pullovers em inglês, principalmente porque era eu que compunha antes, mas achamos melhor separar bem as duas fases e "recomeçar do zero". Além do que já estamos com umas 15 canções em português, o repertório de um show.
03) Todas as canções são de amor? O amor verdadeiro não tem vista para o mar? No fundo, todas as canções são de amor, e sou eu que estou
dizendo, não o Roberto Carlos (apesar disto parecer frase dele).
Porque, seja qual for o tema da música (política, whisky, amor),
no fundo sempre rola aquela vontade íntima do compositor de
fazer bonito pra alguém, seja uma musa ou o mundo inteiro. Já
o "amor verdadeiro não ter vista para o mar" é uma metáfora
que eu usei pra afirmar a nossa identidade paulistana. Porque,
se é pra escrever e cantar em português, quer dizer, falar as
coisas na nossa língua, na lata e dando a cara pra bater, vamos
fazer isto do nosso jeito (paulistano), com a nossa maneira
de dizer os "r" e os "s" e tendo orgulho disto. Amamos a música
de todos os cantos do Brasil, mas a gente acha que chegou a
hora de uma banda de São Paulo se afirmar paulista como as bandas
do mangue beat se orgulhavam de se afirmar pernambucanas, coisa
que faziam os Mutantes nos anos 60 e o Ira! nos anos 80 (e até
hoje). É que paulista é tímido e travado por natureza, já nasce
pedindo "desculpa pelo incômodo", então ou canta em inglês ou
parece ter vergonha do seu sotaque... A gente não. Mas é claro
que a gente gosta e também "se rende" ao resto do Brasil, como
em "1932 (C.P.)" o cara paulista se rende à menina carioca.
Bem, não é muito segredo sobre em quem eu votei para presidente
neste primeiro turno, certo: ninguém. Acabei justificando meu
voto, já que ainda não transferi o título de Taubaté para São
Paulo, mas se fosse votar, votaria em branco (ou nulo, tanto
faz). Agora, neste segundo turno, a coisa muda de figura. Até
estou pensando em ir a Taubaté dar meu voto de confiança ao
Lula. E recorto, aqui, algumas observações bastante pertinentes
de um dos caras mais bacanas deste país: Chico Buarque (opiniões
publicadas na Carta Capital e na Folha de S. Paulo):
Sobre a crise política: "É claro que esse escândalo abalou o governo, abalou quem votou no Lula, abalou sobretudo o PT. Para o partido, esse escândalo é desastroso. O outro lado da moeda é que disso tudo pode surgir um partido mais correto, menos arrogante. No fundo, sempre existiu no PT a idéia de que você ou é petista ou é um calhorda. Um pouco como o PSDB acha que você ou é tucano ou é burro (risos). Agora, a crítica que se faz ao PT erra a mão. Não só ao PT, mas principalmente ao Lula. Quando a oposição vem dizer que se trata do governo mais corrupto da história do Brasil é preciso dizer 'espera aí'. Quando aquele senador tucano canastrão diz que vai bater no Lula, dar porrada, quando chamam o Lula de vagabundo, de ignorante – aí estão errando muito a mão. Governo mais corrupto da história? Onde está o corruptômetro? É preciso investigar as coisas, sim. Tem que punir, sim. Mas vamos entender melhor as coisas. A gente sabe que a corrupção no Brasil está em toda parte. E vem agora esse pessoal do PFL, justamente ele, fazer cara de ofendido, de indignado. Não vão me comover...
Preconceito de classe: "O preconceito de classe contra o Lula continua existindo - e em graus até mais elevados. A maneira como ele é insultado eu nunca vi igual. Acaba inclusive sendo contraproducente para quem agride, porque o sujeito mais humilde ouve e pensa: 'Que história é essa de burro!? De ignorante!? De imbecil!?'. Não me lembro de ninguém falar coisas assim antes, nem com o Collor. Vagabundo! Ladrão! Assassino! - até assassino eu já ouvi. Fizeram o diabo para impedir que o Lula fosse presidente. Inventaram plebiscito, mudaram a duração do mandato, criaram a reeleição. Finalmente, como se fosse uma concessão, deixaram Lula assumir. 'Agora sai já daí, vagabundo!'. É como se estivessem despachando um empregado a quem se permitiu o luxo de ocupar a Casa Grande. 'Agora volta pra senzala!'. Eu não gostaria que fosse assim.
Papel da mídia Não acho que a mídia tenha inventado a crise. Mas a mídia ecoa muito mais o mensalão do que fazia com aquelas histórias do Fernando Henrique, a compra de votos, as privatizações. O Fernando Henrique sempre teve uma defesa sólida na mídia, colunistas chapa-branca dispostos a defendê-lo a todo custo. O Lula não tem. Pelo contrário, é concurso de porrada para ver quem bate mais.
Eu voto no Lula! A economia não vai mudar se o presidente for um tucano. A coisa está tão atada que honestamente não vejo muita diferença entre um próximo governo Lula e um governo da oposição. Mas o país deu um passo importante elegendo Lula. Considero deseducativo o discurso em voga:'Tão cedo esses caras não voltam, eles não sabem fazer, não são preparados, não são poliglotas'. Acho tudo isso muito grave. Hoje eu voto no Lula. Vou votar no Alckmin? Não vou. Acredito que, apesar de a economia estar atada como está, ainda há uma margem para investir no social que o Lula tem mais condições de atender. Vai ficar devendo, claro. Já está devendo. Precisa ser cobrado. Ele dizia isso:'Quero ser cobrado, vocês precisam me cobrar, não
quero ficar lá cercado de puxa-sacos'. Ouvi isso dele na última vez que o vi, antes dele tomar posse, num encontro aqui no Rio
03/10/2006 - 15h16
Não leva à sério o abre da capa da Revista
Bula, ok. :) Mas é uma das mais divertidas e desencandas
entrevistas que eu já respondi. É diferente da que concedi
ao Jonas Lopes, que considero minha melhor entrevista, mas juntando
as duas é possível ter uma painel bastante interessante das
coisas que penso.
