Random header image... Refresh for more!

Strange Things e… Xuxa

agosto 4, 2016   No Comments

Sandie Shaw, Smiths, Llyod Cole e Jesus

Veja também: Jesus and Mary Chain: quatro mixtapes (aqui)

agosto 4, 2016   No Comments

Sesc Pompeia: Jazz na Fábrica 2016

jazz1

Informações sobre datas e ingressos à venda aqui

Textos por Marcelo Costa

WALLACE RONEY (EUA) – 11, 12 e 13/08
Nascido na Filadélfia em 1960, Wallace Roney é um trompetista associado ao hard bop e pós-bop. Único pupilo que Miles Davis teve, estudando com o mestre de 1985 até seu falecimento, em 1991, também teve aulas com Clark Terry e Dizzy Gillespie e, como líder, gravou com Ron Carter, Kenny Garrett e Chick Corea. Neste show, apresenta-se em formato de quinteto com Lenny White (bateria), Rashaan Carter (contrabaixo), Victor Gould (piano) e Benjamin Solomon (saxofone).

JAKOB BRO E DANIEL JOBIM (DIN/BRA) – 12/08
PHRONESIS (DIN/GBR) – 12/08

Após quatro elogiadas turnês com seu trio pelo Brasil, o guitarrista dinamarquês Jakob Bro retorna ao país para um show em homenagem à obra do maestro Antônio Carlos Jobim em duo com seu neto, o pianista e compositor Daniel Jobim. Na mesma noite no teatro, o vigoroso trio de jazz Phronesis, formado em 2005 pelo contrabaixista dinamarquês Jasper Høiby com o pianista britânico Ivo Neame e o baterista norueguês Anton Eger, mostra o show de seu novo disco, Parallax, lançado em abril deste ano.

LETIERES LEITE E ORKESTRA RUMPILEZZ (BRA) 13 e 14/08
Criada em 2006 em Salvador pelo instrumentista Letieres Leite, a Orkestra Rumpilezz é uma big band instrumental de percussão e sopros que exercita suas raízes rítmicas afro-baianas através da harmonia do jazz. A sonoridade do grupo une referências históricas e musicais de grandes agremiações percussivas como Ilê Aiyê e Olodum, a forte influência dos sambas de roda do Recôncavo e o culto sagrado afro-baiano do Candomblé numa roupagem harmônica moderna e instigante. Nesta apresentação, a banda lança o disco A Saga Travessia (Selo Sesc), aprofundando sua pesquisa de ritmos.

LONESOME DUO (BRA) – 14/08
TIGRES TRISTES (BRA) – 14/08

Formada pelos paulistanos Luiz Masi e Rennan Martens, a Lonesome Duo apresenta um repertório de canções autorais que exibem influência do folk, do blues norte-americano, da música cigana, do gospel e das performances de artistas de rua. De Ourinhos, interior de São Paulo, a Tigres Tristes, projeto capitaneado por Flávio Nunes e Bruno Panichi, recria o Jazz Manouche, também conhecido como Gypsy Jazz ou jazz cigano, estilo peculiar que sacudiu a boemia de Paris na década de 1930.

ESTER RADA (ISRAEL) – 18/08
Nascida em 1985 em Kiryat Arba, um assentamento nas montanhas da Judéia, Ester Rada promove “uma combinação graciosa de jazz etíope, funk urbano, neo-soul e r&b”, sonoridade que rendeu uma indicação ao EMA Awards, da MTV europeia, em 2014. Devota de Nina Simone, Ella Fitzgerald, Aretha Franklin, Eryka Badu e Lauryn Hill, Ester Rada se apresenta acompanhada de Daniel Sapir (baixo e guitarra), Noam Havkin (teclados), Gal Dahan (saxofone) e Dan Mayo (bateria).

DONNY MCCASLIN QUARTET (EUA) – 18 e 19/08
O saxofonista californiano Donny McCaslin integrou a banda Steps Ahead e as orquestras de Gil Evans e Maria Schneider tendo sido indicado três vezes ao Grammy na categoria Melhor Improvisação Solo de Jazz (2004, 2013 e 2015). Em 2015, gravou Blackstar, último álbum de David Bowie, ao lado de Jason Lindner (teclados e piano), Tim Lefebvre (contrabaixo) e Mark Guiliana (bateria), quarteto eletroacústico que virá ao Brasil demostrar sua fonte dançante de improvisos e grooves.

MATTHEW SHIPP (EUA) – 19/08
Desde 1988, quando debutou com Sonic Explorations, o pianista norte-americano Matthew Shipp já soma mais de 50 álbuns como bandleader e co-leader em formações diversas (solo, duo, trio, quarteto), sem contar seus 19 discos com o brasileiro Ivo Perelman e outros 19 no quarteto comandado por David S. Ware. Segundo o jornal britânico The Guardian, Matthew Shipp, ainda hoje, “está pensando fora da caixa” e segue na busca por manter as crenças básicas do free jazz.

MICHAEL BLAKE (CAN) – 20 e 21/08
Nascido em Montreal em 1964, o saxofonista canadense de pós-bop e modern jazz Michael Blake partiu ainda jovem para tentar a sorte em Nova York, cidade que foi sua casa por mais de 25 anos e o viu colaborar com uma variedade de artistas – de Chubby Checker a Jack McDuff – até se juntar ao grupo Lounge Lizards, nos anos 90. Sua estreia solo, Kingdom of Champa (1997), foi produzida pelo lendário Teo Macero e recebeu muitos elogios por parte da crítica.

