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Category — Entrevistas

Entrevista: Conversando com o Antiguru

Essa é, provavelmente, uma das maiores entrevistas que eu dei. Ao menos, a maior publicada. Porque eu sou daqueles que fala muito, fala muito, e adoro conversar. Então pega um camarada como o Diogão, responsável pelo podcast O Antiguru, amigo de muitos e muitos anos, e se prepara que lá vem conversa. São 2h30 de bate papo sobre Scream & Yell, shows favoritos, música, cerveja, viagens, Martín, Taubaté, São Paulo, e um monte de coisas que eu já devo ter esquecido. Ouça na sua plataforma favorita.

novembro 8, 2020   No Comments

Bate papo na Rádio Armazém

A Rádio Armazém (radioarmazem.net) nasceu em maio de 2015 com o intuito de difundir, divulgar e apoiar a rica cena cultural local de Santa Maria, trazendo aos ouvintes uma programação nova, moderna, alternativa e impulsionada pela paixão do “fazer um novo rádio”. A Rádio hoje funciona com mais de 30 colaboradores/comunicadores, e é apoiada pelo Laboratório Sócio Cultural da UFSM e por apoiadores culturais empreendedores da cidade, conta a apresentação no Facebook.

Atendendo a um convite de Edson Kah, conversei por uma hora com ele e o jornalista Daniel Soares contando curiosidades dos 20 anos de Scream & Yell, falando do selo, da paixão recente pelo disco de James Dean Bradfield e sobre o importante documentário “Massacre no Estádio”, disponível no Netflix, entre outras. Agradeço muito o espaço e o carinho com que esses dois grandes profissionais me receberam, e que compartilham mantendo um baita projeto no ar, que é a Rádio Armazém. Visite o site da radio, nergulhe na programação e assista ao bate papo na integra abaixo.

setembro 22, 2020   No Comments

No Alto Falante #ForadoNormal

Em agosto tive, mais uma vez, o imenso prazer de participar do programa Alto Falante, da Rede Minas, comandado pelo amigo Terence Machado. Na verdade, era um braço do programa, o então inédito Fora do Normal, ainda piloto, que além de mim contou com o grande Julico, da The Baggios, e a equipe do Alto Falante. A pauta foi contar um pouco da história do Scream & Yell, rememorar os discos de rock que me influenciaram quando eu era moleque e muito mais. Abaixo há um pequeno drops que a Rede Minas colocou no canal dela no Youtube e o programa na integra, disponível no canal do Alto Falante no Youtube. Chega mais!

setembro 21, 2020   No Comments

Os 50 anos de “Let it Be”

Na época do aniversário de 50 anos de “Let it Be”, dos Beatles, em maio passado, o amigo e jornalista João Paulo Barreto conversou com um grupo de pessoas, eu incluso, sobre as particularidades deste álbum envolto em tantas histórias. A reportagem foi publicada no Caderno 2 do Jornal A Tarde, de Salvador. A Lili aproveitou e fez essa foto, que ilustra o texto no jornal. A reportagem, na integra, você pode ler no Película Virtual, o blog do João Paulo.

setembro 20, 2020   No Comments

Podcast Discoterapia #4

O cara da loja de discos, além de comerciante tem que ser psicólogo. Neste podcast, André Fiori (Velvet : São Paulo-SP) e Fausi Jr. (Midwest Discos : Marília-SP) promovem uma verdadeira discoterapia.

Tocam música, contam casos, com dicas e curiosidades de cultura pop, como um bom bate papo numa loja de discos.E a cada semana um convidado. Tem dias que a gente precisa de uma discoterapia! Participo da 4ª edição do podcast!

Encontro amoroso que quase quebra a vitrine? Festival Punk Subaquático ?Indo muito longe comprar CDs pra no final encontrar um dos caras mais famosos do mundo? Batemos um papo sobre lojas de disco, viagens e tocamos algumas músicas!