Entrevista com Marcelo Costa, por Carlos Willian Leite Jornalista, escritor e crítico, Marcelo Costa é uma lenda
entre blogueiros e zineiros. Editor do Scream e Yell, um dos
fenômenos da história dos zines no Brasil, ele concedeu uma
longa entrevista a Bula, com respostas certeiras e telegráficas,
falou sobre música, cinema, literatura, internet - com uma auto-estima
que parece ser inquebrantável... Leia
a entrevista
Mais duas mini-entrevistas para o Guia
Out, do amigo Lúcio
MOPTOP, na Melt (RJ), nesta quarta
Show de lançamento do primeiro CD
Às 22h
$10 (M) $20 (H)
Rua Rita Ludolf, 47, Leblon, Rio de Janeiro
Tel: (11) 2512.1662
Três perguntas para o Moptop:
01) O sonho do disco próprio se realizou. Vocês gostaram do
resultado final? Gostaríamos de ter tido mais tempo para mixar, mas tirando
isso gostamos muito do resultado final. O disco está equilibrado,
bom de se escutar e apresenta bem o caminho que buscamos como
banda. Em termos de sonoridade, gostamos muito da nossa demo,
mas queríamos fugir um pouco da estética lo-fi presente nela.
02) O que muda do CD para o show? O que vocês aprontam no palco? Rola umas coreografias tipo Beyoncé... brincadeira. O show
é mais pesado que o disco e o andamento das musicas um pouco
mais acelerado. O disco é mais correto que o show. Embora não
sejamos uma banda de improviso, o show é mais caótico e tocamos
várias musicas nossas que não entraram no CD.
03) Assim como os grandes lançamentos gringos, o CD de vocês
já está na web. Vocês são contra ou a favor da troca de MP3? Totalmente a favor. Queremos que as pessoas escutem nossa
música da forma que for. Ainda acredito no formato CD e acho
que quem realmente curte a banda em algum momento vai comprar
um CD nosso. Somos contra a pirataria física... é um absurdo
outra pessoa lucrar com a musica que fazemos. Quem quiser conhecer
nossas musicas através da internet entrem em http://www.moptop.com.br/hotsite.
*******
FESTA GO ROCK, no Outs, na quinta (SP)
Shows: Gram e Blue Bell
DJs: Finatti, Click e Maria Eugênia
A partir das 23h
$10 (H) Free (M)
Rua Augusta, 486
Tel: (11) 3237.4940
Três perguntas para Marco Loschiavo, guitarrista do Gram:
01) Vocês estão lançando "Seu Minuto, Meu Segundo", segundo
CD. Qual a diferença da banda hoje para aquela que ficou conhecida
com "Você Pode Ir Na Janela" em 2003? Hoje somos uma banda um pouco mais experiente, madura e certa
do que quer produzir musicalmente e artísticamente. Hoje temos
um DualDisc (CD+DVD), e esse trabalho reflete nosso amadurecimento
musical e nossa aptidão pelo audiovisual. No DualDisc tivemos
a oportunidade de trabalhar com profissionais experientes, em
estúdios de primeira, sem se preocupar com tempo. Trabalhamos
bastante com pós produção de arranjos, o que não foi possível
no primeiro disco por falta de tempo e experiência. Pudemos
explorar a arte do encarte (produzida pelo Sérgio, vocalista)
e a parte em vídeos, com bastante animação Stop-Motion, animação
com gráficos e interferências (eu que fiz), uma excelente edição
por Lígia Ramos e um emocionante vídeo com fotos de shows que
contam um pouco da nossa trajetória.
02) Como estão soando as músicas novas no palco? Os shows tem sido muito legais! Sentir as músicas ao vivo
é diferente, outra pegada, mais peso. Os nossos fãs tem gostado
e aos poucos estamos ficando mais a vontade ao toca-las.
03) O que uma pessoa que não conhece o som de vocês irá encontrar
no Outs? Quem for no nosso show quinta no Outs irá encontrar uma
banda nova com um disco novo, com repertório novo, com muita
vontade de tocar, se divertindo, fazendo o que ama e fãs dividindo
o mérito pelo show. Tem sido sempre assim, Gram + Público =
Coro e diversão garantida.
Bem, é preciso dizer que meu Top 100 de 2006 postado na Revoluttion
na semana passada não é definitivo. Dos mais de 200 discos que
tenho pra ouvir, só 109 estão listados (100 na coluna, os últimos
nove pintam na seqüência). Tem muito disco bom para entrar e
para ser ouvido.
O Jairo Souza, editor do Poppycorn,
pediu para eu ouvir atentamente Awoo, novão do Hidden
Cameras. "As letras estão bem mais maduras (parece até mentira)
e o som está mil vezes melhor. É uma banda de verdade, não mais
o disco de um só", explica ele. Já a Mariana
Tramontina mandou uma lista com três discos pra lista futura:
World Waits, do Jeremy Enigk (segundo solo do ex-Sunny
Day e ex-Fire Theft) The Crane Wife, do The Decemberists Cum Laude, do The Velvet Teen
Já estou com o Awoo e o The Crane Wife em casa,
mas preciso ir atrás dos outros. Valeu pelas dicas, Mari e Jairo.
******
Vi O Diabo Veste Prada e acho que Merryl Stripe vai colocar
mais uma indicação ao Oscar em sua agenda. A propósito, os coadjuvantes
também dão um show.
*******
Os nove discos que não entraram no TOP 100...
101 - Walkabout, Najwa (2006) 01/01
102 = Versions , Thievery Corporation 16/05
103 - The Rose Has Teeth in the Mouth of a Beast, Matmos
09/05
104 - Stadium, Arcadium, Red Hot Chilli Peppers NACIONAL
105 - Silent Shout, The Knife 25/07
106 - Drum's Not Dead, The Liars 21/03
107 - The Hardest Way To Make An Easy Living, The Streets
NACIONAL
108 - Scale, Matthew Herbert 07/03
109 - Socialize, Metal Hearts 21/02
Gostei muito de The Information, novão do Beck, que só
chega às lojas em 03 de outubro, mas já está na Web desde a
semana retrasada. Um jeitão deja vu de construir as músicas,
melodias que já ouvimos em outros lugares (mas não lembramos
direito onde) e uma sensação de 'já ouvi tudo isso antes' permeiam
as 14 faixas do disco. Mas eu gostei...
*******
Abaixo, três minientrevistas especiais que fiz para o Guia
Out, do Lúcio
FESTA REVOLUTION, na Funhouse, nesta sexta (SP)
Show: Bad Folks
DJs Residentes: Henrique Muccilo e Fabrício Miranda
A partir das 23h
$15 (H) $10 (M)
R. Bela Cintra, 567, São Paulo
Tel: (11) 3259.3793
Três perguntas para Cassiano, guitarrista/vocalista do Bad Folks
01) Qual é a do Bad Folks? O que rola nos shows da banda? Nosso negócio é um seguinte: imagine se os Replacements fossem
brasileiros com panca de punks mexicanos tentando soar como
os Pogues depois de um estágio no deserto com o Captain Beefheart.
