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Posts from — agosto 2017

Scream & Yell Festivais: Coala Festival

Neste sábado em São Paulo acontece mais uma edição do excelente Coala Festival, um festival focado na nova música brasileira que vem crescendo ano a ano, e que em 2017 junta Aíla, Liniker, Emicida, Tulipa, Rincon Sapiencia e Caetano num dia inteiro de shows no Memorial da América Latina! Mais infos aqui.

agosto 11, 2017   No Comments

Download: As Lembranças São Escolhas

10 anos atrás eu tinha menos cabelos brancos, nunca tinha saído da América do Sul, gostava mais de cachaça do que de cerveja. era editor de capa de um grande portal e tinha uma coluna sobre cultura pop chamada Revoluttion (com dois T mesmo) no iG. E foi lá que eu cravei num dia de janeiro de 2007: “Terminal Guadalupe é o futuro do rock nacional”. Se você conheceu o TG, provavelmente sabe o que eu queria dizer quando escrevi sobre o álbum “A Marcha dos Invisíveis”. Se não conhece, bem, é porque o futuro muitas vezes não é como a gente espera (mas sempre há tempo: baixe o disco da Lorena Foi Embora mais os EPs “Delação Premiada” e “O Tempo Vai Me Perdoar” aqui e três discos oficiais do TG aqui).

O Terminal Guadalupe foi uma banda formada pelo músico e jornalista Dary Jr. em Curitiba em 2003, nascida da trilha sonora de um documentário chamado “Burocracia Romântica”. Depois, já com formação de banda, que incluía o guitarrista Allan Yokohama, o baterista Fabiano Ferronato e o baixista Rubens K, vieram “Vc Vai Perder o Chão” (2003), o EP “Delação Premiada” (2005), “A Marcha dos Invisíveis” (2007), os discos ao vivo “Ao Vivo na Mundo Livre FM” e “Como Despontar Para o Anonimato” (2008) e os EPs “O Tempo vai me Perdoar” (2008) e “O Explorador de Telhados” (2010).

A força do Terminal Guadalupe residia no encontro da poesia verborrágica e politizada de Dary com a musicalidade pop rock and roll grunge de Allan, e o encontro destes dois músicos rendeu um número surpreendente de boas canções, que encontraram um público pequeno, mas fiel, até a banda se separar. No álbum que o Scream & Yell lança hoje, “As Lembranças São Escolhas” (download gratuito aqui), Bruno Capelas descreve: “Dary foi o equivalente mais próximo que eu tive de um Renato Russo – um letrista e vocalista versátil, capaz de me fazer xingar o mensalão (escolha o partido, não importa) ou a Igreja Católica e me apaixonar na mesma medida”. É isso.

10 anos depois, “A Marcha dos Invisíveis” continua sendo um grande disco que, inclusive, antecipava boa parte da crise política que colocaria o país pós-golpe (e o mundo) num limbo próximo a um Black Lodge real (David Lynch estava certo sobre a maldade humana). “A bandeira norte-americana em chamas / A mentira tropical na lixeira / A coleção de inverno do tucanato / E as roupas íntimas dos neopetistas”, enumerava Dary na letra da canção que fechava o disco, “Praça de Alimentação”, e simbolizava um raro aceno politizado num mundo pop nacional que estava mais interessado no próprio umbigo. Deu no que deu.

Como observou Bruno Capelas, “espero que este ‘As Lembranças São Escolhas’ tenha o mesmo efeito sobre seus ouvintes do que teve em mim – a vontade de ouvir não só o disco, mas também ir atrás das canções originais e (re)descobrir músicas que ficaram perdidas no tempo”. É bom ouvir essas canções novamente. Entre as 100 músicas que mais ouvi nos últimos 11 anos, segundo computo da minha LastFm, “De Turim a Acapulco” é a 8ª, “El Pueblo No Se Vá” é a 14ª e “O Segundo Passo” é a 80ª (entre mais de 76 mil canções ouvidas). O futuro é o segundo seguinte. O futuro é agora.

agosto 9, 2017   3 Comments

Dicas Scream & Yell: The Commitments

Para quem acompanha o Scream & Yell, essa é uma dica óbvia, pois já escrevi sobre esse filme de Alan Parker diversas vezes (inclusive aqui), mas nunca vou me cansar de indica-la porque, para mim, ele é o filme número 1 para quem quer “entender / saber / descobrir / ter ideia” do que é ter uma banda. Simples assim. Estão ali o vocalista que se acha o cara mais fodão do mundo por estar à frente do grupo, o músico problema que quer seguir seus instintos, as vocalistas sedutoras, o empresário marqueteiro e muito mais. Diversão garantida. E que trilha sonora espetacular!