ROBERT GLASPER (EUA) – 20 e 21/08
TÁSSIA REIS E MENTAL ABSTRATO (BRA) – 20 e 21/08

O texano Robert Glasper é um pianista de jazz que dialoga com o hip hop, o soul e o r&b. Dono de dois Grammy (Melhor Álbum R&B em 2012 e Melhor Performance Tradicional R&B em 2015), Glasper lançou Covered em 2015 pela Blue Note, álbum com canções de Kendrick Lamar, Joni Mitchell e Radiohead. Na mesma noite, o teatro recebe a rapper paulista Tássia Reis, que estrutura seu trabalho no diálogo do hip hop com o r&b, o jazz e a MPB, como demonstra seu EP de 2014. Aqui ela surge acompanhada pela renomada Banda Mental Abstrato.

CADILLACS JAZZ BAND (BRA) – 21/08
ZARABANDA JAZZ (BRA) – 21/08

Formada em 2014, a Cadillacs Jazz Band tem como meta tocar clássicos do rock´n roll como se fossem jazz. No repertório de mais de 60 músicas há desde Rolling Stones até Artic Monkeys passando pelo punk, metal, classic rock e 90´s. Surgida em 2011, a Zarabanda Jazz é um octeto cuja sonoridade vai do jazz tradicional ao samba, passando pelo funk, blues, bolero e até a salsa num repertório que recria clássicos como “Georgia On My Mind”, “Feel Like Making Love” e “A Night In Tunisia”.

OMER AVITAL (ISRAEL) – 25/08
Nascido em Givatayim, Israel, em 1971, o contrabaixista Omer Avital mudou-se para Nova York nos anos 90, e tocou com Roy Haynes, Jimmy Cobb, Nat Adderley e Kenny Garrett, entre outros, criando uma sólida carreira que conta com 10 discos como bandleader (em que une ao jazz influências do Oriente Médio) e mais de 30 como sideman. Para este show no Brasil, Omer virá acompanhado de Asaf Yuria (sax tenor e soprano), Ofri Nehemya (bateria), Alexander Levin (Sax Tenor) e Eden Ladin (piano).

PÁJARO DE FUEGO (ARG) – 25/08
Liderado por Esteban Sehinkman (sintetizador), músico argentino que estudou composição e piano na Berklee College of Music, o Pájaro de Fuego propõe uma fusão do jazz com a música eletrônica e o rock instrumental numa formação que conta com Matías Méndez (contrabaixo), Daniel “Pipi” Piazzolla (bateria), Nicolás Sorín (voz e sintetizador) e Sebastian Lans (guitarra). Lançado em 2015, o álbum La Rueda de La Fortuna ganhou o Prêmio Gardel na categoria Instrumental Fusión World Music.

LINA NYBERG (SUE) – 26/08
Nascida em Estocolmo em 1970, a cantora sueca Lina Nyberg construiu uma carreira elogiada que já soma 17 discos, entre eles Brasilien (2001) e Brasil Big Bom (2007), com canções de Edu Lobo, Djavan e Caetano. No recente álbum duplo Aerials (2016), ela tem o suporte de um quarteto de cordas num disco; no outro, canta “Fly Me To The Moon” e “Tico-Tico no Fubá” numa capela junto ao trio que vem ao Brasil: David Stackenäs (guitarra), Josef Kallerdahl (contrabaixo) e Peter Danemo (bateria).

CHEICK TIDIANE SECK (MALI) – 26 e 27/08
Nascido em Segu, Mali, em 1953, o pianista, compositor e arranjador Cheick Tidiane é um dos artistas mais importantes do cenário musical da África contemporânea, tendo colaborado com Salif Keita, Fela Kuti, Hank Jones, Youssou N’Dour, Santana, Manu Chao e o projeto Rocket Juice & The Moon (Damon Albarn, Flea e Tony Allen). Vivendo em Paris desde os anos 80, Cheick Tidiane investe, em seus trabalhos solo, numa sonoridade que mescla jazz africano, reggae, hip hop e pop francês.

NIK BÄRTSCH (SUI) – 27/08
Pianista suíço, Nik Bärtsch começou seus estudos influenciado pela música de Chick Corea. Na Universidade de Zurique, conheceu o trabalho de John Cage e Steve Reich, que lhe inspirou para os projetos que viria a ter no futuro, primeiro com o Mobile, depois com o Ronin, quarteto de jazz, funk e rock acústico (ou “zen-funk”, com ele próprio define) que ele trará ao Brasil e que ainda conta com Sha (clarone / clarinete baixo), Kaspar Rast (bateria) e Thomy Jordi (baixo elétrico).

KUBATA (BRA) – 28/08
WIS (BRA) – 28/08

Banda instrumental formada em Santo André em 2012, a Kubata é um septeto que utiliza o ritmo afrobeat como base para experimentos com psicodelia, minimalismo e noise. Em junho de 2016 lançaram seu primeiro álbum, Zen Tepi. Já a What is Soul, ou simplesmente WiS, é uma banda instrumental que nasceu da união de músicos com diferentes formações e influências musicais que tinham um ponto em comum: a paixão pelo soul funk instrumental dos anos 60 e 70.

Informações sobre datas e ingressos à venda aqui

agosto 4, 2016   No Comments