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Posts from — outubro 2018

Ouvindo: “Estação Cidade Baixa”, Nobat

“Estação Cidade Baixa” é o terceiro disco de Luan Nobat, lançado originalmente em três EPs, reunidos aqui. No Scream & Yell há um faixa a faixa especial sobre o disco!

outubro 23, 2018   No Comments

Em novembro, Festival Conexão Latina SP

Três frentes, três endereços, um único propósito. O Festival Conexão Latina chega à sua primeira edição trazendo atividades de música, gastronomia e educação, que se realizarão em três espaços de expressão na cena cultural de São Paulo. O objetivo do evento é, assumidamente, imodesto: ser mais uma iniciativa de integração latino-americana pela cultura.

“Somos todos latinos”, frisam Mayra Rizzo e Leonardo Vinhas, produtores e curadores do evento. “E por isso acreditamos que os laços entre nós e os países vizinhos devem ser estreitados”. Na concepção de ambos, a cultura é o melhor meio de realizar essa aproximação, por isso o festival planejou atividades variadas durante seus três dias.

No dia 09 de novembro, sexta-feira, acontece a Jam Eletroacústica, no Lab Mundo Pensante. Ali, todos os músicos que se apresentarão no festival se revezarão em esquema “palco aberto”, tocando juntos de maneira improvisada. Também acontecerá uma oficina de composição de canções, no mesmo local.

O dia 10 de novembro, sábado, traz o formato de “Fiesta Latina”, com shows nacionais e internacionais no Mundo Pensante. Compõem o line-up o argentino Edu Schmidt, o uruguaio Nicolás Molina e a chilena Renata Espoz, além dos brasileiros Yangos (RS), Lila May (SP) e Gabriela Pensanuvem (SP).

Já no dia 11, domingo, o festival se encerra na Casa Japuanga, com a Jam Gastronomusical conduzida por Edu Schmidt. Além de músico, o argentino é chef de cozinha, e improvisará com comida e canções de sua autoria para os presentes, com a possibilidade de interagirem com o músico tanto na parte cancioneira como na culinária.

O evento é uma realização da agência produtora Conexão Latina com o Mundo Pensante, com apoio do fundo ibero-americano para as artes Ibermúsicas, do Projeto Alberto Seabra 1128, da Casa Azul e dos sites culturais Scream & Yell (Brasil) e Zona de Obras (Espanha).

Site oficial: https://www.conexaolatina.org/

Serviço:
Festival Conexão Latina
Todos os eventos têm entrada GRATUITA

Sexta, 09/11: ¡Aguante!
15h às 18h – Oficina de Composição Musical com Edu Schmidt (ARG)
Informações e inscrições pelo e-mail: conexaolatinabrasil@gmail.com

19h – Jam Eletroacústica + Discotecagem Scream & Yell
Local: LAB Mundo Pensante >> R. Treze de Maio, 733 – Bela Vista

Sábado, dia 10/11: ¡Dale!
15h – La Fiesta Latina começa cedo (!) com discotecagem da DJ Gabriela Pensanuvem
16h – Nicolás Molina (Uruguai) + Yangos (RS)
18h – Edu Schmidt (Argentina) + Lila May (SP) + Renata Espoz (Chile)

Además, a tarde será regada com deliciosos drinks típicos para garantir a imersão na ¡Latinidad!
Local: Mundo Pensante >> R. Treze de Maio, 830 – Bela Vista

Domingo, dia 11/11: ¡Disfrútalo!
16h – Jam Gastronomusical
Local: Casa Japuanga // Projeto Alberto Seabra 1128 >> Rua Japuanga, 38 – Alto de Pinheiros

 

outubro 19, 2018   No Comments

Arnaldo Antunes: Isto Não é Um Poema

outubro 18, 2018   No Comments

“Bohemian Rhapsody”, a cinebiografia do Queen

A 20th Century Fox divulgou nova cena do filme “Bohemian Rhapsody”. O trecho mostra uma conversa entre os integrantes do Queen enquanto “We Will Rock You” é criada. Filme estreia em todo Brasil em 1º de novembro!

 

outubro 18, 2018   No Comments

Fique ao lado dos oprimidos, sempre!

“Lavar as mãos no conflito entre poderosos e despossuídos não significa ser neutro, mas colocar-se ao lado dos poderosos.”