Mais Dicas Scream & Yell

agosto 8, 2017   No Comments

Matando saudade dos velhos tempos…

Quando fui escrever sobre o sétimo apartamento que morei em São Paulo, acabei recorrendo a posts que eu havia escrito na primeira versão deste blog, uma imitação tosca que me permitia ser um pouco mais pessoal (o que, na verdade, sempre foi a ideia da Calmantes com Champagne, sinceridade quase suicida). E dai me perdi lendo e relendo várias coisas que eu mesmo não lembrava. Bons tempos. E veio a questão: será que eu conseguiria retomar aquela escrita novamente, 10 anos depois? A gente só vai descobrir se tentar, né mesmo. Bora.

Segundas-feiras são sempre cansativas para mim. Apesar dos sábados e domingos costumarem serem intensos, na minha cabeça a segunda-feira é o dia internacional de colocar as coisas em ordem, o que, sempre, me deixa um pouco atrapalhado, ansioso e, consequentemente cansado. No caso de hoje ajuda o fato do Scream & Yell estar baleando bastante desde a quarta passada, quando deu alguma pane no data center do servidor – e isso me angustia ferozmente, até porque há tanta coisa legal para ser publicada.

Ainda assim o dia foi ok. Consegui organizar algumas coisas (incluindo uma lista de CDs e DVDs para venda, juntando coisas que um amigo deixou aqui com coisas minhas que tenho repetida – acredita que comprei o “Bootleg Series 10”, do Bob Dylan, na Second Spin, achando que era o 11? E quando chegou, ao abrir o pacote, veio aquela sensação de “hummm, não era você que eu queria”), publicar uma entrevista com a Dulce Quental (que eu adoro) e uma resenha do Leo sobre o novo disco dos Paralamas.

Essa resenha do Leo me fez ir atrás do disco, e passei a manhã toda ouvindo. Gostei, viu. E acho que já deve ser o segundo disco dos Paralamas neste século que mais ouço, só perdendo para o “Brasil Afora” (que grande canção é “Mormaço”!). Do disco novo gostei muito da versão pesada que eles fizeram para “Medo do Medo”, da Capicua, ainda que eu prefira a versão original – já conhece a obra dessa baita rapper portuguesa? Não? Baixa gratuitamente (e já) o disco “Sereia Louca” no site dela. É incrível! Voltando aos Paralamas, gostei também de “Itaquaquecetuba” e de “Cuando Pase El Temblor”.

Outro disco que rodou bastante aqui hoje, como comprova minha LastFM, foi o novo do Apanhador Só (já baixou?), que está crescendo e crescendo a cada audição. Também ouvi, por cima, o disco do Otto (enquanto inventava de fazer braciola no almoço), e quero ouvir com mais calma. Depois na sequencia vieram os discos novos do Adriano Cintra (download aqui), Trupe Chá de Boldo (download aqui), Picassos Falsos, Camila Honda e Rincon Sapiencia. Ao menos musicalmente o dia rendeu.

A semana promete. Lili está de férias, e vamos tentar conferir a mostra do Henri de Toulouse-Lautrec, no MASP, nesta terça, aproveitando a gratuidade da visita (nesse Brasil pós-golpe afundado na crise, qualquer economia é muito bem-vinda). E ainda tenho que preparar a pauta das gravações do Scream & Yell Vídeos, que devem ocorrer na quarta. Nem sei ainda sobre o que vou falar…

Ainda quero tentar ver Eddie Allen na quinta no Sesc Pompeia, dentro do Jazz na Fábrica, Natália Matos sexta na Casa do Mancha, o festival Coala no sábado e Hermeto no domingo. E, nesse meio tempo, rever “Amor à Flor da Pele”, do Wong Kar Wai, para escrever um segundo post com três filmes dele, agora focando nessa trilogia da qual ainda fazem parte “Dias Selvagens” e “2046” (aqui o primeiro post); e também “Match Point”, do Woody Allen, para a filmografia comentada dele que estou quase terminando (já foram 48, faltam “apenas” 15)…

Que a sinusite vá embora e que a força esteja conosco (e traga freelas!).