Simplificando: freak folk rock para bares barulhentos. Nos shows
você não deve conseguir ficar parado.
02) Andaram me falando que o Bad Folks é o Wilco brasileiro.
Procede? É uma honra ser comparado com o Wilco, mas, pretensões à
parte, na verdade gostaríamos mesmo de sermos comparados com
o Johnny Cash ou com o The Clash. Inclusive misturamos 'Wrong'
em Boyo' do Clash e 'Folsom Prison Blues' do Johnny Cash numa
mesma versão. É isso que queremos ser: o Johnny Clash.
03) Qual a melhor banda atual: Los Pirata, Vanguart ou Bad Folks? Gostamos muito das três. Se eu não fosse um Bad Folk provavelmente
ficaria entre o Los Pirata e o Bad Folks. Mas como sou um Bad
Folk, tenho que ser fiel ao nome da banda e não vou falar que
alguma outra banda é melhor que a gente nunca. Nem pior. O Vanguart
é muito bom. Eles são Good Folks. E estamos no mesmo barco do
Los Pirata. Com uma ou mais garrafas de rum.
OS TELEPATAS & BLUE AFTERNOON, no CCSP, no sábado (SP)
Às 19h
$10
Rua Vergueiro, 1000, São Paulo
Três perguntas para Fabs, guitarrista d'Os Telepatas
01) Como você definiria o som d'Os Telepatas? O elo perdido entre o Belchior e o Grandaddy. Ou O elo perdido
entre o Guilherme Arantes e o Wilco. Ou entre o Walter Franco
e o Sonic Youth.
02) Nos próximos dias vocês vão fazer shows na capital e no
interior. Como vão ser essas apresentações? Serão ótimas pra gente porque vamos colocar na estrada as
músicas novas que estamos trabalhando pro disco, que começaremos
a gravar em Novembro.Temos ensaiado tanto e trabalhado tanto
em cima delas que ter a resposta inédita do público vai ser
bom pra gente. O som da banda ganhou novas direções e a hora
de ver pra onde elas nos levaram é agora.
03) Vocês vão dividir o palco com outras bandas neste shows:
Monokini no interior, e Blue Afternoon em São Paulo. O que vocês
acham deles? Gosto do caminho do som do Monokini, que mantém laço estreito
com sonoridades brasileiras. O Blue Afternoon é a melhor referência
de música introspectiva que temos em São Paulo. Uma cidade que
tem uma pilha de gente querendo tocar a 200 por hora. Ás vezes
o maior barulho tá acontecendo bem baixinho.
WANDER WILDNER no show UM AMOR MELHOR, no Mão Santa, na terça
(SP)
Às 22h
$10
Rua Mourato Coelho 816 - Vila Madalena
Datas: 3, 10, 17, 24 e 31 de Outubro
Tel: (11) 6889.8018
Três perguntas para Wander Wildner:
01) Qual a tônica deste show? O que você apresenta neste
"Um Amor Melhor"? Eu apresento as mais variadas formas de amor. Um novo mundo,
muito além do que Roberto Carlos poderia supor.
02) Como é o esquema no Mão Santa? É um Bar Novo? O dono do bar é um amigo gaúcho, companheiro de teatro. Ele
abriu o bar no ano passado e até então eu não tinha ido conhecer,
pensando se tratar de um buteco. Mas quando eu fui eu me surpreendi,
o bar é muito legal, e é realmente o que eu queria, um lugar
maior que o Café Camalehon, na Vila Madalena. A princípío tenho
marcado todas as terças de outubro e tocarei sozinho com meu
novo violão de nylon, a la Willie Nelson total.
03) Além deste show "mensal", por onde você estará tocando em
outubro? Confira a agenda no site www.wanderwildner.com.br
Pessoas que você precisa prestar no que elas falam: "Não consigo separar o artista do cidadão. Desde o momento
que se pega um jornal para ler até o momento que você deixa
de ir a uma micareta do Chiclete Com Banana para ir ver o MQN
em algum buraco, são escolhas políticas."
A frase é de Fred 04, do Mundo Livre S/A, e está na Bizz deste
mês.
*******
O Mombojó está disponibilizando O Homem Espuma, disco
nacional do ano até agora, para download no site oficial da
banda. http://www.mombojo.com.br
Aliás, eu disse por aqui que o Wado colocou os três discos dele
para download também no sita da banda? O último, A Farsa
do Samba Nublado, é um dos 10 grandes discos da MPB nos
anos 00. http://www2.uol.com.br/wado/index2.htm
E o Vanguart também está disponibilizando EPs e singles no site
oficial. Semáforo já foi chamada de hino de geração...
http://www.vanguart.net/
*******
Tô cansado de pessoas... acho que vou morar na montanha.
25/09/2006 - 09h44
Isto aqui é bem sério, visto que o Sesc é um dos projetos mais
legais do país, e não só em música. Leia com atenção
e participe. É só um e-mail:
O Senado Federal votará, nos próximos dias, o projeto de
lei que institui o chamado SUPERSIMPLES. Trata-se de uma medida
que altera os encargos tributários das pequenas e médias empresas,
com aspectos muito positivos. Mas um dos artigos coloca em risco
a existência do SESC, ao suspender a contribuição que garante
a atuação da entidade. Se aprovado, o SESC será seriamente prejudicado
e não poderá manter o mesmo nível de benefícios que hoje oferece
à população. Você pode evitar que isso aconteça: clique
aqui para garantir os serviços prestados pelo SESC.
Do capítulo seja jornalista, mas não seja burro, segue uma cena
com Rodrigo Amarante (Los Hermanos) muito parecida com as do
Dylan pós 65 retratadas com genialidade no documentário No
Direction Home, de Martin Scorsese.
23/09/2006 - 12h49
Quer alegrar o seu dia? Então vá agora baixar Lospi Gospel,
uma das músicas do ano, no novo site do Los Pirata. O site também
está disponibilizando República dos Bananas, La Telepatia,
Música Rock e Pancho. Se após ouvir uma vez Lospi
Gospel você sair por ai cantarolando "Elvis está muerto,
pero Jesus ressucitou" não liga não. É normal. Para baixar,
link direto: http://www.lospirata.com.br/mus_larevuelta.htm
Todas as canções citadas fazem parte de La Re-Vuelta,
segundo (e aguardado) álbum do trio que ousa cantar em portunhol
misturando "country, surf, punque, discoteque y mucho rock".