Ouça no Soundcloud (aqui) ou no Spotify (aqui)

setembro 19, 2020   No Comments

A quarentena e a nostalgia

O Podcast #MelhorDe3 NASCEU! Lá em janeiro (que parece há anos) cutuquei o Marlon Eduardo Faria pra amadurecermos a ideia de um podcast. No meio do caminho minha conje Thais Carreiro entrou no esquema e a história foi ganhando tons de realidade até brotarmos nestes dias esquisitos. Toda terça-feira, às 15h, seremos sua companhia nesse mundo em que, mais do que nunca precisamos escutar e conversar. Nesse episódio, falamos sobre a sensação de nostalgia que a quarentena traz e como isso se reflete em nosso comportamento e consumo de cultura, sobretudo músicas. Contamos com as participações luxuosas de Phelipe Cruz (@podcastwanda e @papelpop), Pedro Antunes (@rollingstonebr e #TUGNMV) e Marcelo Costa (@screamyell). Fica aqui o convite para passarem um tempinho da semana de vocês ouvindo a gente. Estamos no Spotify – https://spoti.fi/3hHQ5ve – e, em breve, em todos os agregadores de podcast”, Vinicius Cunha

julho 30, 2020   No Comments

Um viajante em busca de boa música

Um tempo atrás conversei com a Tainá e o Marcelo, do podcast “Viajar pra quê?”, num bate papo sobre viagem e experiências de vida. E o papo foi sobre viagens e… música. Ouve aqui!

julho 30, 2020   No Comments

Falando sobre músicas para chorar

Estou ao lado de um monte de gente bonita, elegante e sincera falando sobre lágrimas e música na edição 62 do Silêncio no Estúdio Podcast, a “Pelo Gravador – Músicas Para Chorar“. Bem, se você acompanha esse blog há muito tempo, já sabe qual episódio eu citarei nesse podcast. Você ouve ele no Spotify!

julho 29, 2020   No Comments

O assunto é… Alice Cooper

Bem, não sou um especialista em Alice Cooper. Tenho o “School’s Out” (1972) em CD e o “Muscle of Love” (1973) em vinil, mas a editora do site da Red Bull, a Luana Dornelas, me mandou umas perguntas para comentar a efeméride dos 45 anos do show que Alice Cooper fez nesta terra arrasada chamada Brasil em 1974. O resultado ficou bem bacana (confira aqui) e eu ainda pude colocar umas listinha top 10 de shows gringos em território brazuca. Abaixo as perguntas dela e as minhas respostas:

– Primeiro, me conta um pouco sobre você! Quando começou a se envolver com a música e a criar conteúdos no Scream & Yell?
O Scream & Yell nasce como fanzine em papel em dezembro de 1996. Foram seis edições impressas, mais alguns informativos rápidos. A versão Web nasce em novembro de 2000 e seguimos em frente, resistindo, desde então. São 19 anos de cultura pop.

– Há anos você trabalha cobrindo a cena de música no Brasil. Qual foi o maior show gringo de rock que você assistiu aqui por aqui? Por que este show te marcou? Conta mais sobre a experiência.
Sinceramente, não consigo elencar um show só! (risos). É muito show! Dai eu fiz uma listinha com 10 dos anos 2000! Daria pra fazer uma outra só com shows do século passado, mas tem tanta coisa boa que já passou por aqui neste século, e a gente não lembra. Dai esses 10, por ordem alfabética, são alguns dos meus favoritos. E todos eles foram shows absolutos, impecáveis! Todos me emocionaram seja pelas canções, seja pelo clima, pois costumo dizer que um show aqui é muito melhor do que assistir ao mesmo show na gringa porque aqui você está acompanhado de seus amigos, tem um sentimento diferente.

Brian Wilson no Tim Festival, São Paulo, 2004
Bruce Springsteen no Espaço das Américas, São Paulo, 2013
Elvis Costello no Tom Brasil, São Paulo, 2005
Neil Young & Crazy Horse, Rock in Rio, 2001
Pearl Jam no Pacaembu, São Paulo, 2005
R.E.M. no Rock in Rio, 2001
Radiohead em São Paulo, 2009
Sonic Youth no Free Jazz, São Paulo, 2000
Weezer no Curitiba Rock Festival, 2005
Wilco no Auditório Ibirapuera, 2016

– O show do Alice Cooper no Brasil, que aconteceu em 1974, foi um marco histórico na história do rock do Brasil. Acha que ele foi um divisor de águas e abriu caminho para os megashows que vieram nos anos seguinte?
Não acho que foi um divisor porque o mercado não se abriu como esperava – isso só foi acontecer com o Rock in Rio, em 1985. Mas é um show absolutamente histórico exatamente por isso: hoje é fácil, mas tinha que ter muito culhão para vir tocar no Brasil nos anos 70, investir no país.

– Você conhece alguém que esteve presente neste show?
Algum amigo já comentou comigo desse show, mas não lembro quem!

