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O dom de perder coisas…

Perdi minha câmera hoje. Uma das três que eu trouxe, a única semiprofissional, que eu tinha, pela primeira vez, escolhido para ser a câmera oficial da viagem. Sou reincidente em perder câmera e coisas em Londres. Ano passado deixei um pacote com um aplicativo da Apple que eu havia comprado para um amigo no vagão do metrô daqui. Era uma vez. Anos atrás, após sair do show do Television com a namorada, esqueci uma câmera num taxi coisas. A vida é feita de perdas (algumas idiotas), e ela me lembra constantemente disso.

Estou imensamente chateado porque eu estava começando a gostar de fotografar com a Rebel XTI, a câmera anterior da Lili, antes dela começar a usar a megaprofissional Canon 5D. Comecei a usar a XTI para testar, e logo as outras duas powershots ficaram de lado. Quando comecei a fotografar a viagem em Londres (aqui e aqui) pensei que, neste momento bastante particular que estou vivendo, não queria escrever sobre a viagem, mas mostrar olhares. Queria ficar quietinho, mudo, e deixar as imagens falarem por si.

Ainda não desisti disso. Apesar de estar em uma viagem econômica que está apenas começando (sabe-se lá como será a minha vida a partir de julho), o que explica ter entrado na Rough Trade, na Sister Ray e na HMV e não ter saído com as mãos abanando (e tinha muita coisa que eu queria, principalmente vinil), estou cogitando procurar uma Rebel XTI usada em Berlim, e continuar a saga. Vamos ver. Tanto quanto a câmera, sinto pelas fotos de hoje, algumas imagens bem bacanas (modéstia as favas) na Rough Trade e em Abbey Road.

Fora isso, Londres está linda. Linda. Sol e um pouco de vento, e uma garoa que nem vale ser citada porque, talvez, você a remeta ao tempo péssimo que baixa na cidade nos outros 10 meses do ano. Junho e julho, no entanto, é isso: uma cidade linda, viva e repleta de coisas para fazer. O domingo, no entanto, deverá ser corrido. Ainda preciso arrumar a mala e pegar algumas infos de como chegar de trem em Gatwick, donde parto para Berlim às 6 da manhã da segunda-feira. E beber com alguns amigos queridos. A vida segue…

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