Jean-Luc Godard entrevista Woody Allen
Titulo: Meetin’ WA (1986)
Logo após finalizar “Hannah E Suas Irmãs”, Woody Allen se envolveu em dois projetos com o cineasta Jean-Luc Godard: o primeiro, “Rei Lear”, acabou atrasando (devido a um bloqueio criativo do francês) e sendo lançado apenas no ano seguinte. No meio do processo, porém, surgiu a ideia de fazer um curta-metragem sobre o próprio Woody para ser apresentado na tradicional conferência de imprensa com o diretor após a estreia de “Hannah e Suas Irmãs” em Cannes (já que Woody não iria ao festival). Desta forma, “Meetin’ WA” é uma entrevista com Woody Allen conduzida (e tolamente editada) por Godard, que manipula imagens, sobrepõe fotos e é um repórter fraco, mas consegue tirar de Woody algumas opiniões interessantes e exteriorizar suas diferenças. Woody acredita que o momento mágico do cinema é a ideia, e que depois (com roteiro, escalação de atores, filmagem, edição, mixagem) a obra vai perdendo força a ponto de, no final, ter ficado muito pouco daquela brilhante ideia original. Godard opina: “Ainda há salvação na sala de edição”, mas para Woody o filme já está condenado, “e nunca mais vou revê-lo porque vou me decepcionar”. Em outro trecho, Woody explica a inspiração dos intertítulos (literários) em “Hannah”, fala sobre as diferenças da fotografia de Gordon Willis e Carlo Di Palma, e ambos reclamam do poder da TV: “É um crime para mim alguém assistir ‘Cidadão Kane, ‘2001’ ou ‘Diabo a Quatro’ pela primeira vez na televisão”, desabafa Woody num bate papo repleto de momentos interessantes. Abaixo na integra.
maio 5, 2015 No Comments
Um sussuro de diesciseis voces
“Luis Alberto Spinetta nos enseñó que “Todas las hojas son del viento”. Si partimos de esa idea e imaginamos que las hojas son canciones, o palabras, o países, pero no tal como los conocemos, sino que los hacemos parte de una postal en la que no tengan fronteras que detengan las voces ni los barcos ni al tiempo, al tomarla en nuestras manos, vamos a poder decir que “Somos Todos Latinos”, que no tenemos solamente relaciones de diplomacia y de buena vecindad por colgar la ropa en sogas tendidas que cruzan el cielo; vamos a poder asegurar que no nos une solamente la tierra, la selva, el agua. Y si prestamos atención, en esa postal, vamos a poder escuchar el susurro de diesciseis voces que quizás no todos conocemos, pero que nos van a contar al oído, historias que alguna vez nos cantaron las guitarras y músicos entrañables de todos los tiempos. El susurro es brasileño, de músicos solistas y grupos contemporáneos emergentes convocados por Scream & Yell.” (continue lendo)
maio 5, 2015 No Comments
Falando sobre festivais no Jornal da Band
maio 5, 2015 No Comments