– Décadas atrás, as pessoas precisavam esperar anos para poder conferir um show de um artista gringo. Hoje em dia, isso se tornou algo comum, com shows acontecendo com bastante frequência, mas atraindo um público menor. Pra você, qual é a maior mudança entre aquela época e os dias atuais?
O mercado brasileiro de shows evoluiu, e isso foi uma conquista pós Rock in Rio 1, de 1985, que mostrou para o show business internacional que era possível investir no Brasil. De lá para cá, essa confiança só foi aumentando ao mesmo tempo que diversos produtores e artistas descobriram que o Brasil é um país importante na estratégia de marketing da música, é um mercado enorme com muito potencial. E isso possibilitou a abertura de casas pequenas com boa estrutura. Se antes só vinha artista para tocar em estádio, agora vários lugares menores recebem grandes artistas. Ou seja, agora há espaço para artistas de diversos tamanhos, o que se adequa a todo tipo de produtor e público. Quanto ao público menor, creio também que há o peso do preço do ticket, pois pagamos alguns dos ingressos mais caros do mundo para ver show, e nem todo mundo tem dinheiro para ver mais de um show. Se o ingresso fosse mais barato, muito mais gente veria show.

Veja outras entrevistas aqui

maio 3, 2019   No Comments

O assunto é… assessoria de imprensa

Respostas para Talita N. Rustichelli

Qual a dinâmica Scream & Yell? Há mais pessoas na equipe fazendo matérias? Se sim, quais os horários de reuniões de pauta, dead line etc?
O Scream & Yell é um site colaborativo gerenciado por mim e a dinâmica é simples: os colaboradores quando têm alguma pauta em mente, me escrevem e discutimos a viabilidade dela. Essa é a via 1: os colaboradores me procuram. A via 2 é o contrário: recebo centenas de releases diariamente, e quando vejo algo que interessa, e conhecendo o staff colaborativo do site, encaminho ao jornalista que aquela pauta melhor se encaixa. Não fazemos reunião de pauta (apenas essa discussões online diretas entre editor e colaborador) e os dead lines são acertados nessa conversa, ainda que o perfil de publicação do Scream & Yell exiga liberdade: cada um faz no tempo que tiver livre e sempre tentamos fugir das armadilhas do gancho jornalístico que, muitas vezes, data a pauta – vender o show, o single, essas coisas que morrem no dia seguinte e que muitas vezes são tempo desperdiçado. No Scream & Yell, até pela falta de tempo de todos nós, tentamos utilizar o tempo da melhor maneira e realizar pautas mais longevas, que possam ser lidas com contexto tempos depois, e não apenas no dia que é publicada.

Qual a média de volume de material de música que você recebe diariamente ou semanalmente?
Intensa. Diria que entre 400 e 500 e-mails diários de várias partes do mundo, Brasil em primeiro lugar, mas muita coisa do Canadá, Europa, Estados Unidos, México, Oriente Médio e Austrália. Estou usando parte desse material numa nova seção do site, as postagens de novidades, porque é muita coisa legal.

Que tipo de material te chama atenção? Qual critério usa para filtrar o que pode ou não render matéria pro site?
O que chama a atenção em primeiro lugar são os e-mails escritos especialmente para o site, ou seja, direcionados a alguma seção do site especifica, o que denota que o assessor ou o próprio artista conhecem o site, e isso já adianta o meu trabalho de edição. Por exemplo: é bastante comum eu receber e-mails com “será que rola uma notinha no site sobre isso?” e nós não fazemos notas curtas no Scream & Yell (focamos em entrevistas, reviews, seleção de clipes, entre outras coisas). Tenho absoluto pânico desses e-mails padrão, pois mostra que o assessor não conhece o site. Já há, porém, outros assessores que enviam release já pedindo: “Olha, um clipe para o post semanal que você faz no site”. Ou: “Que tal um ‘três perguntas’ com esse artista?”. É muito importante o assessor conhecer a mídia em que ele quer destacar o cliente dele. Isso acelera o trabalho dele, do artista e do editor do site. Pedir coisas que o site não faz é lixeira de e-mail na certa.

Dá pra dar atenção ao material de músicos do interior do Estado, que não aparecem na grande mídia? O site dá espaço para estes trabalhos? Por quê?
No Mapa de Jornalismo Independente escrito pela Agência Pública, eles definiram o Scream & Yell com perfeição:

“Um site jornalístico sobre cultura pop, com entrevistas, reviews e coberturas de festivais de música, cinema, cerveja. Também produzem e lançam álbuns, fazem podcast e mixtapes e jornalismo musical aprofundado independentemente do apelo do entrevistado: tratando Caetano Veloso, Romulo Fróes e Loomer como iguais, porque todos fazem boa música.”