Ps. A cerveja do dia foi a neozelandesa 8 Wired Super Conductor Double IPA, mais uma boa replicação de estilo por parte dos caras, mas sem nenhuma novidade. Eu estava tão curioso para beber as 8 Wired e, seis cervejas depois, posso dizer que estou meio decepcionado com uma série de boas cervejas, mas com pouca personalidade. Tem mais uma ainda na geladeira… quem sabe.

agosto 8, 2017   No Comments

O sétimo ap que morei em São Paulo

Rememorando: Da Cardeal Arcoverde fui para a Teodoro Sampaio, de lá para a Rua Rocha, dai para a Antônio Carlos e depois para uma esquina da Rua Rosa e Silva, pertinho do Minhocão, e então para a Dr. Vila Nova, na esquina do Sesc Consolação, tudo isso em três anos de morador de São Paulo. Esse último endereço, um quitinete de menos de 40 metros, foi meu reino durante dois anos, e fui bem feliz ali. Mas eu queria um lugar maior, um apartamento “apartamento” mesmo. Meu chefe no trabalho não se conformava de eu não ter geladeira e muito menos fogão (só uma TV 29 polegadas, uma cama de casal, som e uns 10 mil CDs), e passei alguns meses olhando quitinetes maiores, mas acabei dando uma tremenda sorte ao descobrir que o apartamento ao lado do Bar do Zé, na Rua Maria Antonia, e a menos de 50 metros do meu, tinha sido colocado para alugar. Eu vi o cara colocando a placa de “aluga-se” e na hora liguei para a imobiliária. O apartamento estava um bagaço, mas tinha potencial. Acertei com a dona (no mesmo esquema de depósito de três alugueis) que iria repinta-lo, quebrar as paredes para colocar uma nova fiação elétrica e lixar os tacos. Ela topou assumir 60% dos gastos, que seriam abatidos nos alugueis, e lá fui eu. A primeira vez em que entrei nele vazio, reformado, me apaixonei. Havia um corredor na entrada, uma boa sala octagonal (sério!), uma cozinha pequena, mas funcional, lavanderia, um quarto enorme e um banheiro (com banheira). O aluguel seria só uns 30% mais caro que a quitinete anterior (acho que nem passava de R$ 500 em 2005) e, então, parti para montar um apartamento de homem solteiro decente, com sofá cor de laranja, pufes, guarda-roupa, fogão e geladeira. A boa vibe do apartamento em frente veio junto, e posso dizer que fui muito feliz na Rua Maria Antonia (virei freguês do Bar do Zé, daqueles que ficam no balcão papeando com os garçons com o mesmo copo de cerveja enquanto observava o movimento da rua, agitada por estudantes) – vale lembrar que o Bar do Zé é o bar que a galera dos festivais (Chico, Paulinho da Viola, Tom Zé e turma toda) frequentava no período do evento. Me mudei para esse apartamento em fevereiro de 2005 e fiquei lá até o meio de 2007, quando juntei os trapos com a Lili e fomos morar juntos na Rua Bela Cintra. Mas isso é assunto para um outro post…

Os apartamentos anteriores

agosto 8, 2017   No Comments

Scream & Yell Discos: Jorge Mautner

O tema de nosso programa número 22 é Jorge Mautner, que teve sua carreira nos anos 80 reunida em um box imperdível do selo Discobertas!

agosto 7, 2017   No Comments

Cinco fotos: Jardim Botânico SP

Para visitação, informações aqui

Veja mais imagens no link “cinco fotos” (aqui)

agosto 7, 2017   No Comments

Scream & Yell Discos: Sete vinis

Para o Scream & Yell Discos 21 optei por selecionar sete vinis (na verdade, oito) que eu queria falar há muito tempo, e não conseguia encaixar uma pauta, material de gente bacana que acredita na cena independente, no vinil e, sobretudo, no poder da música. Assista acima!