Um dos discos do ano, escreve ai: http://www.lospirata.com.br/
*******
No iG, minha coluna desta semana fala do novo CD da Plebe Rude,
R Ao Contrário, que é bem fraquinho, mas traz o hino
das eleições 2006: Vote em Branco. Coloquei lá para você
ouvir. Confere e lembra que a eleição é na semana que vem. Aqui.
********
Leitores me perguntam: "como você sabe que um disco é melhor
do que o outro?" Bem, é muito de gosto pessoal, mas é tão simples.
Uma das minhas regras básicas é que o disco tem que chamar a
minha atenção, mesmo que eu esteja fazendo uma outra coisa.
Na semana passada ouvi, numa tacada só, os CDs de Matthew Herbert,
Metal Hearts, Najwa, The Television Personalities, Thursday
e Zero 7. Só o Television e o Zero 7 me fizeram ouvir com atenção
uma ou outra música. O resto passou batido pelo meu Windows
Media Player. No entanto, no dia seguinte foi ouvir dois álbuns
bastante elogiados nos anos anteriores, e que eu ainda não tinha
baixado: The Best Party Ever, do The Boy Least Likely
To; e Her Majesty, do The Decemberists. Resultado: passei
o dia inteiro ouvindo estes dois discos. Os discos bons não
querem sair do aparelho, não tem jeito. Uma hora ele é obrigado
a sair, mas é com custo que isso acontece. Hoje, por exemplo,
só parei de ouvir o delicioso Elan Vtal do Pretty Girls
Make Graves porque pintaram as músicas novas do Los Pirata.
Não tem jeito: os bons discos se sobresaem.
20/09/2006 - 12h35
Não lembro se já comentei aqui, mas o Stereo Total disponibiliza
em seu site oficial um CD inteiro apenas com raridades do duo.
É tão profissa o negócio que eles até te dão a capinha e o encarte.
O tereo Total faz um dos shows de música pop mais divertidos
do mundo. O CD está aqui: http://www.stereototal.de/music/download_rare.html
*******
Meu texto
sobre o show do FF ficou mais babão do que eu gostaria. Palavras,
palavras. Acho que dá mais idéia de como achei o show muito
bom, mas com um gostinho de 'eles podiam mais', é o fato dele
aparecer não só atrás do Gang of Four, mas também do show dos
Stones no Rio de Janeiro. Acho que eu esperava demais do FF
no Motomix, e eles 'só' fizeram um show excelente.
19/09/2006 - 11h57
Demorou, e não se assuste (risos):
TOP 100 de 2006, Marcelo Costa
01 - Return To Cookie Mountain, Tv On The Radio, 06/07
02 - Modern Times, Bob Dylan 29/08
03 - The Great Western, James Dean Bradfield 25/07
04 - We Shall Overcome/The Seeger Sessions, Bruce Springsteen
NACIONAL
05 - Living With War, Neil Young NACIONAL
06 - Broken Boy Soldier, Raconteurs NACIONAL
07 - Subtitulo, Josh Rouse 21/03
08 - Powder Burns, Twilight Singers 16/05
09 - Fast Man / Raider Man, Frank Black 19/06
10 - At War With The Mystics, Flaming Lips NACIONAL
11 - Whatever People Say I Am, That's What I'm Not, Arctic
Monkeys NACIONAL
12 - Ringleader of The Tormentors, Morrissey 04/04
13 - Nineteeneighties, Grant Lee Phillips 27/06
14 - Civillian, Boy Kill Boy 16/05
15 - The Greatest, Cat Power 24/01
16 - Destroyers Rubies, Destroyer 21/02
17 - Riot City Blues, Primal Scream NACIONAL
18 - Puzzles Like You, Mojave 3 06/06
19 - Waterloo to Anywhere, Dirty Pretty Things 11/05
20 - Everything All The Time , Band Of Horses 21/03
21 - Eyes Open, Snow Patrol NACIONAL
22 - Hundred Miles Off, The Walkmen 23/05
23 - Sorry I Made You Cry, The Czars 13/02
24 - Inside in/Inside Out, The Kooks 21/02
25 - Rather Ripped, Sonic Youth NACIONAL
26 - With Love And Squalor, We Are Scientists 10/01
27 - Ballad of the Broken Seas, Isobel Campbell and Mark
Lanegan 07/03
28 - Peregrine, The Appleseed Cast 21/03
29 - 3121, Prince NACIONAL
30 - My Secret is My Silence, Roddy Woomble 29/08
31 - The Avalanche, Sufjan Stevens 24/06
32 - Peeping Tom, Peeping Tom 30/05
33 - The Loon, Tapes 'n Tapes 04/04
34 - Tired Of Hanging Around, The Zutons 17/04
35 - Under a Billion Suns, Mudhoney 07/03
36 - Film School, Film School 24/01
37 - Dying To Say This To You, The Sounds 21/03
38 - Under The Iron Sea, Keane NACIONAL
39 - Meds, Placebo NACIONAL
40 - Victory for the Comic Muse, Divine Comedy 18/06
41 - You in Reverse, Build To Spill 11/04
42 - Love And Other Planets , Adem 04/05
43 - Garden Ruin, Calexico 11/04
44 - Fear Is On Our Side, I Love You But I've Chosen
Darkness 07/03
45 - Let's Get Out of This Country, Camera Obscura 05/06
46 - Carnavas, Silversun Pickups 25/07
47 - We Are The Pipettes, The Pipettes 17/06
48 - Be Your Own Pet, Be Your Own Pet 13/03
49 - Bring it Back, Mates of State 21/03
50 - The Obliterati, Mission Of Burma 23/05
51 - Pearl Jam, Pearl Jam NACIONAL
52 - Mr. Beast , Mogwai 06/03
53 - Wow Twist, DAT Politics 18/04
54 - From A Compound Eye , Robert Pollard 24/01
55 - Ships, Danielson 09/05
56 - Comfort of Strangers, Beth Orton 07/02
57 - Wolfmother, Wolfmother NACIONAL
58 - My Dark Places, The Television Personalities21/03
59 - A City by the Light Divided, Thursday 02/05
60 - Below The Branches, Kelley Stoltz 07/02
61 - The Gun Album, Minus 5 07/02
62 - Black Holes And Revelations, Muse 11/07
63 - The Life Pursuit, Belle & Sebastian NACIONAL
64 - Empire, Kasabian 19/09
65 - The Garden, Zero 706/06
66 - The Million Colour Revolution, The Pinker Tones
07/02
67 - Enemies Like This, Radio 4 16/05
68 - Death By Sexy, Eagles of Death Metal 11/04
69 - Fictions, Jane Birkin 27/03
70 - A Blessing And A Curse, Drive By Truckers 18/04
71 - Bitter Tea, The Fiery Furnaces 18/04
72 - The Black Magic Show, Elefant NACIONAL
73 - Under the Covers Vol. 1, Matthew Sweet & Susanna
Hoffs 18/04
74 - Monsieur Gainsbourg Revisited, Varios NACIONAL
75 - Declare A New State, The Submarines 20/06
76 - The Corner Of Miles And Gil, Shack 27/06
77 - The Eraser, Thom Yorke 19/07
78 - Keys To the World, Richard Ashcroft NACIONAL
79 - Flat-Pack Philosophy, Buzzcooks NACIONAL
80 - Born Again in the U.S.A., Loose Fur 21/03
81 - How We Operate, Gomez 02/05