Então o que nos interessa é… boa música. Lógico, isso é conceitual (boa música é algo para mim e pode ser outra coisa para você), mas partindo desse principio já conseguimos ampliar demasiadamente o leque de atuação. Desta forma, não importa muito de onde é o artista (se de Israel, de Quebec, de Oslo ou de Botucatu), mas sim se ele faz uma música que chama a atenção e se o material chega de uma determinada maneira que se encaixa no site. A gente nunca vai conseguir ouvir tudo, infelizmente, mas o que conseguirmos ouvir e bater a vibe, a gente dá um jeito de destacar.

Analisando a realidade da maioria dos músicos aqui da região Noroeste Paulista, é muito raro alguma banda que tenha um assessor de imprensa. Os próprios músicos ou produtores é que fazem esse trabalho. O que é legal e o que não é legal fazer na hora de fazer contato com um site especializado e enviar material? Por exemplo, mandar e-mails, fazer contato pelo inbox do Facebook… Pode dar alguns exemplos do que considera bom ou ruim neste sentido?
Assessor de imprensa é algo essencial, mas a realiade muitas vezes não permite a um artista ter um assessor. Não vejo nenhum problema no artista fazer esse trabalho, ainda que isso possa tira-lo do foco de fazer música tanto quanto lhe faltará know how pra função. Dentre as coisas ruins posso citar:

1) Fazer contato por Inbox pessoal do Facebook (evito ao máximo responder)
2) Enviar grandes arquivos para o email do site (MP3, fotos imensas e pesadas)
3) Cobrar excessivamente por uma resposta

Pessoalmente, entendo a importância do follow up, mas no Scream & Yell nós não respondemos os e-mails de pauta que recebemos pelo simples motivo de que responder 500 e-mails diários nos tiraria o tempo livre que temos para editar o site, ou seja, essa passaria o dia inteiro respondendo e-mails e não publicaria nada no Scream & Yell. Lemos todos os e-mails e respondemos aqueles que a gente vai tentar realizar algo no site. Enviar três, cinco, dez vezes o mesmo e-mails não vai aumentar a chance de fazer a sua banda aparecer (às vezes, pode funcionar ao contrário), mas sim causar mais lixo virtual na caixa do editor. É muito mais prático você estudar o veiculo para quem você quer mandar o material e ser direto. Dai vão algumas dicas pessoais:

A) E-mails curtos e sem muitas delongas e exageros de marketing (“A banda X lança um disco revolucionário” Zzzzzzz). Seja sucinto: jornalistas não tem tempo para ler grandes e-mails. Faça um texto rápido e, se achar necessário, anexe um release em word ou pdf com mais informações.
B) Faça uma caixa padrão no texto do e-mail com os principais links de redes sociais (e para ouvir o disco. Não envie MP3. Envie um link do Youtube, do Soundcloud, do Bandcamp ou do Spotify. “Ah, mas eu não lancei o disco ainda, quero mandar uma prévia?”. Suba esse arquivo não listado ou com senha no Youtube ou no Vimeo. Não estoure o limite do e-mail do cara, por favor (risos)
C) Selecione uma ou duas imagens de divulgação, com crédito do fotógrafo. Se você está enviando esse release para um site, a imagem não precisa estar em grande definição, ela pode ser tratada e salva especialmente para web. Se for para um veiculo impresso (jornal, revista), a qualidade precisa ser bem melhor, e é recomendável perguntar para o jornalista qual a melhor maneira de enviar essa foto (se anexa, se por webtranfer ou por dropbox, sendo essa última a melhor das alternativas).

Qual a melhor forma de envio de material sobre música? Links por e-mail? Ou CD físico?
Depende de cada veículo. Existem jornalistas que preferem links e existem aqueles que valorizam o material físico. De cara, mande o link. Se o assessor tem uma cota de CDs dedicada para a imprensa, é importante que o jornalista receba esse material, então é só buscar pelo endereço (que pode estar num cadastro tanto quanto ser pedido para o profissional) e enviar. Novamente: atente-se ao veiculo que você está tentando encaixar uma pauta. Isso já irá ajudar em 50% no sucesso da divulgação.

Veja outras entrevistas aqui

agosto 9, 2018   No Comments