agosto 5, 2017   No Comments

Cervejas de San Diego chegam ao Brasil

Cervejas badaladas de três fábricas renomadas de San Diego, nos Estados Unidos, chegaram ao Brasil nesta semana em container importado pela distribuidora Buena Beer: a Alpine Beer Co, a Green Flash Brewing e a Stone Brewing que, juntas, somam mais de 25 rótulos diferentes entre garrafas, latas e chope chegando ao Brasil agora, sendo que destes cerca de 15 são completamente inéditos no país.

A Alpine Beer Co, que produz suas cervejas desde 2013 na fábrica da Green Flash Brewing, já havia estreado no Brasil em janeiro deste ano, e agora retorna com quatro rótulos diferentes: Hoppy Birthday (uma Session IPA leve e refrescante produzida com seis lúpulos), Duet (uma West Coast IPA com Simcoe e Amarillo) e as inéditas Windows Up (uma American IPA com Citra e Mosaic) e, minha favorita, Willy Vanilly, uma Wheat Ale com baunilha! No Empório Alto de Pinheiros, todas estão na casa dos R$ 34.

A Green Flash já é conhecida dos brasileiros – a primeira vez que a Buena Beer os trouxe foi em 2013! Nesse container vieram quatro rótulos de reposição: Jibe (Session IPA leve produzida com os lúpulos Warrior, Chinook e Cascade), Soul Style IPA (mais pegada com 7.5% de álcool, 75 IBUs e os lúpulos Cascade, Simcoe e Citra), a minha favorita Tangerine Soul Style (Citra e Cascade mais raspas de tangerina) e uma das estrelas da casa, a potente West Coast Double IPA (com Simcoe, Columbus, Centennial, Citra e Cascade).

Já a Stone é responsável pelas maiores novidades do container: Stone IPA, Stone Go To IPA e a incrível Arrogant Bastard Ale chegam agora em lata (a Arrogant em latão de 473 ml por R$ 36 no EAP). Em lata também surgem as novidades, como a Ripper (R$ 27), uma APA com os lúpulos Galaxy e Cascade, e a Ghost Hammer (R$ 32), uma IPA deliciosa que me surpreendeu por utilizar um novo lúpulo, o Loral, que agora aparece denominado (até o ano passado ele era conhecido pelo código HBC 291, que, inclusive, foi usado na Duvel Tripel Hop 2016).

Em garrafa de 355 ml houve reposição da Delicious IPA e duas novidades incríveis: a chegada da Mocha IPA (R$ 47), uma Double IPA com adição de café e cacau, e da Ruination Double IPA 2.0 (R$ 38), tão sensacional que eu já havia trazido uma na mala de Nova York ano passado – na mesma viagem que a provei numa versão envelhecida em barris de carvalho americano. Duas chegam em chope pela primeira vez: Stone Arrogant Bastard Aged in Bourbon Barrels e Stone Tangerine Express (feita com laranja e abacaxi).

Da linha premium da Stone, uma série de novidades poderosas (todas na quantia de 60 garrafas para todo o país): Stone Double Arrogant Bastard In The Rye (R$ 305 a garrafa de 500 ml), de 13.5% de álcool envelhecida em velhos barris de Templeton Rye Whiskey (uísque de centeio) além de duas versões da Stone Double Arrogant Bastard Southern Charred, a 2014 e a 2015 (R$ 305 também), envelhecidas em velhos barris de Kentucky Bourbon. Há, ainda, seis edições safradas da Double Bastard (2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016), que no EAP só é vendida num kit com as seis garrafas (650 ml cada) ao preço de R$ 800.