82 - First Impressions Of Heart, Strokes NACIONAL
83 - Show Your Bones, Yeah Yeah Yeahs NACIONAL
84 - The Brave and the Bold, Tortoise & Bonnie Price
Billy 24/01
85 - You See Colours, The Delays 06/03 (UK)
86 - Love Travels at Illegal Speeds, Graham Coxon 14/03
87 - Fab Four Suture, Stereolab 07/03
88 - Back to the Web, Elf Power 25/04
89 - In Colour, The Concretes 04/04
90 - Bande a Part , Nouvelle Vague 27/06
91 - Keep Breathing, The Durutti Column 07/03
92 - Just Like the Fambly Cat, Grandaddy 09/05
93 - The Stars Look Different From Down Here, Cosmic
Rough Riders 23/05
94 - Walkabout, Najwa (2006) 01/01
95 - Stadium, Arcadium, Red Hot Chilli Peppers NACIONAL
96 - The Rose Has Teeth in the Mouth of a Beast, Matmos
09/05
97 - Drum's Not Dead, The Liars 21/03
98 - The Hardest Way To Make An Easy Living, The Streets
NACIONAL4
99 - Scale, Matthew Herbert 07/03
100 - Socialize, Metal Hearts 21/02
Mais 100 discos que esperam para entrar na lista
AFX - Aphex Twin, Chosen Lords
Archie Bronson Outfit - Derdang Derdang
Bardo Pond - Sublimation EP
Beirut - Gulag Orkestar
Billy Talent - Billy Talent II
Bird Show - Lightning Ghost
Brightblack Morning Light - Brightback Morning Light
Charlatans, Simpatico
Charlotte Gainsbourg - 5.55
Dashboard Confessional - Dusk And Summer
Dirty on Purpose - Hallelujah Sirens
Dysrhythmia - Barriers And Passages
East River Pipe - What Are You On
Edie Brickell And New Bohemians - Stranger Things
El Perro Del Mar - El Perro Del Mar
Electric Soft Parade - The Human Body EP
Envelopes - Demon
Eskobar - Eskobar
Espers - Espers II
Evangelicals - So Gone
Everclear - Welcome To The Drama Club
Evermore - Real Life
Fleeting Joys - Despondent Transponder
Forward Russia - Give Me a Wall
Girl Talk - Night Ripper
Gnarls Barkley - St. Elsewhere
Golden Smog - Another Fine Day
Goldfrapp - Supernature
Guillemots - Through The Windowpane
Guster - Ganging Up On The Sun
Handsome Family - Last Days of Wonder
High Violets - To Where You Are
Hot Chip - The Warning
Howling Bells - Howling Bells
Isobel Cambell - O Love is Teasin' EP
Johan - Thx Jhn
Josh Ritter - The Animal Years
James Figurine - Mistake, Mistake, Mistake, Mistake
Jamie Lidell - Multiply Additions
Johnny Cash - American V
Killing Joke - Hosannas From The Basement Of Hell
Kimya Dawson - Remember that I Love You
Lady and Bird - Lady and Bird
Lauren Hoffman - Choreography
Lily Allen - Alright Still
Lou Rhodes - Beloved One
Madrugada - Live at Tralfamadore
Morning Runner - Wilderness Is Paradise Now
My Brightest Diamond - Bring Me The Workhorse
My Morning Jacket - Okonokos
Mystery Jets - Making Dens
New York Dolls - One Day It Will Please Us To Remember Even
This
Norfolk & Western - A Gilded Age Ep
Oh No! Oh My! - Oh No! Oh My!
Peaches - Impeach My Bush
Phoenix - It's Never Been Like That
Pretty Girls Make Graves - Élan Vital
Ray LaMontagne - Till The Sun Turns Black
Roommate - Songs The Animals Taught Us
Royksopp - Night Out Live EP
Scott Walker - The Drift
Shearwater - Palo Santo
Snowden - Anti-Anti
Soul Asylum - The Silver Lining
The Beautiful South - Superbi
The Black Keys - Chulahoma EP
The Black Keys - Magic Potion
The Charades - When Shining Blue
The Church - Uninvited, Like The Clouds
The Dears - Gang Of Losers
The Elected - Sun Sun Sun
The Essex Green - Cannibal Sea
The Feeling - Twelve Stops And Home
The Futureheads, News & Tributes
The Holy Fire - In the Name of the World EP
The Hush Sound - Like Vines
The Lovely Feathers - Hind Hind Legs
The Mars Volta - Amputechture
The Rapture - Pieces Of The People We Love
The Radio Dept. - Pet Grief
The Russian Futurists -Me Myself and Rye
The Secret Machines - Ten Silver Drops
The Slackers - Peculiar
The Stills - Without Feathers
The Sword - Age of Winters
The Thermals - The Body, The Blood, The Machine
The Upper Room - Other People's Problems
The Veils - Nux Vomica
The Vines , Vision Valley
The Wonder Stuff - Suspended By Stars
Thievery Corporation - Versions
Towers of London - Blood, Sweat & Towers
Triosk - The Headlight Serenade
Van Morrison, Pay The Devil
Whitehouse - Asceticists
Willard Grant Conspirancy - Let It Roll
Yo La Tengo - I'm Not Afraid Of You And I Will Beat Your
Ass
Young People - All At Once
You Am I - Convicts
18/09/2006 - 13h22
Quero falar do show-despedida de Take Me Out, que o Franz
Ferdinand fez no Motomix Art Music 2006, no sábado. Quero falar
que o Art Brut até me surpreendeu. Quero falar que achei o Franz
ao vivo muuuuito bom, mas que eu esperava mais (sim, sou chato
pacas). Quero falar que queria ter pique para ter ido ver o
Peter Hook discotecar ontem. Quero falar que fiquei o domingo
inteiro em casa, revendo filmes (Casablanca, Trapaceiros)
e me recuperando da pequenina maratona do festival. Quero falar
que é sensacional o vídeo da Daniella Cicarelli com o namorado,
no mar da Espanha. Quero atualizar o site. Quero ouvir o disco
novo do Gram. Quero falar que o novo disco da Plebe Rude está
encartado na revista Outracoisa deste mês, que ouvi ele
por cima e não me surpreendeu nada, mais do mesmo até. Quero
falar que Joe Strummer cantando London Calling no DVD
Later Jools Holland... Legends é de arrepiar. Quero falar
que hoje tem futebol, e é apenas segunda-feira, e eu quero voltar
pra casa e ficar enrolado no edredom com meu amor. Quero falar
que o disco novo do Caê é bem bom. Mas eu só consegui mesmo
falar deste último, na Revoluttion
de hoje. Vamos aumentar o dia de 24 para 36 horas? :/
15/09/2006 - 12h49
Aportaram por aqui os dois discos nacionais mais comentados
das últimas semanas: Carrosel, do Skank, e Cê,
do Caetano. Gosto muito do Skank, mas achei Carrosel
um passo atrás. Preciso ouvir com mais calma, pois depois da
oitava música já estava tudo muuuuito chato. Eu e a Felicidade,
que abre o CD, só pode ser uma letra de Nando Reis (e das ruins).
