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Ouvindo histórias do Bituca

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Foto: Marcelo Costa

Milton Nascimento faz show hoje no HSBC em São Paulo, e na quarta-feira se reuniu com alguns jornalistas para falar sobre essa apresentação especial, patrocinada via edital da Natura Musical, que festeja 50 anos de carreira (70 anos de idade e 40 anos do grande álbum do “Clube da Esquina”), e contar muitas histórias. Levei um baile do gravador do novo celular, que não gravou nada, mas Milton também não contou novidades, o que não quer dizer que os 40 minutos de bate papo foram desperdiçados.

Bituca contou algumas histórias que vem repetindo nos últimos anos, mas que ainda assim são deliciosas. Rendeu novamente homenagem para Francois Truffaut (“Compus minha primeira música após assistir “Jules e Jim” no cinema”), para Elis Regina (“Sempre mostrava minhas músicas novas primeiro pra ela”), para Miles Davis (“Não é que ele não gostasse de mim, era só ciúmes por eu ter gravado com Wayne Shorter”) e, claro, para o Clube da Esquina (“Quando Lô Borges pediu uma caipirinha eu percebi que ele não era mais criança”).

A verdade pessoal é que nunca dei muita bola para Milton Nascimento. Na estante tenho apenas o álbum do “Clube da Esquina”, e em vinil tenho mais dois ou três títulos. E só. Em um momento que 20 álbuns de sua discografia chegam ás bancas via Abril Coleções contando boa parte de sua história, e que a turnê comemorativa de 50 anos irá virar DVD, talvez seja oportuno lançar luz sobre esse boa praça que saiu de Minas para conquistar o mundo (levando consigo vários amigos) tocando suas próprias canções. Farei isso.

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Foto: Marcelo Costa

Leia também:
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