Essas palavras de Paulo Freire ficavam penduradas atrás da porta de entrada da Positive Force House. Durante mais de uma década, cada visitante da nossa “comuna punk” era confrontado por esse pôster ao entrar – e aqueles que moravam na casa viram essa frase tantas vezes que o seu significado deve ter sido absorvido por nossa corrente sanguínea. Na minha opinião, ela é talvez a melhor expressão daquilo que a “política punk” deveria ser: ficar ao lado dos oprimidos, para que juntos possamos encontrar o poder. Afinal, a palavra “punk” sempre referiu-se ao oprimido, ao excluído, às pessoas descartáveis, àqueles que foram esquecidos. Aqueles que assumem esse rótulo devem definitivamente tomar partido dessas pessoas, na sua própria comunidade, em qualquer lugar do mundo. Isso também demonstra que ideias como o punk são globais em sua relevância. Assim, estou muito feliz de saber que a história da cena punk de DC significa bastante para tantas pessoas não apenas no Brasil, mas na América Latina como um todo. Claro, eu sei que o Brasil tem a sua própria história no punk, iniciada nos anos 1970, e que diversas vezes incluiu as ideias do straight edge, do riot grrrl, do “faça você mesmo” e ações políticas que também foram absolutamente centrais na comunidade de DC. Ao descrever as palavras de Paulo Freire como palavras “punk”, estou fazendo uma dupla reivindicação. Primeiro, que o punk aprende com todas as outras formas de resistência, absorvendo essas ideias e criando as suas próprias, expressando-as de modo único… e devemos muito a esses precursores. Em segundo lugar, que o espírito e a atitude que poderíamos chamar de “punk” não é uma propriedade exclusiva dos amantes do rock, com piercings, tatuagens ou quaisquer outras características estereotipadas do movimento. Não, “punk” é apenas mais um rótulo para a criatividade, a indignação e a compaixão que têm alimentado cada componente do progresso humano desde tempos imemoriais. Dessa forma, temos que buscar aliados em lugares inesperados, estabelecendo conexões com comunidades diferentes para construirmos um movimento que tenha a força para mudar de fato o nosso mundo, ou seja, para fazer a revolução. Isso significa que, ao mesmo tempo em que pago tributo para tudo aquilo que as bandas brasileiras e a comunidade punk latino-americana já conquistaram (e conquistaram muito), outras vozes punks também me inspiraram – e continuam me inspirando. “Quando dou comida aos pobres, chamam-me de santo. Quando pergunto por que eles são pobres, chamam-me de comunista.” Essas palavras saíram da boca de um bispo brasileiro – Dom Hélder Câmara –, mas como elas poderiam ser mais punk? Ou então a ação direta de movimentos como o MST, lutando no mais puro esquema “faça você mesmo” por necessidades vitais, por direitos humanos? Ou mesmo Leonardo Boff, desafiando toda a estrutura da hierarquia católica para viver de acordo com a sua própria prática revolucionária encontrada no livro Igreja: carisma e poder? Aqueles que estão protestando contra a corrupção ou contra a brutalidade policial não são também “punks” no melhor sentido da palavra? Não deveríamos desafiar um “partido dos trabalhadores” a ficar do lado dos trabalhadores, e não ser governado pelo deus-dinheiro? Ou lutar para ver os assassinos uniformizados de Eduardo de Jesus (e tantos outros como ele) enfrentarem a justiça? Se pararmos para analisar, vamos descobrir que o punk está em todos os lugares, muitas vezes nos mais inesperados, fazendo aliados incomuns – mas essenciais. Isso ainda sugere que a energia e o idealismo que alimentam nossos movimentos do underground também precisam ser deslocados das margens para o centro, para construir um mundo que tenha lugar para todos, no qual todas as pessoas sejam importantes e ninguém seja esquecido. Nós começamos no underground, fazendo tudo o que podemos com aquilo que temos, onde quer que estejamos… mas não paramos por aqui. Esta é uma missão de vida, e o poder do punk é eternamente relevante em todos os momentos, em todos os lugares. Eu já disse antes que o “agora” é sempre mais importante do que o “passado”. Se for assim, eu espero que essa história de garotos-tornando-se-adultos enquanto tentam se manter fiéis aos seus princípios seja o combustível para todos vocês em suas próprias jornadas, em suas próprias aventuras. Que este livro (e todas as diversas esperanças e sonhos que ele contém) seja uma inspiração para você ir além, da sua própria maneira, para fazer aquilo que ainda não foi feito, transformando “o que é” em “o que pode ser”. De todo modo, obrigado por reservar um tempo para ler essas palavras sobre a saga punk de DC – não existem palavras mais importantes nesse mundo para mim. Essa história contém o melhor de muitas vidas, e agora é parte da sua também, se você quiser.

“So I say to the youth right now/don’t sway to the unjust/no matter what they say/ never give in/never give in!” (“Então eu digo para os jovens agora/Não vacile perante os injustos/Não importa o que eles dizem/Nunca desista/Nunca desista!”) – Bad Brains, 1980

Com amor, Mark Andersen. 23 de maio de 2015.

Introdução à edição brasileira de “Dance of Days: duas décadas de punk na capital dos EUA”, de Mark Andersen e Mark Jennis. Leia resenha aqui

outubro 2, 2018   No Comments

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outubro 1, 2018   No Comments