Uma Canção é Pra Isso é uma das músicas mais piegas que
ouvi nos cinco últimos anos. Pior: ela gruda. Passei a quinta
inteira cantando ela (maldade minha dizer que ela foi escrita
no banheiro por causa do verso "Uma canção me veio sem querer
naquela hora difícil"?). Se o Skank decepciona com Carrosel,
só podemos constatar que algo está muito errado no rock nacional
quando o melhor rock do ano é parido por Caetano Veloso. E,
pior, se chama Rocks. Tenho que ouvir com mais calma,
mas nas duas primeiras audições o novo disco do Caê desceu
bem. Cê promete...
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O Bruno insistiu em defender o Cardigans da comparação com o
Kid Abelha. "A Paula Toller não teria metade da cara de pau
que o bando da Nina Persson teve ao fazer um cover de Sabbath",
disse ele. Bruno, Paula Toller já cantou Smoke On The Water,
gravada no álbum Iê Iê Iê, de 1993, que trazia o hit
Eu Tive Um Sonho e a ótima Deus (Apareça na Televisão).
Até tem como ouvir no site oficial (http://www.kidabelha.com.br/).
Vai na seção "discos", seleciona o Iê Iê Iê e clica na
música Um Segundo a Mais (está invertida a ordem das
faixas no site). Kid Abelha é tão bacana quanto Cardigans.
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Na
minha coluna desta semana no iG, listo (com ajuda da amiga
Juliana
Zambelo) sete motivos para se ir ver o Franz Ferdinand no
Motomix Art Music, neste sábado, em São Paulo. Defendo que o
FF é a banda musicalmente mais criativa e popular do momento
no cenário pop. O Felipe comenta: "Se for nova geração de
bandas que reciclam os 80, FF realmente pode ser considerada
a melhor. Nova geração por nova geração eu fico mesmo com Wolf
Parade, Arcade Fire e TV On The Radio". Mas nenhuma das
três é tão popular quanto o FF. Wolf Parade e TV On The Radio
vão ser bandas de gueto (apesar da primeira ser ótima e da segund
ater lançado o disco do ano até o momento). E o Arcade Fire
vai ter um sucesso na escala do Belle and Sebastian, que é pouco,
mesmo. Estou falando de bandas mega. Quanto digo que o FF será
a maior banda dos anos 00, estou comparando eles ao U2, a maior
dos anos 80, por exemplo.
O chapa André Azenha, por exemplo, não acha que o FF esteja
escrevendo a história do rock e cita Ok Computer como
um álbum divisor de águas na música pop. Mas é preciso perceber
o momento. Não vai valer dizer daqui dez anos que o FF fez história.
E eles só tem dois discos. Ok Computer era o terceiro
do Radiohead, é bom lembrar... Aguarde.
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O Maurício Teixeira, editor de Esportes do iG, está postando
em seu blog de bola alguns cards que eu achei revirando as minhas
coisas em casa. Como bem diz ele no abre do post, "Essas figurinhas
abaixo sustentam alguns dentistas até hoje" (risos). Confere
aqui: http://blogdebola.blig.ig.com.br/
13/09/2006 - 01h20
Este texto é de maio (valeu Danilo),
mas traz uma listinha tremendamente bacana de canções conservadoras
do rock, afinal, nem todo mundo é Neil Young, um cara
que tem coragem de pedir o impeachment de George Bush em uma
canção pop. A lista do jornalista John J. Miller,
da National Review Online, destaca o conservadorismo
de gente como Beatles, Stones, U2, Clash e Sex Pistols, só para
ficar nos mais políticos. Sobre Wouldn’t It Be Nice,
canção que abre o clássico Pet Sounds, dos Beach Boys,
Miller escreve: "Pro-abstinence and pro-marriage". A explicação
da inclusão de Gloria, do U2, é deliciosamente hilária:
"Apenas porque uma canção de rock seja sobre fé
não significa que ela seja conservadora. Mas e uma canção
de rock que seja sobre fé e que tenha o refrão
em latim? Conservadora!", tasca Miller. Divirta-se conferindo
- concordando e discordando - a lista
de 50 músicas aqui.
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Patti Smith liberou duas versões da inédita Qana em seu
site oficial. É
só baixar.
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Email bem interessante...
"Me chamo *******, tenho 19 anos e adoroooooooooooooo
ler... Navegando pelo site pude ver o quanto ele é bom e o quanto
poderia me ajudar na minha carreira profissional... Amoooooo
muito o grande Renato Russo, e ele sempre dizia que, o segredo
para o sucesso era ler, e ler livros bons... Ele gostava de
muitos livros, e um que ele recomendava a todos era: 'O Apanhador
no Campo de Centeio'. Fiquei super curiosa para ler esse livro,
mas, na região onde moro é super difícil encontrar livros assim,
e pra comprar na internet, eu não posso... Sou uma pessoa de
poucas condições, e gostaria muito de pedir esse livro a vocês
do site Scream & Yell, mesmo que usado... Será de grande valia
pra mim..."
Se eu tivesse o livro em casa, juro que mandava pra ela. Amanhã.
