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A capital do Brasil é…

Coisas surreais da viagem:

7) Fomos pra balada (em Glasgow) ontem, numa rua bacana cheia de pubs. Segundo o tablóide The Skinny, Chris Geddes (Belle and Sebastian) iria discotecar no Brel. Fomos conferir, bebemos bastante (ahhhhh, Leffe), e nada de discotecagem. Saímos antes do mêtro fechar (alias, o mêtro de Glasgow parece um ferrorama de brinquedo) e fomos para o Nice’in Sleazy para passarmos o resto da noite bebendo ao lado de 3/4 do Teenage Fanclub (Gerard Love sorriu pra Ju).

6) No hostel de Glasgow, puxei conversa com um carinha inglês – com cara de nerd e não mais que vinte anos – no quarto. Ele também vai ao T In The Park, pois é “big fan” do R.E.M., mas tem outros planos para os outros dias: “Vou fazer um tour de golfe pelas highlands”!!!!!

5) Na entrada na Escócia, um senhor grisalho me recebeu na imigração: “O senhor veio fazer o que aqui?”, ele perguntou. “Vim ao T In The Park”, respondi. “Ahhhh, T In The Paaaaaaaark”, comentou com sotaque carregado, e emendou: “Fica até quando?” E eu: “Segunda, quando vou para a Espanha”. “E você vai fazer o que na Espanha?”, ele perguntou. “Vou para o festival de Benicàssim”. Ele ignorou a minha resposta e mandou: “E Portugal, você não vai? Lá eles falam português”…

4) Renata volta do toilete da balada e conta: “No banheiro das meninas tem maquina para fazer chapinha”!!!!!

3) No Rock Werchter, na Bélgica: vento forte, eu com a camisa fechada até o último botão. Uma belga questiona: “Porque isso?”. E eu: “Está frio!!!!” E ela me olha com uma cara de quem ouviu um palavrão. Emendo: “Sou brasileiro. Lá é muuuito quente!!!!”. Então parece que caiu a ficha. Ela sorri e diz: “Ok, ok”.

2) Conversando com uns moleques suecos no albergue de Berlim: “Você mora onde no Brasil?” E eu: “São Paulo”. Outro pergunta: “É a capital do país?”. Respondo que não, e, antes de eu continuar, outro comenta: “A capital não é aquela cidade que tem a estátua do homem com os bracos abertos – e gesticula imitando o Cristo Redentor”.  Sorrio e respondo que a capital não também não é o Rio de Janeiro, mas sim Brasilia. Os trés olham um para o outro, incrédulos. Ainda tento um gancho: “Vocês já ouviram falar de Oscar Niemeyer?”. Não. Na Suécia eles não sabem qual é a capital do Brasil e nem quem é o Oscar….

1) Bebendo no Nicos, em Glasgow, um cara mais velho (aparentando uns 45 anos) senta em uma das cadeiras de nossa mesa, percebe que eu, Ju e Renata não estamos falando a língua local, e puxa papo: “Vocês são de onde?”. E nos: “Brasil”. Ele olha estupefato e sai com o seguinte comentário: “Mas vocês não tem aqueles negócios que aumentam os  lábios e não sei o que”. A gente olha um pro outro e a Renata com uma cara de “o que esse escocês ta falando?”. E eu: “Renata, ele está surpreso de não sermos índios”…

Leia também:
– Diários de viagem: Europa 2008 (aqui), 2009 (aqui), 2010 (aqui), 2011 (aqui) e 2012 (aqui) / Estados Unidos 2011 (aqui)

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