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A polêmica Torre Agbar, de Jean Nouvel

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Foto: Wikipedia

Faltando menos de um mês para nossa viagem para a Europa (a minha terceira e a segunda de Lili), já compramos todos os vôos internos (vamos voar de Easyjet, Vueling e Aegean) e reservamos praticamente todos os hotéis da viagem, só faltando agora a noite que vamos passar em Roma (para ver o Wilco) e as três noites que vamos dormir na Ilha de Wight.

Ao contrário dos dois anos anteriores, em que ficamos em vários hostels, dessa vez optamos por hotéis da rede Íbis/Novotel. Como vou levar uma netbook dessa vez, o lance do wi-fi gratuito me soou bastante oportuno. Assim, acho que vou acabar aproveitando mais as cidades, e escrever quando estiver no hotel, descansando. Mas também alugamos hostels (via Hostelworld), na Grécia e em Istambul.

Fiquei feliz por ter rolado de ficar no Novotel, em Barcelona, por vários motivos. O primeiro, óbvio, é porque ele fica muito perto de onde vai acontecer o Primavera Sound (e chegar “em casa” rápido após um dia de festival não tem preço). Segundo porque o preço foi bem próximo ao que pagamos ano passado, cerca de 35 euros por pessoa. E terceiro porque vamos ficar exatamente ao lado da Torre Agbar, de Jean Nouvel.

Jean Nouvel, 66 anos, é um dos grandes arquitetos vivos da França (e do mundo), tendo sido formado pela Ecole des Beaux-Arts em Paris e membro fundador da Mars 1976 e do Syndicat de l’Architecture. Ganhou o Prémio Pritzker, chamado de o Nobel da Arquitetura, em 2008 (os brasileiros Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha foram agraciados em 1988 e 2006, respectivamente).

Entre suas grande obras está a Fundação Cartier, o Museu do Quai Branly e o Instituto do Mundo Árabe, os três em Paris (visitamos o último no ano passado. Veja aqui, aqui e aqui), o belíssimo Gasometer, em Viena, o estranho hotel Zlatý Andel, em Praga, e a polêmica Torre Agbar, em Barcelona. Polêmica por seu um membro fálico rasgando os céus da cidade catalã.

Em uma cidade de construções baixas como Barcelona, principalmente no centro antigo, a Torre Agbar pode ser vista de vários lugares, o que incomodou muitos barceloneses. Eleva-se a cerca de 142 metros de altura e pode ser vista de dentro das torres do Templo Expiatório da Sagrada Família, de Gaudi. Fotografei aqui e aqui. E no plano geral da cidade, que fiz do Parq Guel, não é tão difícil encontrá-la. Procure aqui.

Passei pela Torre Agbar em 2008 (fiz esse clique que não ficou bom), quando fui tentar ver Tom Waits, no Parq Del Fórum. Desci de ônibus em frente a ela, olhei, e não entendi muito bem porque um francês foi plantar um enorme membro ereto na cidade de Gaudi. Não é a toa que a Torre Agbar é quase uma personagem do filme “Confissões de uma Ninfomaníaca”. O prédio é visto da janela do quarto da moça pelo menos dez vezes durante a película. Curioso e polêmico.

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Dentro da Sagrada Familia, de Gaudi. Foto: Mac

Leia também:
– A programação por dia do Primavera Sound 2010 (aqui)
– Joan Miró, Mies van der Rohe e Parq Güell (aqui)
– “Sou completamente apaixonado por Barcelona” (aqui)
– Uma foto minha de Barcelona no Guia Schmap (aqui)
– Casa Milà, Parque Güell e adeus Barcelona (aqui)
– Antoni Gaudi, Tom Waits e Barri Gotic (aqui)

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