No entanto, como não tenho, dei uma busca por sites que disponibilizassem
o livro para download. E acabei encontrando um que além do Apanhador
no Campo de Centeio, disponibiliza mais uma centena de outros
títulos tão importantes/interessantes quanto. Tem Aldous Huxley
(o obrigatório Admirável Mundo Novo, o maluco As Portas
da Percepção e meu livro preferido de todos os tempos, O
Macaco e a Essência), Albert Camus (O Estrangeiro,
A Peste), Dostoievski (Crime e Castigo, Noites
Brancas), Hemingway (O Velho e o Mar, Verdade
ao Amanhecer), Herman Hesse (Demian, O Lobo da
Estepe) e muito mais (Nietzsche, Wilde, Saramago, Kafka,
Sartre, Voltaire, Shakespeare). Está tudo aqui: http://www.ateus.net/ebooks/
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Então, você já se ligou que um dos shows mais esperados do ano
acontece no próximo sábado, no Motomix Art Music? Reveja Walk
Away, no Circo Voador, no começo do ano, e se você não se
arrepiar como me arrepio todas as vezes que vejo, você não tem
coração :)~ De quebra vai o clipe da versão alegrinha de Eleanor...
Walk Away, ao vivo no Circo Voador
Eleanor Put Your Boots on, do Franz Ferdinand, versão
single
12/09/2006 - 09h20
Emails, Emails, Emails
De: Bruno Capelas
Para: Marcelo Costa Marcelo , nunca liguei muito para o Libertines não. Até baixei
outro dia o segundo disco dos caras, 'The Libertines', mas nada
me chamou muita atenção. Talvez minha praia não seja o punk
rock - eu até gosto de uma coisa ou outra do Clash, dos Ramones,
da Blondie, mas nada além - e sim o powerpop. Por isso eu acho
injustificado que o show do Cardigans tenha sido tão tosco assim.
Não estive lá, mas dizer que eles são um Kid Abelha da Suécia
foi realmente duro de aguentar.
Sábado na verdade não é dia de ver o Franz Ferdinand - sinceramente
, eles tem duas ou três grandes músicas , mas repetem os velhos
clichês dos anos 80 - , mas o Art Brut , do sincero Eddie Argos
e seus riffs toscos à la Ramones". Bruno
Bruno, não fui eu quem disse que o Cardigans é o Kid Abelha
da Suécia, muito embora ache a comparação bastante apropriada.
Qual a diferença de Lovefool para Fixação? E de
Educação Sentimental 2 para My Favourite Game?
No mais, achei até que a comparação tivesse sido elogiosa...
:)
Quanto ao sábado, discordo de você. Em dois discos, o Franz
Ferdinand tem no mínimo umas dez músicas muuuuito boas. Não
é qualquer disco que ganha uma votação aberta de melhores do
ano, como a daqui do S&Y, com uma margem tão grande de votos
(lembra?
olha aqui). Você pode até não gostar deles, mas eles são
foda. E o Art Brut me faz lembrar uma frase do Forastieri. "Todo
mundo merece o benefício da dúvida. Vamos lá, me surpreenda".
Achei o disco terrível. Minha namorada também. E olha que tentamos
ouvir várias vezes, mas não desce. No entanto, espero que em
show eles compensem. No domingo conto tudo...
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De: Wado
Para: Marcelo "Essa é 'Hortelã'. É uma versão do Fino Coletivo, que é um
projeto com uns amigos do Rio. Dá pra escutar nos seguintes
sites:
Scrapbook: Jorge Wagner
Para: Marcelo Costa "Mac, mudei de blog! Se puder, atualize lá nos links do
S&Y. Agora estou no http://cancaopobre.wordpress.com.
Se quiser divulgar também agradeço", JW
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De: Gustavo Mini Bittencourt, Walverdes
Para: Marcelo Costa "MQN, Hablan por La Espalda, Fuzzly, Publica, coletânea de
bandas brasilientes e o site El Cabong na coluna dessa semana.
Leia aqui: http://www2.uol.com.br/ipanema/colunas/coluna197.shtml
E tem mais dois podcasts lá também. Montage, Telepatas, Multiplex,
Motherhell, Guab, DJ Bruno Pedrosa e por aí vai!!! Lembrando
que o podcast está mais leve e melhor de baixar: http://www2.uol.com.br/ipanema/podcast.shtml",
Mini
11/09/2006 - 00h16
Opa, tudo bem com você? Então, fui dar uma voltinha ali nas
Minas Gerais, mas já estou em casa. Aliás, você já tomou sorvete
de picolé de Cajamanga? E Brejaúba? Salve salve os frutos do
cerrado, meu (minha) amigo (a). Bem, estou um bagaço após seis
horas de viagem e três dias de guloseimas, boa comida e bons
filmes (vi V de Vingança, e gostei tanto que já coloquei
no meu Top 7 na Revoluttion - assim como o picolé
de cajamanga), e conto mais sobre a temporada mineira amanhã...
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Dri, você que diz que ler esse blog anda dando fome, se prepare.
(risos)
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E você passou pela Revoluttion esta semana? Viu que eu fiz um
breve comentários dos shows de Wado, Chico Buarque, Tortoise,
Cardigans e Gang of Four? Aqui,
olha!
05/09/2006 - 12h39
Estou descobrindo Charlotte Gainsbourg...
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Após mais de dois meses olhando PJ Harvey todos os dias no descanso
de tela do meu micro no traballho, decidi que era hora de Scarlett
Johansson. Todo mundo já havia confirmado que ela é a mulher
do momento (ou dos últimos dois anos, como queira), mas estrelar
um clipe de Bob Dylan não é pra qualquer um (a). Fiquei entre
dois descansos de tela. Este
e este.
Acabei optando pelo segundo...
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"To mandando o e-mail pra avisar do que vai acontecer com
a WOXY. Não sei se vc gosta da radio nem nada, mas pra mim é
uma grande pena que ela acabe. Se vc gosta, fique sabendo que
a ultima transmissão vai ser feita dia 15 de setembro. Na capa
do site (www.woxy.com)
tem um texto de despedida dos idealizadores do negocio. Um pena!
Abs,
Leonardo Damasceno
P.S: Não se diz tutu de feijão, e simplesmente tutu. Como
bom baiano radicado em Minas a uma década, não podia deixar
passar em branco hehehe
Ops - :o))))
*******
Joguei mal pacas no futebol ontem. Não marquei nenhum gol, errei
centenas de passes, e estava um frio danado. Mas valeu. Neste
foi o que meu condicionamento físico esteve melhor. Nem caimbras
senti...
*******
Muitos discos estão circulando pela rede. No Una
Piel de Astracán apareceram os novos do The Handsome Family
(Last Days of Wonder), Everclear (Welcome To The Drama
Club), e Ray LaMontagne (Till the Sun Turns Black).