De todo o pacote me surpreenderam bastante (e recomendo) a Alpine Willy Vanilly (baunilha bem presente) e a Green Flash Tangerine Soul Style. Da Stone, até brinquei no Instagram: a Mocha IPA é tão gostosa que pode parar “um caminhão pipa na porta de casa, please”. O mesmo digo para a Ghost Hammer (quero ir atrás de mais cervejas com Loral, me trouxe algo de anis) e para a Ruination Double IPA 2.0 (até já havia escrito sobre ela aqui). As Double Arrogant Bastard são espetaculares, e indicadas pra confraria (melhor dividir a pancada de álcool e grana).

Leia também
– Top 1001 Cervejas, por Marcelo Costa (aqui)
– Leia sobre outras cervejas (aqui)

 

agosto 4, 2017   No Comments

Visitando a Goose Island São Paulo

Maior brewpub da capital, aberta no final de 2016 no Largo da Batata, em São Paulo, a Goose Island Brewhouse inaugurou alguns meses depois a parte superior da casa, com uma vista belíssima do largo, e segue firmando-se como uma alternativa interessante tanto para novatos no assunto cerveja artesanal quanto para conhecedores do assunto, e ainda tem o acréscimo de ter um cardápio interessante de petiscos, sobremesas e lanches.

Fundada em 1998 em Chicago, a Goose se tornou famosa entre os cervejeiros por um dos mais maravilhosos líquidos engarrafados, a Bourbon County Brand Stout (Top 5 no ranking pessoal de 1001 cervejas deste que vos escreve), mas eles tem outras belezinhas como a linha Saison (a Sofie é uma delícia) e as sensacionais Sours Sisters (Halia, Juliet, Gillian e Lolita), todas disponíveis em garrafas no brewpub.

Porém, o que chama a atenção são as 30 torneiras disponíveis nos dois andares do prédio, e a liberdade que o mestre cervejeiro da casa, Guilherme Hoffmann, tem para criar e abastecer o brewpub. Todas as cervejas oferecidas nas torneiras da casa são produzidas no próprio local, incluindo as receitas originais da Goose Island tanto quanto as criações do mestre cervejeiro, como a APA Yellow Line (em homenagem a linha amarela do metrô, que passa ali ao lado).

Nesta semana, a Goose São Paulo convidou jornalistas para conhecerem o novo lançamento da série Limited Release da casa, uma Sour Sister que teve como base a Yellow Line APA, mas foi maturada em quatro velhos barris que antes haviam maturado cachaça. Cada um destes barris recebeu adição de uma fruta diferente (maracujá, manga, caqui e laranja), e o resultado, posteriormente blendado, levou o nome de Feather In the Foot.

Essa série se chama Limited Release porque são cervejas realmente limitadas, e no caso da Feather In The Foot, Guilherme produziu apenas 600 litros, e quando acabar, acabou. Vendida ao preço de R$ 24 (280 ml), a Goose Island Feather In The Foot é uma Sour deliciosa e bastante refrescante, com as quatro frutas acrescentando leveza ao estilo arisco da cerveja. Para harmonizar, a Brewhouse sugeriu o hambúrguer de pato (R$ 36), e combinou muito bem.

Para fechar a noite, sobremesa: bolo de pão de mel feito com cerveja Honkers Ale e coberto com calda de chocolate e sorvete de baunilha (R$ 20) mais torta de maças com massa crocante e sorvete sabor cerveja (R$ 14). Os dois pratos surgiram harmonizados com a sensacional Lolita, uma sour que recebe adição de framboesas frescas e é envelhecida em barris que antes maturaram vinho (qualquer uma das Sour Sisters: R$ 95 a garrafa de 750m ml).

Uma dica bacana para quem não conhece o processo de produção de cervejas é que a Goose Island Brewhouse São Paulo está promovendo dois tours noturnos (um às 20h, outro às 22h) para que o público tenha uma pequena noção do processo. Geralmente, o gerente pergunta de mesa em mesa quem quer fazer o tour, mas, caso você tenha interesse, vale avisar a atendente assim que você chegar ao pub, ok. E também não esquece de pegar o seu Brews (está no número 2, jornal sobre a região do Largo da Batata produzido em parceria com o pub.

Goose Island Brewhouse
R. Baltazar Carrasco, 191, Pinheiros.
Horário de funcionamento: 18h/1h (sáb., 12h/1h; dom., 12h/22h; fecha seg.)

agosto 3, 2017   No Comments