Eu tinha dezesseis anos quando ouvi pela primeira vez Peter Wolf usar este verso para introduzir uma canção em Full House, o primeiro , o muito importante, álbum ao vivo de J. Geils Band. 

Eu morava em um dormitório de uma cidade no sul da Inglaterra, e provavelmente soava muito mais indecoroso lá, onde eu ouvi, que em Cinderella Ballroom, de Detroit, onde o álbum foi gravado em 1972.

Deus, os EUA urbanos pareciam sensacionais. As estrelas pop diziam-se pervertidas, faziam coisas insanas e sem motivo de modo algum. Seu público ficava maluco durante os shows: acho que eles esavam bêbados ou nas drogas. Eu queria ver J. Geils Band ao vivo nos Estados Unidos; queria ser insolente o bastante para apagar a chama (uma outra promessa de Holf), sejá lá o que isto significava. Mas sim, veria eles na Inglaterra. Eles poderiam me encorajar a apagar o fogo lá, e tão bem como em qualquer outro lugar.Mas eu nunca fui para eles, e eles nunca vieram para mim. 

Em 1979, J. Geils veio para Londres. Mas não eramos mais as mesmas pessoas para nós mesmos. (A banda tinha um par de hit singles duvidosos, e eu não estava tão intrigado em chupar chiclete). O lugar estava meio vazio e não era mais a experiência arrasadora que eu imaginava. 

Meu fascínio morreu ao longo dos anos 70. Quando temos que voltar para a casa à noite, descobrimos que a Sra. Thatcher era nossa primeira-ministra e nosso país mudou para sempre. A última coisa que fiz sobre o ministério do trabalho foi ouvir Magic Dick em rigoroso tratamento de defesa. Não existe muita gente que lamenta a morte do socialismo democrático toda vez que ouve "Whammer Jammer". Como dizem, você tinha que estar lá."

Nick Hornby é o autor dos livros "Febre de Bola", Alta Fidelidade e Um Grande Garoto. Este texto foi publicado originalmente na revista masculina americana Details, em julho de 1996. 

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