No Zoreiada
Profi estão os novos do The Thermals (The Body, The Blood,
The Machine), Fleeting Joys (Despondent Transponder),
Kasabian (Empire), The Sunshine Underground (Raise
The Alarm), The Rapture (Pieces Of The People We Love)
e Girl Talk (Night Ripper). E no Culture
Billy estão alguns momentos do VMA em MP3, como Raconteurs
tocando sozinhos Level e Steady As She Goes, além
da matadora versão de White Light/White Heat com Lou
Reed (que você viu no Youtube ai embaixo). O
post do Culture Billy também traz a nova música do Killers,
When You Were Young, no VMA.
04/09/2006 - 18h46
Extra, extra, extra: dura pouco mais de um minuto, mas é simplesmente
de arrepiar ver Lou Reed tendo o Raconteurs como banda de apoio
tocando White Light White Heat. Foi no VMA, da MTV, e
já está no Youtube.
Aproveita é veja o novo clipe de Bob Dylan, When The Deal
Does Down, destacando a deusa Scarlett Johansson. (Uma música
para agora: Working Man's Blues #2)
04/09/2006 - 16h13
Não me xingue, caro amigo, mas me sinto obrigado a dizer a você
que existe uma coisa do Chitãozinho & Xororó de que gosto muito:
a comida do Montagna Grill. É sério. É uma das melhores picanhas
de uma não churrascaria da praça. E o tutu de feijão é uma delícia.
Estou viciado. No fim de semana, até a namorada fez coro, honrando
suas raízes mineiras, pelo bom tutu de feijão.
Aliás, o fim de semana foi bem "comes e bebes". Teve picanha
com tutu de feijão e arroz carreteiro (ok, o arroz carreteiro
deles é bem falso); chocolate quente submarino e alfajores da
recém-inaugurada Havanna, na Bela Cintra (o branco é uma delícia!);
e coca-cola com chocolate no Rockets (viciante também, viciante).
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Alguns amigos me perguntam como foi o show do Chico. Bem, pessoalmente
defino como "pérolas aos porcos", mas falo mais sobre isso na
coluna de quinta, no iG, que terá comentários sobre cinco shows
(Wado, Chico, Tortoise, Cardigans e Gang of Four). Pra provocar,
lembro que a namorada ficou em estado de choque ao menos nas
três primeiras músicas. Ela nem se lembra de Chico cantando
Voltei a Cantar (sorrisos).
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Estou ouvindo Tapes'n Tapes e achando bem bom, mas nada tanto
assim. Esperava um disco para brigar pelos dez primeiros lugares
do meu Top 90 (a ser atualizado nos próximos dias), mas ele
deve entrar ali pelo 23º lugar. Estou quebrando a cabeça, na
verdade, para pensar em que lugar entrará o Destroyer, esse
sim, um discaço.
01/09/2006 - 15h03 "Ok, Bob Dylan é lenda, e 'Modern Times' está longe de ser
ruim, mas... Será que o mundo precisa tanto assim de um novo
disco do Bob Dylan? (se fosse o New Order, tudo bem, claro).
O que eu sei é que sempre precisamos de bandas como Automatic
e Be Your Own Pet. Bandas jovens que fazem música para jovens."
Thiago Ney, na Folha desta sexta
Na boa, chega a soar infantil tal comentário. Na minha coluna
desta semana, no iG, abro dizendo que gostei mais do disco do
TV on The Radio do que do disco do Bob Dylan numa forma de provocação.
E eu gostei mesmo. No meu próximo Top, que publico até segunda,
Tv On The Radio irá aparecer em primeiro... e Dylan em segundo.
O que o Thiago faz é até inocente (e como o conheço, vou riscar
a opção de que ele esteja escrevendo apenas pra fazer polêmica,
pois não acredito isso). O pensamento em questão é uma generalização
tola e fácil de se contra-argumentar: o mundo não é só feito
de jovens. Acho legal jovens gostarem de música ruim, mal tocada,
sem harmonia, cujo o que mais importa é a emoção. Isso faz parte
de ser jovem. Mas chega uma hora que é preciso crescer. E para
esses que Bob Dylan lançou Modern Times, para pessoas
que já sabem que a vida não dura pra sempre.
*******
Alguém andou comentando o Modern Times, além do Thiago
Ney... Confira:
Well I was sitting on my window sill, watching the sky shifting,
when a messenger arrived with a copy of the new Bob Dylan album.
I gave old Glenn Gould a rest and put Modern Times in my player.
To this day, it still feels funny sliding a CD in place instead
of setting a record on the turntable. It was always exciting,
that first moment, when the needle connected with the vinyl
groove. The first CD I ever heard was an experimental one, a
long time ago, with Rainy Day Women on it. I just shook my head
and said “nope. it will never take off. nobody will give up
playing records.” Nostradamus I am not.
In any event, there are two handsome portraits of Bob in the
packaging. I like the song called Ain’t Talkin’. Like walking
alongside Bob hearing him thinking. It was nice to get a special
copy brought to my door. It kind of made up for all those bus
rides in the mid-sixties, through Camden into Philadelphia,
to stand for hours in line just to buy a copy of Highway 61
and Blonde on Blonde. It was always worth it though. I was never
disappointed.
Modern Times aside, I am just writing to say I have been working
more on the website and will be making some changes in the next
week. I had been kind of negligent for a while as I did a lot
of traveling and have had a lot on my mind. But I promise to
be more active. I am adding another version of Qana on the site.
Just a live late night practice tape. I mispronounced it when
I did it myself but it was the only version I had and I thought
the sentiments were more important than the pronunciation. I
have a penchant for mispronouncing, so sorry about that.
So I hope you will check the site out. I will try to put new
stuff up every day or two. It’s a good communication base. Hope
to see you there. Well I’ve got to go clean out the refrigerator.
A good idea is to put an open new box of Arm and Hammer baking
soda on one of the shelves. It cuts odors. Not that I’m implying
anything.
all good wishes
Patti Smith
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Wado fez, ontem, no Studio SP, um dos shows mais estilosos que
vi nos últimos tempos. Apresentando várias canções do que virá
a ser o quarto álbum de sua carreira, de título provisório Terceiro
Mundo Festivo (três canções, no mínimo, geniais), o cantor
catarinense radicado em Maceió entortou ainda mais o samba com
pequenas alfinetadas de eletrônica. Tormenta e Tarja
Preta ficaram arrepiantes. Com o acrescimo de uma nova guitarra
(que permitiu para o violonista Alvinho cadenciar ainda mais
o som), o show de Wado chegou próximo da perfeição.
